DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

domingo, 27 de março de 2011

Sou apartidária

Um texto muito curioso retirado do politicamente insuspeito blogue feminino "a pipoca mais doce".

"Sou apartidária

Serve a afirmação acima para justificar o que vem de seguida e para me pouparem a frases feitas, do género “só dizes isso porque és de direita” ou “só dizes isso porque és de esquerda”, ou ainda um “tu queres é tacho”.

Desde que voto, o meu espectro eleitoral já foi do PSD ao PC.

Mais do que votar em partidos, voto em pessoas, em características, em personalidades.

Inocente?

Talvez, mas cada tem um o seu critério de votação e este é o meu.
Não sinto devoção para com nenhum partido, não acho que só por ser PS ou PSD então é brilhante, não tenho paixão por um partido como tenho por um clube.

E ainda bem, que paixão e política são coisas que não combinam.

Ontem assisti com alguma incredulidade ao discurso de vitimização do PS.

Desde o Kalimero que não via alguém a sentir-se tão injustiçado com a vida.

Cheirou-me a chantagem da grossa, que é coisa que me dá enjoos tão violentos como os que as grávidas devem sentir.

Para o Engº Sócrates e para o PS em geral, agora é que a crise vai começar.

Agora é que o caldo entornou de vez. Agora é que o País vai por água abaixo.

E a culpa é de quem?

Da oposição, claro, esses malandros que lhes tiraram o brinquedo das mãos (e por brinquedo leia-se o poder).

A palavra que mais ouvi ontem foi "responsabilidade".

Mas uma responsabilidade que se sacode para cima dos outros, em vez de se assumir como nossa.

Agora é que a crise vai começar?

Mas, esperem lá, não estávamos já em crise?

Ou tudo correu bem nos últimos anos de governação PS?

Só ontem, depois do chumbo do PEC no Hemiciclo, é que o país entrou em crise?

Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares, dizia em entrevista à TSF (com um tom que parecia que ia começar a distribuir tabefes a qualquer altura), que a crise era "totalmente responsabilidade da decisão da oposição em vetar o PEC".

Oi? Perdão?

É que eu ia jurar que já há uns meses (anos?) que andávamos a ouvir falar de crise.

E da possível entrada do FMI.

E das taxas de rating.

E do endividamento.

E dos cortes em tudo e mais alguma coisa.

E por isto tudo, ninguém se responsabiliza?

Quantos mais PECs era suposto a oposição aceitar para evitar o inevitável?

Põe-se o ónus da culpa nos outros, para não termos de dizer que a culpa também é nossa, numa atitude completamente autista.

Senti que me estavam a deitar areia para os olhos, a tratar por estúpida:

"Atenção, portugueses, que a culpa não é nossa que temos estado a governar o País nos últimos seis anos.

Não!

O País vai começar a afundar-se e a culpa é destes senhores da oposição que não nos deixaram continuar a fazer o nosso trabalho, que estava a ser para cima de exemplar!

Um mimo de governação!

Por isso, não vão em cantigas e votem de novo em nós, para podermos continuar o que começámos.".

Ora, ide-vos todos fod*r, sim?

Haja falta de tudo para se vir dizer que estava tudo a correr lindamente, que não ia ser preciso recorrer à ajuda externa, que o País caminhava no bom sentido.

Mas só até ontem, claro, porque agora não há volta a dar.

Foi a oposição, e mais ninguém, que lançou Portugal para o caos, por isso agora aguentem-se à bronca.

Tenho pena que esta tenha sido a forma mais original que o Governo arranjou para tentar sair em alta.

Não saiu.

Fica-se só com a ideia que vivemos num imenso jardim infantil em que se aponta o dedo ao miúdo do lado quando se pergunta quem partiu a jarra.

Mesmo que tenhamos os cacos na mão."

Sem comentários:

Enviar um comentário