Mesmo nas piores situações de vida humana a história mostra haver sempre "gente" pronta a prostituir-se ao poder a troco de pequenas benesses.
São os piores exemplos do que a raça humana pode produzir, indivíduos sem princípios e sem escrúpulos para quem oprimir e explorar o seu semelhante é a melhor opção de vida.
Foi assim nos campos de extermínio nazis da Segunda Guerra em que alguns prisioneiros (inclusive judeus) exerciam uma autoridade que lhes era delegada pelos carrascos SS alemães e cuja característica mais marcante era a enorme crueldade com que tratavam os que se encontravam no fim da escala de sofrimento.
A brutalidade desses KAPOS está gravada para sempre nas crónicas do holocausto.
Mas os exemplos de Kapos abundam ao longo dos séculos e, infelizmente, Portugal em 2012 não escapa a este triste desígnio.
Diz a jornalista Constança Cunha e Sá na TVI que Passos Coelho, Gaspar e outros imbecis semelhantes não se comportam como representantes do povo português junto da troika de credores sendo antes, ao contrário, os representantes dessa troika junto do povo.
Não passam de capatazes ou feitores para quem apenas interessa manter os "patrões" satisfeitos, imunes que estão ao sofrimento que causam ao povo e ao País que juraram servir.
Passos Coelho é insensível à brutalidade das medidas que está a impôr, à miséria para onde está a atirar todo um povo, tendo uma estranha noção de honra que se manifesta apenas no servilismo aos credores usurários estrangeiros e ignora os compromissos que assumiu para com os portugueses.
Passos Coelho é, infelizmente para todos nós, apenas um KAPO ao serviço dos donos do dinheiro.
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