DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Portugal é um imposto

O "Jornal de Negócios" publica hoje um interessante texto da autoria de Fernando Sobral.

"Portugal já não é um País. É um imposto.

No Estado ninguém tem uma ideia que não passe por um imposto, por uma taxa ou por uma coima.

Em Portugal vive-se para pagar impostos.

Há quem lhe chame um suicídio colectivo.

É por isso que ninguém se admira por Ana Jorge, acusada de ser ministra da Saúde, ter colocado a hipótese de se criar um imposto só para o sector que tutela.

Julgava-se que um ministro existia para gerir inteligentemente, com os recursos que tem, o sector do Estado pelo qual é responsável. Ingenuidade nossa.

Um ministro existe para aparecer na televisão e para ser o Professor Pardal dos impostos. Mesmo que sejam absurdos. Mesmo que os portugueses já não se consigam mexer no meio de tanto imposto.

O imposto é uma rotina, o nosso circuito de manutenção.

Em Portugal tudo paga imposto.

Só estão isentos os ministros que dizem dislates como Ana Jorge.

Ela pensa que o imposto é a solução para a sua falta de ideias e a sua incapacidade para gerir a Saúde.

Portugal trabalha para pagar impostos.

O Governo existe para os gastar em tudo e ainda pedir outros para coisas específicas.

O Governo só sabe duas palavras: arrecadar e esbulhar.

A sua única actividade conhecida é hoje legislar a taxa, cobrar o imposto, passar a coima.

É a isso que se dedica o Estado.

Consome o País e torna esqueléticos os portugueses.

A carga fiscal em Portugal é absurda, mas há quem julgue que o saque não tem fim.
Ana Jorge acha que todos os portugueses são Tio Patinhas e têm uma caixa-forte debaixo da cama para pagar os seus delírios.

Deveria ser promovida a cobradora de taxas."

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Tacho para a cunhada de José Sócrates

Mais um mail que circula pela net e que ninguém desmentiu:

"Tacho para a cunhada de José Sócrates

Cunhada de Sócrates é assessora na EPAL

A EPAL, empresa pública tutelada pelo Ministério do Ambiente, contratou em Junho deste ano, já em plena derrapagem das contas públicas, a cunhada do primeiro-ministro para assessora do conselho de administração.

A admissão de Mara Mesquita Carvalho Fava, irmã de Sofia Fava (ex-mulher de José Sócrates), nos quadros da EPAL ocorreu após quase dois anos como trabalhadora da empresa a recibos verdes.

A cunhada de José Sócrates terá um salário mensal bruto de 2103 euros, acrescido de 21,5% do ordenado por isenção de horário de trabalho.

O ingresso de Mara Fava nos quadros da EPAL foi revelado pelo próprio jornal da empresa: na edição de Junho de 2010 do 'Águas Livres', na coluna Movimento de Pessoal, indica-se que foram admitidas Mara Fava e Mariana Barreto Dias de Castro Henriques, mulher de Jorge Moreira da Silva, ex-secretário de Estado do Ambiente, ex-consultor do Presidente da República e vice-presidente do PSD.

A Comissão de Trabalhadores, em resposta ao CM, assume que o assunto "é falado entre os trabalhadores da EPAL e em termos nada abonatórios para os envolvidos directa ou indirectamente na sua admissão, assim como para a justificação do vencimento mais isenção de horário de trabalho".

COMENTÁRIO:
Assessora de um assessor!!!! looooooooooooooool
2103€ + 452€ (21,5%) = 2555€ por mês!!!
Para quem era precária....de um momento para o outro não é nada mau

É para isto que servem os Institutos Públicos, Empresas Municipais, Fundações..
Eis a razão porque não as extinguem.
É aqui que é roubado o nosso dinheiro para dar aos familiares da bandidagem e outros parasitas da partidocracia.

Depois dizem que não há, onde cortar despesas!
E que são necessários mais impostos e mais impostos.......
Aguentem saloios !!!!!!!!!!!!!!!
Aguentem pacóvios !!!!!!!!!!!!"

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Protesto da Geração À Rasca

Parece que o País começa a acordar.

Protesto popular
Sábado, 12 de Março
Avenida da Liberdade - Lisboa
Praça da Batalha - Porto

http://www.facebook.com/event.php?eid=180447445325625


Protesto apartidário, laico e pacífico.
- Pelo direito ao emprego!
- Pela melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade!
- Pelo direito à educação!
- Pelo reconhecimento das qualificações, competência e experiência, espelhado em salários e contratos justos!
…Porque não queremos ser todos obrigados a emigrar, arrastando o país para uma maior crise económica e social!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O maior fracasso da democracia

Um texto surpreendente que anda a circular por mail, (supostamente) da autoria de Clara Ferreira Alves, jornalista do "Expresso" e conhecida por ser simpatizante do partido socialista.

"Este é o maior fracasso da democracia portuguesa"

"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos.
Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.

Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades.
Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca.
Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.

Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.

Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado.
Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?

Vale e Azevedo pagou por todos?
Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?
Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.
E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.
E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?
O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.
E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.
Ninguém quer saber a verdade.

Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.
Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa"

Clara Ferreira Alves - "Expresso"

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Censura ao regime

Rafael Barbosa, jornalista, publica hoje um interessante artigo de opinião no "Jornal de Noticias":

Moção de censura

"O país não precisa de uma moção de censura ao Governo. Do que o país precisa é de uma moção de censura ao regime.

1. O partido no poder precisava de ajuda nas eleições. Os "boys" resolveram o problema: um contrato de 750 mil euros com Luís Figo, que, como contrapartida, deu uma entrevista laudatória num jornal e tomou um pequeno-almoço em vésperas de eleições. Acrescento apenas que, apesar da ausência de aspas, esta acusação não é minha. Nem sequer de algum lunático de um qualquer partido dos extremos. Menos ainda de algum dirigente do partido alternativo do centro. Quem isto afirmou, assim, preto no branco, foi uma juíza de instrução criminal. Já sabemos que todos os réus são inocentes enquanto não forem condenados, deixemos os Thomati, os Soares e os Silva em paz até ao julgamento. A questão é outra: isto não incomoda nem um bocadinho o senhor que tomou o pequeno-almoço com Figo?

2. Oliveira e Costa é um génio dos mercados. Num dia conseguiu um lucro de 9 milhões de euros a comprar e a vender acções da Sociedade Lusa de Negócios, a "holding" que detinha o BPN. Foi assim: comprou sete milhões de acções da SLN a um euro cada uma e recebeu, umas horas depois, 16 milhões de euros pelas mesmíssimas acções, compradas por uma sociedade "off-shore" da SLN. Observando esta operação, também conhecida por moscambilha, percebe-se que afinal Cavaco Silva ficou a ganhar quando decidiu também ele vender as acções que comprou a um euro. Conseguiu mais 20 cêntimos por acção que Oliveira e Costa.

3. Sucedem-se as notícias sobre os efeitos da crise em 2010. Uma delas diz que os quatro maiores bancos conseguiram manter o patamar de lucros: os mesmo 1400 milhões de euros que já tinham somado em 2009. Mas os nossos banqueiros conseguiram também pagar menos impostos: uma poupança de 168 milhões. Rima na perfeição com a austeridade que o regime impôs a quase todos os outros, cidadãos ou empresas: mais impostos e menos dinheiro no bolso ou em caixa.

4. O país não precisa de uma moção de censura ao Governo. Do que o país precisa é de uma moção de censura ao regime. De que nos serve sermos chamados a eleições, votar, eventualmente mudar o partido no Governo, para que tudo fique na mesma? Só vale a pena mudar, se for para mudar de vida. Para acabar com a corrupção disfarçada de marketing político. Para acabar com a corrupção disfarçada de negócios sofisticados com palavras caras. Para acabar com o clientelismo que mantém os mesmos incompetentes, durante anos, à frente de empresas públicas. Para acabar com as transferências de membros de um qualquer Governo directamente para bancos e para empresas de construção civil. Para acabar com o sufoco fiscal a que são submetidos os portugueses que trabalham e as empresas que produzem, para que algumas elites da capital vivam à conta do Estado. Se não for para mudar tudo isso, e provavelmente não será, de que nos serve uma moção de censura?"

Descontentamento popular

O descontentamento popular começa a tomar forma visivel. No facebook há um movimento para juntar um milhão de pessoas em protesto na Avenida da Liberdade (Lisboa) e começam também a circular mails apelando à revolta.

"cá vai um importante contributo, para que o Ministro das Finanças -e todos vocês- não continue a fazer de nós parvos, dizendo com ar sonso que não sabe em que mais cortar. Acabou o recreio e o receio!

Este e-mail vai circular hoje e será lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra a chulisse, está a começar. Não subestimem o povo que começa a ter conhecimento do que nos têm andado a fazer, do porquê de chegar ao ponto de ter de cortar na comida dos filhos! Estamos de olhos bem abertos e dispostos a fazer -quase-tudo, para mudar o rumo deste abuso.

Todos os ''governantes'' [a saber, os que se governam...] de Portugal falam em cortes de despesas - mas não dizem quais - e aumentos de impostos a pagar.

Nenhum governante fala em:

1. Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, etc.) dos três Presidentes da República retirados;

2. Redução dos deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países a sério. Reforma das mordomias na Assembleia da República, como almoços opíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do pagode;

3. Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;

4. Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de euro/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.

5. Por exemplo as empresas de estacionamento não são verificadas porquê? E os aparelhos não são verificados porquê? É como um táxi, se uns têm de cumprir porque não cumprem os outros?s e não são verificados como podem ser auditados?

6. Redução drástica das Câmaras Municipais e Assembleias Municipais, numa reconversão mais feroz que a da Reforma do Mouzinho da Silveira, em 1821, etc...;

7. Redução drástica das Juntas de Freguesia.. Acabar com o pagamento de 200 € por presença de cada pessoa nas reuniões das Câmaras e 75 € nas Juntas de Freguesia.

8. Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas actividades;

9. Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc, das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;

10. Acabar com os motoristas particulares 20 h/dia, com o agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, os filhos das amantes...

11. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado e entes públicos menores, mas maiores nos dispêndios públicos;

12. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc;

13. Acabar com o vaivém semanal dos deputados dos Açores e Madeira e respectivas estadias em Lisboa em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes que vivem em tugúrios inabitáveis....

14. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós) que nunca está no local de trabalho. Então em Lisboa é o regabofe total. HÁ QUADROS (directores gerais e outros) QUE, EM VEZ DE ESTAREM NO SERVIÇO PÚBLICO, PASSAM O TEMPO NOS SEUS ESCRITÓRIOS DE ADVOGADOS A CUIDAR DOS SEUS INTERESSES, QUE NÃO NOS DÁ COISA PÚBLICA....;

15. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir tachos aos apaniguados do poder - há hospitais de província com mais administradores que pessoal administrativo. Só o de PENAFIEL TEM SETE ADMINISTRADORES PRINCIPESCAMENTE PAGOS... pertencentes ás oligarquias locais do partido no poder...

16. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o Governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar;

17. Acabar com as várias reformas por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Estado

18. Pedir o pagamento dos milhões dos empréstimos dos contribuintes ao BPN e BPP;

19. Perseguir os milhões desviados por Rendeiros, Loureiros e Quejandos, onde quer que estejam e por aí fora.

20. Acabar com os salários milionários da RTP e os milhões que a mesma recebe todos os anos.

21. Acabar com os lugares de amigos e de partidos na RTP que custam milhões ao erário público.

22. Acabar com os ordenados de milionários da TAP, com milhares de funcionários e empresas fantasmas que cobram milhares e que pertencem a quadros do Partido Único (PS + PSD).

23. Assim e desta forma Sr. Ministro das Finanças recuperaremos depressa a nossa posição e sobretudo, a credibilidade tão abalada pela corrupção que grassa e pelo desvario dos dinheiros do Estado ;

24. Acabar com o regabofe da pantomina das PPP, que mais não são do que formas habilidosas de uns poucos patifes se locupletarem com fortunas à custa dos papalvos dos contribuintes, fugindo ao controle seja de que organismo independente for e fazendo a "obra" pelo preço que "entendem"...;

25. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito, perseguindo, confiscando e punindo os biltres que fizeram fortunas e adquiriram patrimónios de forma indevida e à custa do País, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controlo, e
vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efectivamente dela precisam;

26. Controlar a actividade bancária por forma a que, daqui a mais uns anitos, não tenhamos que estar, novamente, a pagar "outra crise";

27. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efectivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas VALEM e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;

28. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.

29. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu património antes e depois.

30. Pôr os Bancos a pagar impostos"

Passem palavra

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tirado do Tribunal de contas

Mais um mail que circula pela internet denunciando os roubos que os "boys" partidários fazem às finanças publicas. Para ler e meditar.

"EXEMPLOS DE DÚVIDAS QUE O TRIBUNAL DE CONTAS ENCONTROU NAS DESPESAS PÚBLICAS..."

"1. ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO ALENTEJO, I. P.
- Aquisição de 1 armário persiana; 2 mesas de computador; 3 cadeiras c/rodízios, braços e costas altas: 97.560,00€

2. MATOSINHOS HABIT - MH
- Reparação de porta de entrada do edifício: 142.320,00€

3. UNIVERSIDADE DO ALGARVE - ESC. SUP. TECNOLOGIA - PROJECTO TEMPUS
- Viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro, para 1 pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008: 33.745,00€

4. MUNICÍPIO DE LAGOA
- 6 Kit de mala Piaggio Fly para as motorizadas do sector de águas: 106.596,00 €

5. MUNICÍPIO DE ÍLHAVO
- Fornecimento de 3 Computadores, 1 impressora de talões, 9 fones, 2 leitores ópticos: 380.666,00€

6. MUNICÍPIO DE LAGOA
- Aquisição de fardamento para a fiscalização municipal: 391.970,00€

7. CÂMARA MUNICIPAL DE LOURES
- VINHO TINTO E BRANCO: 652.300,00€

8. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA
- AQUISIÇÃO DE VIATURA LIGEIRO DE MERCADORIAS: 1.236.000,00€

9. CÂMARA MUNICIPAL DE SINES
- Aluguer de tenda para inauguração do Museu do Castelo de Sines: 1.236.500,00€

10. MUNICIPIO DE VALE DE CAMBRA
- AQUISIÇÃO DE VIATURA DE 16 LUGARES PARA TRANSPORTE DE CRIANÇAS: 2.922.000,00€

11. MUNICÍPIO DE BEJA
- Fornecimento de 1 fotocopiadora, "Multifuncional do tipo IRC3080I", para a Divisão de Obras Municipais: 6.572.983,00€


COMO É POSSÍVEL NÃO ESTARMOS EM CRISE?

COMO DIZ SÓCRATES, É DIFÍCIL CORTAR NAS DESPESAS PÚBLICAS...

NOTA-SE...

ACABÁMOS DE VER ALGUNS EXEMPLOS..."

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Bastam 5

João Pereira Coutinho é colunista do "Correio da manhã" onde publica hoje um texto seu que retrata bem o funcionamento dos partidos políticos.

"Bastam 5"

"Devem os deputados passar de 230 para 180? Com a devida vénia ao dr. Jorge Lacão, a minha proposta é mais ambiciosa: passar de 230 para 5.

Um por cada partido. E, já agora, arrendar uma sala na baixa, baratinha e asseada, para que os 5 se pudessem reunir uma vez por semana e ‘despachar’ de acordo com as decisões das respectivas lideranças. Poupava-se uma fortuna em salários e gastos de manutenção. E, com todo o respeito, honrava-se definitivamente o perfil do deputado nacional: uma marioneta das direcções partidárias, sem pensamento ou autonomia, que vota de acordo com os mandos e desmandos do chefe.

Cinco fazem o trabalho de 230. Ou de 180. Ou de 1800. Porque a reforma, a verdadeira reforma de que o sistema eleitoral necessita, não é quantitativa; é qualitativa. Não passa por reduzir deputados; passa por responsabilizá-los junto do eleitorado, permitindo que os portugueses, através de círculos uninominais, possam escolher (e punir) quem realmente os representa (ou não). Enquanto esse dia não chega, propor 180 deputados será sempre propor 175 deputados a mais. "

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Que socialismo no PS?

O "Diario de Noticias" publica hoje uma análise muito acertada de Baptista Bastos ao partido socialista que tomou conta do poder.

Quanto tempo mais vai o povo português admitir que estes e outros energumeros partidártios continuem a destruir o País?

"Que socialismo no PS?"

" Segundo ouvi dizer, o PS vai promover um congresso, lá para os adiantes de Março. É uma ideia magna. Mas não deixa de cravar, nos espíritos amenos, uma estilha de dúvida e desassossego. Que vai o PS discutir? O "socialismo moderno", cujos resultados foram um roteiro calamitoso? E ainda existem socialistas, numa agremiação que liquidou a memória história para ceder aos caprichos do tempo e às imposições do "pragmatismo"? Que PS deseja o PS ser?, se é que deseja ser alguma coisa que não essa massa amorfa, convencional e reaccionária, perseguidora dos que não alimentam as ideias transeuntes?

Com rigor, deixou, há muito, de ser socialista, de alimentar e estimular a ideia socialista, incapaz de reagir ao desmoronamento da União Soviética, sem saber enfrentar e combater, ideológica e politicamente, as pressões de um capitalismo cada vez mais feroz e devastador.

Olhamos aquela galeria de rostos alinhados nas bancadas e estremecemos de pavor. Nem uma ideia, nem o bafo morno de um pensamento activo que permitissem uma esperança, um alívio mental. Apercebemo-nos de que é uma gente ausente de leituras, obediente à cartilha, que forma o que vai dizer nos comentadores do óbvio, compatíveis com as práticas do instante. Quando, nas contas pós-eleitorais, ficamos a saber que 70 por cento daqueles "socialistas" preferiram votar em todos menos em Manuel Alegre, a indignação torna-se numa violenta náusea.

Não creio que esta questão vá estar na ordem dos trabalhos. Nem o caso Manuel Maria Carrilho, removido do lugar de embaixador por ser recalcitrante. E muito menos, claro!, o aberrante assunto de um tal Correia de Campos, o qual admitiu escolher a "estabilidade" configurada no dr. Cavaco aos fundamentos morais propostos pelo candidato apoiado pelo PS.

O poder, não a ideologia; o mando, o ascendente, o domínio e não a causa pública, são os motores que movem o PS. Há trinta e tantos anos que tudo é assim. Vai-se para o PS como quem garante um emprego. E não é com uma vistosa reunião de três dias, em Março, que se altera um esquema criado e ancilosado. Estes jogos estão de tal modo enraizados na nossa existência que os reconhecemos como legais. Não o são. A unidade austera e digna que dera consistência a uma maneira de ser republicana foi transformada em negócios, em malabarismos de interesses. É improvável que as coisas se alterem nos próximos tempos."

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A política anda mesmo na mó de baixo

O "Jornal de Noticias" publica hoje um texto muito interessante da autoria de Sergio de andrade sobre a utilidade dos partidos politicos e como os cidadãos começam a manifestar o seu desagrado.

"A política anda mesmo na mó de baixo"

"Uma sondagem concluiu que 90 e tal por cento dos portugueses não confiam no(s) governo(s), acham que os políticos se servem em vez de servirem e estão desiludidos com a política, que, devendo ser "res publica", é cada vez mais... "res" privada. Um politólogo ouvido pelo JN não podia descrever a situação de forma mais cruel: "os partidos são máquinas com agenda própria que vivem para os seus dirigentes e quadros e só secundariamente são agentes ao serviço do país". Cenário mais negro do estado a que chegou a política em Portugal dificilmente poderia ser pintado...

Essa desilusão quase generalizada tem reflexo, por exemplo, nos actos eleitorais. Anda muita gente a tentar explicar os 53,37% de abstenção com o comodismo, o frio, a ausência de suspense - e passa alegremente por cima de sinais alarmantes como este: os votos brancos quase atingiram 200 mil. No primeiro caso pode falar-se de "antipolíticos" passivos, mas os votos brancos provêm de "antipolíticos" activos. Ou seja, cidadãos que querem passar a mensagem de que não se revêem em nenhum dos candidatos nem nos seus programas.

Mas há mais - há José Manuel Coelho. Quando se pensaria que ia desistir à boca das urnas, depois de cumprir a tarefa de "dizer mal" do dr. Jardim, sucede que vai em frente e arrecada quase 190 mil votos. Mesmo descontando 46 mil de madeirenses antijardinistas, como explicar que só no continente tivesse recolhido mais de 140 mil votos? Esperariam esses eleitores que Coelho chegasse a Belém? Decerto que não! A exemplo de quem votou em branco, quem votou Coelho o mais que esperaria é que os nossos políticos acordassem de vez para a evidência de que a política anda, por cá, pelas ruas da amargura, é mal amada e nada respeitada."