DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Eles comem tudo

Texto de Manuel António Pina hoje publicado no "Jornal de Noticias"

"Eles comem tudo"

Fala-se muito, nem sempre com honestidade, do chumbo do PEC 4 e da "crise internacional", atirando para as suas costas a responsabilidade da intervenção financeira externa e de todo o cortejo recessivo de consequências desastrosas que irá acarretar para a economia e para o país.

No entanto, raramente (para não dizer nunca) se ouve falar, no discurso político da "troika" partidária que se voluntariou para a capatazia das medidas "austeritárias", do papel da agiotagem financeira nacional e internacional seja na "crise" - que provocou e de que é a principal beneficiária - seja no processo que conduziu ao "resgate" (ah, as palavras!) do país.

Ora, se a nacionalização das fraudes financeiras do BPN e BPP já constituía um escândalo dificilmente explicável, fica agora a saber-se pelo DE que, desde o início da "crise", em 2008, o Estado, ao mesmo tempo que cortava impiedosamente nos recursos das classes médias e mais desfavorecidas, deu 6 mil milhões de euros de apoios à banca, ascendendo actualmente as garantias públicas ao sistema financeiro a 35 mil milhões. Além disso, como se sabe, ainda irá parar aos bolsos da banca uma fatia de 12 mil milhões dos 78 mil milhões do empréstimo de FMI, BCE e UE.

Não, não são os portugueses quem "vive acima das suas possibilidades", como constantemente bradam os banqueiros e seus factótuns nos media. Os bancos é que vivem acima das possibilidades dos portugueses.

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