DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

domingo, 9 de janeiro de 2011

Este é o tempo!

O "Jornal de Noticias" publica um interessante texto de opinião de Manuel Correia Fernandes, um arquitecto do Porto que colabora com esse jornal.

"Estamos em tempo de eleições. Acabará dentro de pouco mais de duas semanas um ciclo de actos eleitorais que chamaram os portugueses a pronunciarem-se sobre todos os seus "negócios". Europeias, autárquicas, legislativas e, agora, presidenciais, são os quatro actos eleitorais que tivemos. Estavam previstos, são actos normais em democracia e não resultam de qualquer mau ou irregular funcionamento das instituições. Não há, por isso, qualquer razão para deles nos alhearmos. A menos que não gostemos de emitir a nossa opinião, que não gostemos de ouvir os outros e que, por isso, não gostemos de viver em democracia.

Tecnicamente, não há diferença entre os diferentes actos eleitorais mas, na substância, são todos diferentes. Contudo, o que fica no registo deste tempo é, sobretudo, a ideia de que estamos sempre em torno dos mesmos problemas. Pior: a ideia que fica é a de que mais do que dos problemas, tratamos, sobretudo, das suas margens, da espuma das coisas. Ou seja, mais de casos do que de políticas. Daí, o sentimento de inutilidade e, portanto, o sentimento de cansaço e da consequente tendência para a não participação na vida colectiva que os portugueses continuam a manifestar. A verdade é que esta não participação num dos actos mais nobres da vida colectiva e comunitária dos povos que são as eleições tem um nome e chama-se abstenção.

Acontece que, em democracia, a abstenção significa a recusa ou a renúncia à escolha e, no limite, quererá mesmo dizer que não queremos resolver coisa nenhuma e que, deliberadamente, deixamos a outros essa tarefa e essa responsabilidade. Sim, porque, na realidade, haverá sempre alguém que, um dia, decidirá por nós e em nosso nome. E, naturalmente, decidirá em seu próprio critério e de acordo com os seus próprios interesses. E, sendo assim, de nada valerá, então, o nosso lamento. De nada valerá queixarmo-nos dos que de um modo ou de outro se dispõem a lidar com o que é nosso, com a coisa pública, e na base dos votos que deixamos ou não deixamos nas urnas. Dizemos, então, que esses outros são os tais "políticos" que, agora mais do que nunca, aparecem como os maus da fita e aqueles sobre quem recai o ódio que cresce à medida que decresce a qualidade da nossa vida e da nossa democracia. A verdade, porém, é que, responsáveis, somos todos!

É verdade que discursos diabolizando esses "outros", os tais "políticos", e lançando golfadas de veneno sobre tudo quanto é "coisa pública", não faltam. Uns, estão dentro há muito tempo mas parece que nunca lá estiveram. Outros, dizem que estão fora há muito mas parece que agora querem entrar sem, no entanto, o reconhecerem. Outros, ainda, parecem não estar nem dentro nem fora e não dizendo onde é que, afinal, querem ficar. Não se sabe porquê, como e para quê mas, para quase todos, os malandros são "eles", os culpados são os "outros" e, em geral, os responsáveis são sempre os tais "políticos"!

Ora, nada há de mais nefasto para a vida duma comunidade do que este sentimento de demissão colectiva e de culpabilização sistemática do outro que, para além do mais, parece não estar a produzir bons resultados. A verdade é que temos de mudar muita coisa e, sobretudo, de comportamento. E uma das coisas que é preciso fazer com urgência é a reabilitação da política enquanto arte de governar bem os povos. O que só é possível quando se faz com o povo e em nome do interesse colectivo. Que só colectivamente podemos definir e decidir. Que é o que, no mínimo, tem acontecido pouco. E, como se vê, com maus resultados. Mas não procuremos sempre nos outros - e apenas nos outros - as culpas e responsabilidades que são nossas e, sobretudo, nossas. De todos e de cada um de nós. Sem excepções. Então, se as coisas não vão bem, mudemos. Mudemos o que houver para mudar. Este é o tempo!"

É verdade.

Este é o tempo de mudar mas, para isso é preciso que os cidadãos vão ás urnas e que votem em branco.

Só o voto em branco diz que não queremos os partidos e só essa expressão da vontade popular fará mudar o regime.

Não se abstenham.
Votem em BRANCO!

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