Se um dos grandes trunfos da democracia foi o desenvolvimento, Portugal encontra-se neste momento numa perigosa encruzilhada.
Por: Paulo Pinto Mascarenhas, Jornalista, "Correio da Manhã"
"No ano em que se celebram – se ainda houver alguma razão para celebrar – 37 anos do 25 de Abril, o país sofre a suprema humilhação de já poucos quererem comprar o que resta da soberania nacional, oferecida por José Sócrates e Teixeira dos Santos em periódicos leilões da dívida pública.
O governo vende-se barato nos mercados internacionais e os contribuintes vão continuar a pagar caro décadas de corrupção, incúria e despesismo do Estado.
Não deixa de ser assustador ouvir José Sócrates repetir que Portugal não precisa de nenhuma assistência financeira quando todos sabemos que o país já se encontra nas urgências e só sobrevive ligado às máquinas do Banco Central Europeu.
Sócrates queixa-se do aproveitamento político da oposição a propósito de uma possível intervenção do Fundo Monetário Internacional. Mas o primeiro-ministro só se pode queixar de si próprio: foi ele quem abriu as portas à recessão e ao FMI. Pouco mais falta que entregar a pesada factura ao próximo inquilino de S. Bento e ao povo português. "
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Um país à venda
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