DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

domingo, 27 de novembro de 2011

A minha greve

Pedro Marques Lopes é um jornalista conhecido por ser politicamente alinhado com o PSD tendo mesmo servido, antes das eleições, como "propagandista" desse partido. Mas agora, ao ver o abismo para onde nos estão a levar, até ele critica a actuação de Passos Coelho e do seu governo. Este texto foi hoje publicado no "Diário de Noticias"


"Até quinta-feira nunca tinha feito greve, desta vez fiz. Trabalhei, mas fiz a minha greve. Envergonhada talvez. Não porque pense que a greve ajudará a resolver substancialmente qualquer dos graves problemas que enfrentamos como comunidade, não porque me sinta próximo de quem a convocou, mas porque é a única maneira, neste momento, de manifestar o meu profundo desagrado pelo caminho escolhido por este Governo.

Há momentos assim na vida de todos nós. Em que circunstancialmente nos vemos junto a gente com quem não partilhamos valores, ideias, visões da comunidade, princípios políticos. Que provavelmente somos utilizados para objectivos que não são os nossos, isso nunca me preocupou.

As minhas preocupações são outras. São as que advêm de me sentir governado por pessoas que aparentemente ignoram que estão a destruir um modo de vida, uma economia, as poucas boas empresas, em troca duma quimera; que são os maiores aliados da estratégia suicida da Sra. Merkel; que pensam que atirando para a miséria e o desemprego milhares e milhares dos seus concidadãos alcançarão o que quer que seja; que falam de taxas de juro, de eficiência e de mercados como se fossem fins em si mesmos, esquecendo que estes dados têm de ser apenas meios ao serviço da comunidade; que trocam os princípios reformadores por revoluções inconsequentes.

Falam-nos, sem que lhes trema a voz, de que temos vivido acima das nossas possibilidades sem se recordarem, uma vez que seja, dos dois milhões de pobres, das muitas centenas de milhares de desempregados, dos que sobrevivem com menos de 750 euros por mês. E fazem-no sem que se dêem sequer ao trabalho de nos mostrar uma luz ao fundo do túnel, de nos mostrarem uma esperança, uma visão. Põem um ar compungido e falam-nos de desempregados, de salários de fome, de pensionista sem dinheiro para medicamentos, como se fossem apenas vitimas colaterais dum plano que, no fundo, desconhecem.

Não poucas vezes os nossos governantes parecem ser gente deslumbrada com meia dúzia de livros revolucionários lidos à pressa. Aprendizes de feiticeiro a quem só foi ensinada metade do truque: sabem fazer desaparecer as coisas, mas não conhecem a forma de as fazer aparecer.

Há quem confunda esta governação com um qualquer programa de direita. Pura ilusão. Não a minha, pelo menos.

A minha direita é a que acredita num Estado mais pequeno mas mais forte. A que recusa transformar todos os funcionários públicos em bodes expiatórios. A que não ignora que as reformas podem levar tempo, mas são sempre mais rápidas e mais justas que as revoluções que tudo destroem. A que acredita que quando são precisos sacrifícios, eles devem ser equitativamente distribuídos. A que crê que o capital nunca deve estar acima do trabalho e, muito menos, se deve sobrepor às pessoas. A que nunca se esquece que os direitos sociais foram, em larga medida e por essa Europa fora, uma conquista de governantes de direita. A que está ciente de que baixando salários não só se empobrecem as pessoas como se recua décadas no modelo de desenvolvimento. A que sabe serem as empresas privadas o motor da economia, as acarinha e não as afoga em impostos. A que não desconhece que austeridade sem crescimento apenas conduz a um buraco sem saída. A que defende a liberdade como valor acima de todas as coisas, mas que sabe que sem o mínimo de igualdade a liberdade é apenas uma ilusão. A que acredita que na essência das políticas tem de estar sempre o cidadão e que ninguém deve ser deixado para trás.

Pois é, fiz greve, lado a lado com quem não queria, consciente de que as minhas razões são diferentes, muito diferentes, das de outros que também a fizeram, mas com a esperança de que quem partilha as minhas convicções também fez ou, pelo menos, teve vontade de fazer. Estou convencido de que o meu acto de pouco serviu, mas sinto-me muito mais aliviado. "




Por serem relevantes, aqui ficam alguns dos comentários de leitores sobre o artigo.


"Excelente artigo. Eu votei PSD sem perceber que estava a colocar no poder um bando de meninos incompetentes e deslumbrados, ansiosos por mostrar serviço aos nossos amos de Bruxelas, Frankfurt, Berlim Paris, Madrid, e mais recentemente Helsínquia, Haia e Viena. Assim não vamos a lado nenhum. O país entretanto vai desaparecendo, definhando, perdendo identidade, esperança, razão de ser. Os jovens são convidados a emigrar. As mulhers portuguesas vão em cada vez maior número para a estrada prostituir-se. Nas maternidades que restam só nascem (com todo o respeito, isto não é racismo, é uma constatação) bebés africanos. A Madeira, os Açores, a banca, tudo a roubar. E tudo isto para quê? Para maior glória do euro e do sr. Sarkozy e da sra. Merkel?"


"Depois de Sócrates, o corrupto louco, Passos Coelho e Vítor Gaspar, as fraudes federalistas europeias incompetentes, ao serviço de um directório estrangeiro... O menino Paulo Portas não existe sequer, limita-se a passear pelo estrangeiro... Cavaco foi obreiro e cúmplice desta atitude passiva de lacaios da "Europa" e dos "mercados": agora é tarde para tentar limpar o seu triste balanço. Entretanto os "autonomistas" de merdda que nos exploram ficam a rir-se: arruinaram a Pátria e nem sequer têm de passar pelas Finanças para continuarem a contratar os familiares para esses obscenos Estados cancerosos dentro do Estado que são hoje a Madeira e os Açores. Pobre Portugal. Tiraram-nos a língua, a independência, a unidade nacional, a soberania."


"Politicamente Cavaco é um criminoso. O duelo que está amanter com o Coelho (raivinhas antigas de gente inferior que julga que o Universo gira à volta do seu umbigo) não passa duma vingança senil dum pobre diabo que diz que nunca tem dúvidas, raramente se engana e nunca lê os jornais. Salazar era um bimbo que veio das berças e se julgava infalível. A diferença entre os dois é que Salazar era culto, escrevia maravilhosamente e mastigava de boca fechada. Desculpem, mas falei no homenzinho logo tenho que ir vomitar . "

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