DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Este homem que nos coube em sorte

São ainda poucas mas já algumas vozes falam sobre a qualidade do dito "Presidente de todos os portugueses", Cavaco Silva.

Na nossa opinião esse personagem é o principal responsável pelo País estar na miséria. Enquanto Primeiro-Ministro desbaratou inutilmente os muitos milhões e milhões que a Europa nos remeteu de fundos de coesão. Claro que Guterres, Santana Lopes e, finalmente, o incompetente Sócrates só agravaram o que já estava mal mas, Cavaco foi, sem duvida, o originador do mal.

Em artigo de opinião hoje publicado no "Diário de Noticias" Baptista Bastos faz uma apreciação negativa de Cavaco Silva. Mais houvessem a falar assim e poderíamos ficar livres dele no próximo ano.

"Este homem que nos coube em sorte"

"O doce embalo de julgar que cumpre um destino tem levado o dr. Cavaco ao incomparável incidente de ser preceptor das nossas vidas. Desde a rodagem de um carro até que os acasos da fortuna e os desacertos da História o empurraram para lugares cimeiros da Nação nada de entendível esclarece o enigma. Nenhum estudo fervoroso e incessante desanuvia a nossa pobre e obnubilada perplexidade. Foi um primeiro-ministro medíocre; é um Presidente da República sem estofo. Quando fala, o discurso é ambíguo, desbotado e triste, quando não funesto.

Acontece vezes de mais. Uma delas foi há poucos dias, numa daquelas cerimónias em que senhores consideráveis e visivelmente bem instalados discreteiam sobre a redenção da Pátria e a salvação do povo. Aí, o dr. Cavaco falou. Quando o dr. Cavaco fala, ninguém resiste à sagacidade portentosa das suas meninges. Infelizmente para a cultura e para a história nacional, o dr. Cavaco pouco mais adianta do que apontar números, estabelecer comparações, esticar o dedo hirto para a estatística, para a cifra, para a percentagem.

Reacentuando a insustentabilidade do País, estribou-se na falta de flexibilidade das leis do trabalho e, impelido pelo fulgor da corrente, designou generalizações e estatuiu paralelismos exemplares. A China, a Índia e a Turquia, além da Polónia, eram uma copiosa provisão de modelos económicos a seguir.

Em boa consciência, como pode alguém enunciar aqueles países, onde a democracia é constantemente sovada; onde quem trabalha aufere salários de escravo, as mulheres são tratadas abaixo de cão, os miúdos são colocados nas mais rudes tarefas - como pode alguém nomear a China, a Turquia, a Índia, a Polónia dos gémeos Kaczynski (Lech morreu em Abril) como paradigmas económicos, omitindo o preço das misérias e das tragédias por que passam os povos daqueles países?

Qualquer deles organizou e desenvolveu aparelhos policiais, técnicas repressivas, mecanismos de poder absolutamente pavorosos. Mas a verdade é que as sociedades ocidentais também se têm pautado por métodos muito próximos. Estes pormenores parecem não desassossegar a sensibilidade do dr. Cavaco. A hipocrisia está pressupostamente associada à ausência de complexos morais. E o que surge como "exportável", naqueles países, tem em conta o que pode favorecer os instrumentos de irracionalidade política da ideologia que o dr. Cavaco defende. Evidentemente, o dr. Cavaco defende uma democracia de superfície, apanágio do "movimento reformista" por ele referido, com entusiasmo, cujo objectivo mais não é do que a fixação de um ultraliberalismo profundamente reaccionário.

Que homem é este que nos coube em sorte?"

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