Quando, há uns tempos atrás, o país viu a socialista Fátima Felgueiras sair do tribunal onde foi condenada e dar uma conferência de imprensa clamando vitória por não ter ido para a prisão, os cidadãos devem ter pensado que alguma coisa não devia estar a bater certo na cabeça daquela "honorável" autarca.
Ontem chegou a vez do povo português perceber que, afinal, trata-se de perda total da vergonha.
A procuradoria da Republica investigou o caso Freeport durante seis longos anos e apresentou ontem os resultados:
1 - Não tendo havido licenciamento ilegal do Freeport, arquivam-se os autos relativos a corrupção activa e passiva, tráfico de influência, branqueamento de capitais e financiamento ilegal de partidos políticos.
2 - Acusam-se os dois promotores do Freeport, Charles Smith e Manuel Pedro, da prática de crimes de tentativa de extorsão.
Dito de outra forma, o Procurador Geral da Republica, Pinto Monteiro, o tal que tem feito tudo e mais alguma coisa para ocultar e destruir a verdade sobre as manigâncias de José Sócrates e da corja que o circunda, acompanhado da simpatizante socialista Cândida Almeida, que supervisionou a investigação e decidiu o seu resultado, trataram de livrar o Primeiro Ministro e os outros responsáveis no assunto do licenciamento do outlet.
Não tendo havido crimes não há ninguém para acusar.
Face a este resultado Sócrates marcou logo uma conferência de imprensa à hora dos telejornais e, com enorme espanto, o País ouviu-o dizer "que foi sem surpresa que recebeu as conclusões do Ministério Público de que não houve irregularidades no licenciamento ambiental do empreendimento Freeport e que não houve qualquer acusação sobre eventual financiamento ilegal a partidos".
Como se não bastasse, disse também que "verdade vem sempre ao de cima" e que foi alvo de uma "enormidade de calúnias".
Ontem, o País ficou a saber que o problema não é as cabeças da corja socialista não baterem certo. O problema é terem perdido a vergonha por completo.
Sócrates deveria ter ficado calado e gozar, em silêncio, o resultado da tramóia que o favoreceu.
Pela comunicação social o povo ficou a saber muito do que se passou quando do licenciamento do empreendimento e não são os artifícios supostamente legais dos representantes da justiça escolhidos por Sócrates que vão apagar os factos, como os muitos documentos não aceites como provas ou as suas contas bancárias que não foram investigadas.
Sócrates diz que "a verdade vem sempre ao de cima" mas esqueceu-se que a sabedoria popular acrescenta que a merda também.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Já não há vergonha
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