DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Um raspanete Nobel aos políticos europeus

Pouco a pouco, timidamente, lá vão aparecendo algumas vozes de peso que transmitem o que salta à vista de todos os que não são políticos e que não fazem parte da corja que vive parasitando os recursos do País. Aumentar os impostos e reduzir a actividade económica cria uma espiral de recessão que ninguém pode prever onde vai acabar.

Um raspanete Nobel aos políticos europeus
por Leonídio Paulo Ferreira

Publicado no jornal "Diário de Noticias" de 6 de Julho de 2010

"Gerir a economia de um país não é o mesmo que governar uma casa, alerta Joseph Stiglitz com um à-vontade na sua lapaliçada só possível nos espíritos superiores. Destinatários do raspanete? Os governantes que agora depositam a sua fé no combate ao défice quando ainda há um ano viam no pacote de estímulo a forma de combater a crise. "Se tiver um agregado familiar que não consegue pagar as dívidas, pode dizer-lhe para cortar nas despesas e libertar dinheiro para pagar as dívidas. Mas numa economia nacional, se cortar nas despesas, a actividade económica diminui, ninguém investe, o dinheiro que recolhe em impostos diminui e aumenta aquele que paga em subsídios de desemprego e, portanto, não tem dinheiro para pagar as dívidas", argumenta o Nobel da Economia numa entrevista ao The Independent. E para quem insistir em ver no professor da Columbia Business School um teórico, acrescente-se três dados ao currículo: Stiglitz foi economista-chefe do Banco Mundial, trabalhou como conselheiro de Clinton numa época de prosperidade e esteve entre os poucos a preverem a crise causada pela cobiça dos mercados financeiros.

Estavam os poderosos do mundo reunidos no Canadá para a cimeira do G20, que sacralizou o combate ao défice, quando Stiglitz falava sobre desenvolvimento sustentado na Universidade de Manchester. E desafiado pelo The Independent avaliou em traços gerais o pacote anticrise do Governo britânico: "Errado, errado, errado." E foi ao ponto de acusar de troca-tintas os liberais-democratas e os conservadores de usarem o combate ao défice como forma encapotada de atingir o seu objectivo ideológico de um Estado minimalista. Mas a grelha de avaliação de Stiglitz não é aplicável só aos anglo-saxónicos. Há frases suas que deveriam ser um alerta para outros, a começar por Portugal: "A lição é que não se cortam gastos, mas que estes devem ser redireccionados para áreas onde o governo pode obter um bom retorno do investimento do dinheiro público", "Não há nenhuma razão para não taxar os ganhos especulativos" e "cortes nos serviços públicos terão um efeito desproporcionado nos pobres".

É certo que o Reino Unido, fiel à libra, não sente os constrangimentos de redução do défice de outros países. Mas mesmo na Zona Euro a ideologia está bem presente por trás do discurso do pragmatismo. Da Alemanha à França, passando pela Itália, a União Europeia está nas mãos da direita. E os três países onde os socialistas ainda mandam nem se atrevem a defender o keynesianismo. Afinal, são Portugal, a Grécia e a Espanha os mais frágeis aos ataques desses mercados financeiros que, como Stiglitz diz, "só se preocupam com uma coisa - serem pagos"."

Sem comentários:

Enviar um comentário