DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Contra Sócrates e contra os partidos

O "Correio da Manhã" traz hoje dois interessantes artigos de opinião reproduzidos a seguir.

O primeiro é de Ângelo Correia (PSD) a criticar o discurso de Natal de Sócrates, O segundo é do jornalista António Ribeiro Ferreira e fala sobre a escandalosa lei de financiamento dos partidos que os mesmos partidos aprovaram, recentemente, no parlamento.

"O discurso de Natal

O discurso de Natal do Engº Pinto de Sousa (Primeiro-Ministro de Portugal) foi esclarecedor. A crise está a ser ultrapassada e o futuro é risonho. Ninguém vê isso, só ele e o seu Gabinete. A origem do mal não é nossa, é fruto da nossa inserção no mundo, e só este lhe pode dar conserto; ou seja, somos perfeitos num mundo de imperfeições. Que azar o nosso estarmos nesta galáctica!

Ele, Engº Pinto de Sousa, está firme, determinado e capaz de resolver os problemas. Excelente. Temos homem! Não temos é economia, nem saúde financeira. Quando é que o Engº Pinto de Sousa percebe que o País não é ele e só ele? Entende que é importante evidenciar determinação e vigor, mas, isso são atitudes que se consubstanciam em acções e projectos originados pelas pessoas e pelas empresas, e estas precisam da mesma determinação e vigor que o Engº Pinto de Sousa exibe.

Ele tem de perceber que não está sozinho em Portugal, e, se quer que o desenvolvimento se processe, tem de criar condições para todo o País e que não só o seu Gabinete o sinta. E tal não acontece. Não se acredita que o seu Governo controle as despesas do Estado. Não se vê ele restringir as entidades no Estado aos seus "boys". Não se sente a isenção e independência na escolha de cargos públicos. Não se vê qualquer modificação na política de licenciamentos, quando esta é talvez a causa dos maiores problemas ao investimento privado. Não se contempla qualquer espaço de consensualização de uma política nacional de progresso e desenvolvimento. Não se vê uma verdadeira redução do papel do Estado, mas antes a pior das opções, que se traduz em tudo continuar a existir como antes, e se cortarem cegamente as verbas para o seu funcionamento.

A curto prazo teremos serviços parados a meio do ano por asfixia financeira, em vez de os que fazem falta funcionarem bem o ano inteiro, e os já desnecessários serem extintos. A lógica sempre foi deitar dinheiro para cima dos problemas como se isso os resolvesse, ou cortar a direito sem critérios de selectividade e importância. Enquanto isto e outros aspectos não forem perspectivados e projectados na acção quotidiana, bem pode o Engº Pinto de Sousa bradar que está ali qual S. Jorge a combater o dragão, que o País não o acompanha nessa luta solitária. Numa palavra: o Primeiro-Ministro tem de falar seriamente ao País e com igual seriedade ouvi-lo. Portugal precisa de saber o caminho. Portugal precisa de solidariedade no esforço, na acção e na inteligência, e o P. M. não se pode furtar a isso! Ele existe porque nós existimos, e sem nós ele não é nada!"

"Pilares da corrupção

Os deputados da Nação aprovaram uma nova lei de financiamento partidário. Acontece que a anterior legislação estava em vigor há pouco tempo, feita pelos mesmos representantes do povo.

Mas, evidentemente, tinha algumas falhas, nomeadamente, impedia a entrada de dinheiro nos cofres partidários sem qualquer controlo. O Estado, como se sabe, sustenta os partidos a pão-de-ló.

São muitos milhões de euros todos os anos para tudo e mais alguma coisa, incluindo a tralha atirada ao lixo nas campanhas eleitorais. Agora, até as multas por infracções à nova lei vão ser pagas com a massa dos impostos.

Já se sabia que as forças políticas eram autênticas agências de tachinhos, tachos e tachões para boys e girls. Agora, passam a ser também os verdadeiros pilares da corrupção."

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