Duas noticias marcam hoje a actualidade.
A primeira diz que a junta militar que governa Myanmar aceitou, finalmente, a ajuda internacional mas sómente de paises asiáticos.
Quando são conhecidas as enormes carências sofridas pelas populações atingidas pela catástrofe, estes "senhores" impedem que o auxilio internacional corra em auxilio e, quando permitem alguma ajuda, estampam auto-colantes com a sua cara nos pacotes.
Lembro-me de uma situação também chocante que passou há uns tempos na televisão, desta vez na Coreia do Norte.
Organizações não governamentais promoveram cirurgias às cataratas às populações pobres daquele País.
O choque deve-se a ver os operados a agradecer não aos médicos ocidentais que realizaram as cirurgias mas sim aos seus "grande lideres"!
Até que ponto pode chegar a servidão humana?
Até que ponto é possivel manter populações inteiras escravizadas.
A segunda noticia é de âmbito nacional e diz que "Autarquias criam nova taxa para substituir cobrança do aluguer dos contadores".
Parece que em Dezembro do ano passado a Assembleia da Republica aprovou uma lei a proibir o aluguer dos contadores. Agora, para não perderem as receitas, aparecem as Câmaras Municipais com esta "taxa de disponibilidade".
Será que também, quais "grande lideres", podem fazer tudo o que quiserem e ainda esperam que os cidadãos lhes agradeçam a atenção?
Analisando estas duas noticias ficamos a pensar se a situação em Myanmar será assim tão diferente da portuguesa.
Temos um Primeiro-ministro que governa com arrogância e sobranceria, apoioado numa maioria socialista no parlamento que tudo aceita e a tudo diz que sim e numa máquina de propanganda que pretende esconder e disfarçar o óbvio.
A politica económica deste governo favorece os grandes grupos económicos causando miséria e sofrimento entre os cidadãos mais desfavorecidos.
Não são estes também exemplos de estarmos a viver numa ditadura?
Os favorecidos pela situação dirão que não, que estamos numa democracia plena, cheia de liberdade em que todos podem falar livremente.
São conhecidas as situações de perseguição a que vozes discordantes de Sócrates foram sujeitas. Quem não se lembra professor afastado na DREN por uma directora socialista?
Qualquer pessoa que não esteja cega e ofuscada pelo "poder" socialista consegue ver para além da propanganda e fazer juizos próprios do que se passa actualmente em Portugal.
Muito se fala na luta pela presidência do Psd, com os candidatos afirmando que têm melhores soluções para o País que as de Sócrates, que vão melhorar as condições do povo, etc, etc, etc.
Já algum disse que, se chegar ao governo, irá desfazer as leis promulgadas pela maioria socialista, nomeadamente as que tanto agravaram as condições de vida?
Ps e Psd são duas faces da mesma moeda e, para dizer a verdade, os outros partidos não são muito diferentes já que todos partem da mesma premissa de que os seus dirigentes tudo sabem e tudo podem no que toca a governar o País.
A democracia representativa partidária há muito que deixou de servir o interesse dos cidadãos passando a servir apenas os interesses dos seus dirigentes.
Está na altura do povo português se erguer e dizer BASTA!
Nas próximas eleições vote NENHUM.
www.nenhum.org
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Myanmar e contadores de água
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