DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sábado, 24 de maio de 2008

Novas Versalhes

Enquanto assistia à exibição do filme “Marie Antoinette” na televisão não pude deixar de pensar que todo aquele luxo, a ostentação, a decadência e o deboche marcantes no dia a dia no palácio de Versalhes no tempo de Luis XVI tinha, forçosamente, de ter um fim triste com sabemos que veio a acontecer com a revolução francesa.

Mas ao longo do filme comecei a fazer associações com a sociedade actual e, ao fim e ao cabo, parece que nada mudou.

É claro que já não estamos, pelo menos em Portugal, na época do “sou Rei pela graça de Deus” mas o facto é que o “governo pelo voto do povo” está a ter os mesmo vícios e sinais de decadência.

Os dirigentes e militantes partidários comportam-se como os novos aristocratas, a nova nobreza a quem tudo é permitido e que se coloca a si própria acima da lei, criando os diplomas que dão cobertura aos atropelos e abusos diariamente cometidos.

Ontem o PSD “A”, hoje o PS “B”, amanhã pode tocar-me a mim. É este, infelizmente, o pensamento dos “ilustres” deputados quando aprovam as leis mais aberrantes, as tais que despenalizam aquilo que toda a gente não hesita em classificar de imoral.

Um exemplo?

Lembram-se de quando a direcção do PS foi apanhada no escândalo da pedofilia infantil, o tal processo “Casa Pia” que se arrasta há anos e que não vai levar a nada?

Quando chegou ao poder absoluto, o Partido Socialista tratou logo de aprovar uma lei que reduz o número de crimes cometidos pelos pedófilos.
Se um destes “príncipes” da sociedade abusar várias vezes da mesma criança comete agora, imagine-se, “apenas” um crime.
Quando antes cada acto era considerado um crime isolado, transformou o PS tudo num único crime.
Há alguma dúvida sobre quem beneficia com esta mudança na lei?

Um outro caso recente destes admiráveis democratas tem a ver com a contratação do porta-voz do partido, Vitalino Canas, para provedor dos trabalhadores temporários.
Sabendo-se que foi contratado para o cargo pela associação das empresas de trabalho temporário, a oposição reclamou e lá conseguiu que o parlamento olhasse para a situação.
Veio agora a saber-se que a Comissão de Ética do Parlamento considera que não há incompatibilidades, embora seja recomendado ao deputado e porta-voz do PS que deve “declarar a existência de interesse particular sempre que estejam em causa matérias relacionadas com as atribuições e competências do provedor do trabalhador temporário e pedir escusa da sua discussão e votação”.
Será surpresa para alguém saber que o autor deste parecer, o deputado João Serrano, é também do Partido Socialista?

Mas, infelizmente, não é apenas a nível parlamentar que se observam atropelos e abusos de poder. Em maior ou menor escala os “pequenos poderes” tomam conta da sociedade e o cidadão comum não tem meios para o combater.

Um exemplo?

Quantos restaurantes conhece que tenham, à porta, placas de estacionamento proibido permitindo apenas a “tomada e largada de passageiros”?

Pois bem, existe um em Lisboa, a “Adega da Tia Matilde” no bairro Santos, conhecido por ser uma sucursal da sede do Benfica, onde o futebol se cruza, diariamente, com a política e o poder económico.

É curioso observar os grandes carros com motorista, à hora de almoço, à espera que os “Senhores” acabem o repasto com outros da sua laia, sabendo-se lá que manigâncias congeminaram durante a refeição.

O que se sabe é que este restaurante já tinha conseguido, há alguns anos, arranjar um espaço permanente para cargas e descargas em frente à sua porta de serviço quando a Câmara Municipal de Lisboa aí criou uma passadeira para peões, plantada bem no meio do passeio e que vai dar a um muro.

Com tantos clientes “importantes” não admira que o tráfego de influências tenha funcionado novamente, desta vez para facilitar a entrada e saída dos seus carros.



Num estado de pleno direito o autor do despacho camarário que criou esta aberração seria rapidamente levado à justiça por corrupção.

Voltando agora a Versalhes.

O palácio e jardins foram mandados construir pelos monarcas franceses que aí viviam com a sua corte em grande luxo e ostentação à custa dos impostos pagos pelo povo que, entretanto, enfrentava a miséria e fome.

Não temos nós vários exemplos de modernas Versalhes em Portugal?

Cavaco Silva edificou o Centro Cultural de Belém. António Guterres teve a Expo 98. José Sócrates prepara-se para edificar o novo aeroporto de Lisboa.

E o povo português no meio disto tudo?

Enfrenta a miséria e fome!

Não está na altura de Portugal ter a sua própria revolução?

Há que correr com a corja partidária, a cambada de parasitas que suga a riqueza nacional e que está a um passo de destruir o País.

Nas próximas eleições vote NENHUM.

Vá a www.nenhum.org e ajude a criar um Portugal melhor.

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