Paulo Portas, líder do CDS-PP não é flor que se cheire especialmente quando se alia com o PSD e ocupa cargos governamentais mas, enquanto se fica pela oposição, lá vai dizendo algumas coisas muito interessantes.
A ultima é que o seu partido apresentou no parlamento uma proposta para reduzir o numero de administradores nomeados pelo estado para as empresas publicas, institutos e fundações. Sendo verdade que as empresas privadas são, em muitos casos, geridas por um só administrador porque razão as publicas precisam de três, cinco, até mesmo 13 ou mais?
Na situação de contenção de despesa em que nos encontramos, em que Sócrates, o seu (des)governo socialista e o PSD de Passos Coelho impõem tantos e tão graves sacrifícios à população seria de esperar que aceitassem, de bom grado, a proposta do CDS, Certo?
Não, errado!
Na votação no parlamento o PS votou contra e o PSD não votou a favor ou seja ambos defenderam os "tachos" para os seus "boys".
Já tínhamos tido um vislumbre do que se aproximava quando os mesmos partidos se puseram de acordo para que os chefes de gabinete, os assessores, os adjuntos, toda a corja parasita que se movimenta nos corredores do poder, não fosse afectada pelo corte de 5% no vencimento dos políticos. Como pergunta Paulo Portas, "um ministro é um político e um chefe de gabinete nomeado pelo ministro não é um político?".
A triste verdade é que Passos Coelho e o PSD não vão trazer nada de diferente para a politica. Os boys laranjas vão suceder aos boys rosa, os sacrifícios vão continuar a ser impostos ao povo, o desperdício e esbanjamento de dinheiros públicos vão manter-se e a corrupção e compadrio vão continuar a existir.
Mudar o partido no poder há muito que deixou de ser a solução.
A solução passa por uma sociedade sem partidos, com um governo nomeado por um presidente da republica, também sem ligações partidárias, democraticamente eleito pelo povo e por uma assembleia da republica eleita de forma totalmente diferente da actual.
Só assim se conseguirá uma sociedade mais justa e um estado que defende e proteje os seus cidadãos.
Sabemos que é difícil chegar lá mas temos esperança que já esteve mais longe.
domingo, 27 de junho de 2010
Alternativas destas ... não!
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