Cavaco Silva promulgou o pacote de medidas de austeridade.
Depois do PSD de Passos Coelho ter dado o acordo alguém esperava o contrário?
Em comunicado a Presidência da Republica acrescenta que "tendo sido suscitadas dúvidas sobre a constitucionalidade de algumas normas de natureza fiscal contidas no diploma em apreço, que importa esclarecer em nome da segurança jurídica e da confiança dos contribuintes, assim que o diploma for publicado e entre em vigor, o chefe de Estado irá solicitar ao Tribunal Constitucional a fiscalização sucessiva da constitucionalidade daquelas disposições”.
Ou seja, primeiro promulga-se o assalto ao povo e depois logo se vê se vai contra a Constituição.
Para os mais distraídos, este é o pacote que corta a maior parte dos apoios sociais e que, sem qualquer escrúpulo, não só aumenta os impostos como o faz de forma retroactiva desde o principio do ano.
A verdade é que não se poderia esperar que actuasse de forma diferente.
Cavaco Silva representa o poder instalado que, através dos partidos políticos, suga os recursos do País e rouba a economia.
Enquanto Primeiro-Ministro, Cavaco foi o "bom aluno" da Europa que a troco de muito dinheiro destruiu os sectores produtivos nacionais. Ainda está por explicar para onde foram os muitos milhões que recebeu de fundos estruturais.
Não venham com histórias que os aplicou em "betão". É verdade que foram construídas algumas estradas mas é também sabido que, nesse período, qualquer militante laranja que tivesse um quintal podia candidatar-se, receber fundos para agricultura e à pala disso comprar pelo menos, pelo menos, um Range Rover.
No presente, Cavaco é ainda a garantia de que os partidos continuam a fazer o que querem, quando querem, como querem. Há quem diga que ele se move pelo calendário da sua re-eleição e que é por isso que ainda não correu com Sócrates e com o Partido Socialista.
Mas irá isso trazer algo de novo? Sai Sócrates, entra Passos Coelho.
Se Sócrates é o responsável governativo por o País estar à beira do abismo, Passos Coelho vai continuar com as mesmas politicas e, preparem-se, vai criar algumas dele que se mostrarão ainda piores.
Por todo o lado se verifica a degradação moral e o desinteresse das pessoas e dos empresários. Para quê produzir? Para quê poupar? Para este "Estado" partidário nos vir depois roubar para "baixar o défice"?
Com Cavaco Silva a servir de "Padrinho" a Máfia partidária vai continuar a sugar os parcos recursos do País e a encher despudoradamente os bolsos.
Há que pôr cobro a isto e rápido!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
O padrinho
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