DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Os limites da decência

Texto de José Rodrigues, Editor Política/Economia do "Correio da Manhã" hoje publicado nesse jornal.

"Na semana passada, o presidente e a coordenadora da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST) demitiram-se por considerarem "inaceitável que haja doentes [a precisar de transplantes] que se podem salvar e vão morrer porque o País está em dificuldades económicas". E têm razão, estamos perante algo que não podemos de modo algum aceitar.

Pode considerar-se que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, foi apenas infeliz ao afirmar que "o que temos de olhar é se podemos sustentar este número de transplantes", ou que não era bem isso que queria dizer. Mas o facto é que o disse, num discurso mais próprio do ex-director-geral dos Impostos… Apetece citar Guterres: "As pessoas não são números." Ou Sampaio: " Há mais vida para além do défice!"

Não há dinheiro para transplantes, para salvar vidas? É preciso cortar no orçamento da ASST (30 milhões de euros) quando o Governo vai sacar só este ano 2,3 mil milhões de euros em impostos? A Economia está, de facto, doente, são necessárias medidas drásticas, mas cortar nos transplantes passa os limites da decência. O Governo pretende ir mais longe do que o estipulado pela troika, mas está a ir longe demais. "

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