Texto de Manuela Moura Guedes hoje publicado no "Correio da Manhã" acrescido de um post-scriptum aqui da pocilga.
"Quem pensou que se viu livre de Sócrates com as últimas eleições tire o cavalinho da chuva.
O homem já deu sinais de que não desistiu. Antecipar-se a Passos Coelho em encontros com Merkel e Zapatero revela uma completa falta de escrúpulo e vergonha. Mais uma vez. Só que agora há um primeiro-ministro eleito, goste-se ou não, e não é ele, Sócrates.
A sua diplomacia de mexerico em Berlim e em Madrid pode não ter efeitos práticos mas diminui a importância das visitas de Passos e cria desconfianças. Mais grave, mostra que Sócrates anda por aí. Que o deixam andar por aí. O grau de responsabilização de um governante é quase nulo. Limita-se a um castigo eleitoral mesmo que tenha levado o País à indigência, cravado de dívidas. No mínimo, com Sócrates, houve negligência e, no mínimo, deviam declará-lo interdito a exercer cargos públicos.
Em contrapartida, podia ensinar como se consegue viver em Paris, ou cá, sem ordenado e sem contas de poupança... Era de uma imensa utilidade para a população com uma herança socrática aos ombros. "
PS - A perspectiva de ver o imbecil vigarista Sócrates a concorrer às eleições presidenciais daqui a quatro anos é assustadora. Basta pensar que, num duelo com, por exemplo, Santana Lopes ou Durão Barroso, em quem é que os (ditos) partidos e eleitores de esquerda votariam? É ou não é uma perspectiva assustadora?
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Ele anda por aí
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