DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O pacote de Natal

Texto de Manuela Moura Guedes hoje publicado no "Correio da Manhã".

"Pode parecer perverso mas há um Natal que ficou melhor com o corte que levou no subsídio. O Natal das pessoas que esturricam o dinheiro a comprar para os outros presentes que não lhes fazem a mínima falta. O Natal de gente esbaforida, sem tempo, que enche as lojas à procura de qualquer coisa porque tem de ser.

Graças ao corte no subsídio, estou quase a reconciliar-me com a época, depois de muito anos ficar angustiada só com a chegada do mês de Dezembro. Há dias, num inquérito de televisão, dizia uma criatura que "este ano não há Natal para os adultos, só para as crianças", resumindo ao prazer do consumo uma data que, mesmo para os não crentes, é para comemorar e viver a compaixão, o interesse, o amor pelo próximo. Mas são os sinais destes tempos esquisitos em que o Natal se mede pelas vendas dos comerciantes e transacções do multibanco, em que o Menino Jesus é substituído pelo bacalhau e pelo peru, em que o Primeiro-ministro mata qualquer tipo de esperança e manda portugueses fazer as malas e trabalhar para o estrangeiro. Estas últimas são mesmo originalidades do País e recentes. Mas, se calhar, não estaríamos como estamos se, no passado, tivessem mandado emigrar os ‘Jotas’ dos Partidos, grande parte com percurso e experiência apenas na política e com licenciaturas tardias de universidades manhosas. Em troca, teria ficado cá muita gente qualificada que teve de ir-se embora porque aqui não era devidamente aproveitada. Não compete a um governo sugerir aos cidadãos, ainda para mais a gente com formação, que vá trabalhar para fora. Mais vale dizer que vamos fechar para liquidação. E quando três membros do Governo, um deles o Primeiro-ministro, apontam a emigração como solução, isto passa a ser mesmo política governamental.

O Ministro Relvas diz que "esses activos fantásticos "não têm lugar em Portugal. Talvez o activo fantástico Miguel Relvas, com a sua vasta experiência em Ciência Política, pudesse dar o primeiro passo e levar com ele as centenas de autarcas que estão a mais se fizesse uma verdadeira reforma do Poder Local que incluísse as Autarquias. Era um belo presente de Natal a Angola, sem custos (poupava-se até muito ) e com um fraterno espírito de entreajuda! "

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