DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Os "Jotas" e o futuro do País

Por Camilo Lourenço, hoje publicado no "Jornal de Negócios".

"Por trás das manchetes que mostram um país à beira do abismo há muita a coisa a mudar.

Uma delas é a extraordinária resiliência das empresas que trabalham para os mercados externos. O seu sucesso resiste a fiscalidade elevada, legislação laboral obsoleta, burocracia, contribuições insuportáveis para à Segurança Social…

Parte desta revolução está ligada à passagem de testemunho: as novas gerações, melhor preparadas, ocupam cada vez mais lugares de destaque na gestão nas empresas. O fenómeno corre paredes meias com o que se passa na política: nos três partidos do Poder (mas também mais à esquerda) vêem-se mais jovens nos lugares cimeiros. O problema é que ao contrário do que está a acontecer nas empresas, onde se constata um notável salto na qualidade de decisão, na política acontece exactamente o contrário. Veja-se o miserável estado a que o País chegou…

Tome-se o exemplo dos três primeiros-ministros que tivemos desde 2002. Todos andaram pelas "Jotas" e todos chegaram ao Poder na casa dos quarenta: Durão Barroso (que frequentou as "Jotas" da extrema-esquerda), Santana Lopes (JSD) e, mais recentemente, José Sócrates (que até começou na JSD, tal como Portas). Fora o outro Jota que pode chegar ao Poder em Junho. E se aos primeiros-ministros juntarmos outros dirigentes em lugar de destaque, a coisa fica ainda mais feia…

Como explicar esta diferença entre a qualidade nas empresas e a falta dela nos partidos (e no Governo)? A política atrai cada vez menos gente de qualidade (as excepções são poucas). Para os lugares cimeiros e para as segundas linhas. Para um país com desafios tão difíceis pela frente, não podia haver maior motivo de preocupação."

camilolourenco@gmail.com

Sem comentários:

Enviar um comentário