DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Todos somos culpados?

Texto de Nuno Rogeiro hoje publicado no "Jornal de Noticias".

"Todos somos culpados?

Financeiramente, o Estado português (ou o Estado que se instalou em Portugal) bateu no fundo. Mas não há nada mais irritante do que o argumento de que, neste descalabro, "todos somos culpados". Não é certamente culpado quem sempre questionou a utilidade de certos gastos públicos, em particular sendo estes obscuros quanto ao custo total, e quanto à capacidade de endividamento. Um exemplo claro é o TGV. Ainda hoje há um grupo de pressão a propalar imbecilidades, como o de podermos perder milhões de euros se não construirmos o comboio ultra-rápido. Ora, a verdade é que essa "ajuda" europeia é apenas um quinto a um sexto do preço mínimo total. Ou seja: poupávamos 20%... se pagássemos os outros 80.

Não é certamente culpado quem, cedo e a boas horas, em várias áreas, denunciou a ameaça da dívida externa, o grande perigo que a mesma representava sobre o futuro dos filhos e a tranquilidade desta geração.

Não é culpado quem sempre questionou os esquemas ínvios de acumulação de pensões e ordenados activos, ou a remuneração de gestores sem atenção aos seus resultados.

Não é culpado quem sempre pagou os seus impostos, com ou sem juros, não sabotou a economia nacional, não promoveu a fuga de capitais para o estrangeiro, e sempre que pôde investiu nesta sociedade, neste povo e nesta nação.

Não é culpado quem sempre defendeu a frugalidade do Estado, e o fim da ostentação sumptuária dos pequenos e grandes poderes públicos.

Não é culpado quem não enriqueceu à custa do Estado, quem sempre viveu com esforço e empenho na construção de um futuro na iniciativa privada, cooperativa, social.

Não é culpado quem deu mais do que recebeu, e quem serviu sem se servir.

Não é culpado quem sempre quis ir mais longe, e mais fundo, na investigação de nepotismo, compadrio, tráfico de influências e corrupção.

Não é culpado quem sempre se opôs à criação de cargos, departamentos e funções inúteis, em geral justificados por critérios político-partidários.

Não é culpado, certamente, quem sempre pregou e aplicou o equilíbrio orçamental, e a transparência na gestão dos dinheiros públicos, contra as sereias do despesismo.

Não é culpado quem, nesta história ainda mal contada, remou no sentido contrário ao do desastre presente.

São esses inocentes que vão acabar por tirar os culpados da crise."

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