DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ainda o "comício" do PS

Duas análises hoje publicadas no "Correio da Manhã".

"Megacomício"

"Defender Portugal destes governantes socialistas bem pode ser, esse sim, o propósito dos portugueses"

Por: Luís Marques Mendes, ex-líder do PSD

"O congresso do Partido Socialista realizado este fim-de-semana foi um verdadeiro megacomício. Houve de tudo um pouco: culto da personalidade do líder, vitimização quanto baste, violentos ataques à oposição e a utilização de figuras da ala esquerda socialista com a intenção de captar voto útil à esquerda. Tudo enquadrado por uma imagem cénica perfeita. Só que, apesar da encenação, a cartilha apresentada não resiste à força inabalável dos factos.

Para consumo eleitoral, o PS carrega agora nas virtudes do Estado social. O problema é que a prática desmente a teoria. Durante seis anos, os socialistas cortaram salários, congelaram pensões e deixaram disparar o desemprego. Construíram um país em que os idosos não têm presente e os jovens não vislumbram futuro. Ou seja, à frente da governação, o mensageiro matou a mensagem.

Para se arvorar em vítima e culpar os adversários, o PS diz agora que foi a crise política que nos obrigou à ajuda externa. Podia ser verdade, mas não é. Infelizmente, há muitos meses que se vê o espectro da bancarrota. Seis anos de governação deram no que deram – o maior défice de sempre, a maior dívida pública de sempre, o maior endividamento externo de sempre, o maior desemprego de sempre e os impostos mais altos de sempre. Afinal, não é o governo que é vítima da crise ou da oposição; os portugueses é que são vítimas desta irresponsabilidade governativa.

Como slogan político, o PS apresentou uma ideia curiosa: defender Portugal. Em abstracto, a ideia é redundante. Afinal, a obrigação de qualquer português é defender o seu País. Em concreto, esta ideia mostra consciência pesada. Defender Portugal de quê? Da ajuda externa que o governo pediu? Do FMI a quem o governo vai abrir as portas? Do desemprego galopante? Do ministro das Finanças que não acerta uma ou do primeiro-ministro que tem um problema estrutural com a verdade? Afinal, defender Portugal destes governantes socialistas bem pode ser, esse sim, o propósito dos portugueses. Assim se vê como o feitiço se pode virar contra o feiticeiro.

Ao cabo e ao resto, tudo resumido, a conclusão é bem simples: chegou ao fim um ciclo. Vai abrir-se um outro. Não há drama nenhum nisso. É o exercício normal em democracia. Afinal, não há vitória que não termine em derrota. Assim se afirmam as virtualidades da alternância política e os méritos de uma cidadania responsável."

"Defender Portugal"

"Os socialistas saíram contentes de Matosinhos: têm um chefe, um discurso de vitimização, uma legião de combate e um grito de guerra. Avançam unidos para aquilo a que chamam "Defender Portugal", contra a oposição irresponsável, contra Cavaco Silva, contra Bruxelas, contra o FMI, contra quem se puser à frente da sua política de terra queimada."

Por: Eduardo Dâmaso, Director Adjunto

"Não foi mais do que isso este comício de Sócrates. Guerra à direita e à esquerda, salvaguardando apenas Paulo Portas, com quem têm a esperança de negociar o poder na noite de 5 de Junho.

O PS, porém, para verdadeiramente "Defender Portugal", tem de apresentar-se ao eleitorado um pouco melhor do que aquele naipe de cartas marcadas que se viu. É confrangedor ouvir o argumentário socialista na boca de Edite Estrela ou de Almeida Santos, neste caso em verdadeira contramão com a sua reconhecida inteligência. Um e outro mostram como a toxicodependência do poder, essa droga doce, obriga a descer a um insuportável nível de estupidificação argumentativa. Chega para um comício mas não para defender Portugal."

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