Os cortes propostos pelo Governo aos reformados da Função Pública são brutais: um décimo da pensão para quem recebe mais de 1200 euros brutos.
Mas, nas pensões de sobrevivência, a redução atinge
rendimentos mensais na casa dos 300 euros, o que significa que haverá
milhares de viúvas de antigos servidores do Estado que ficarão em
situações extremas de carência.
E depois do corte,
o Governo diz que as pensões podem voltar ao patamar de dezembro deste
ano se a economia crescer em dois anos consecutivos acima de 3% e se o
défice do Estado for inferior nesse período a 0,5%. Neste milénio, isso
não aconteceu. É preciso ter muita fé para acreditar que essa conjugação
do PIB e do défice possa suceder nos próximos anos.
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