DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A alma obscura do negócio

Mais uma voz que, timidamente é certo, começa a criticar o (des)governo socialista do incompetente José Sócrates e do seu pérfido cobrador de impostos, o ministro das finanças Teixeira dos Santos.

Alguém desconhece que António Perez Metelo é socialista?
E que sempre tem defendido o PS em inúmeros artigos de opinião?

Pois bem, o caso mudou hoje.

Na sua coluna do Diário de Noticias António Perez Metelo faz uma critica aberta ao descontrolo orçamental das finanças publicas não hesitando em atribuir as culpas ao governo.

O caso começa a ficar feio para os socialistas.

"A alma obscura do negócio"

"Perdoe-me o leitor a novidade chocante que lhe vou dar: no Relatório de Orientação de Política Orçamental (ROPO) que o Governo enviou a Bruxelas, em Julho de 2010 (isto é, depois de ter pactuado com o PSD as medidas adicionais de austeridade constantes no PEC 2!), consta, para este ano, a escassa redução da despesa total das administrações públicas de -0,1 pontos percentuais (é suposto ficar-se nos 47,9% do PIB, face aos 48% em 2009). Só que o PIB é suposto crescer em euros correntes: no tal ROPO estima-se que passe dos 167 633 milhões de euros, no ano passado, para os 170 388 milhões este ano. Feitas as contas... em euros correntes, é suposto que a despesa total cresça 1150 milhões de um ano para o outro! Eis o choque: quem viabilizou a trajectória de ajustamento do défice até 2013, entretanto aprovada por Bruxelas, tem a obrigação de saber que este ano a despesa pública cresce em euros correntes!

Está a crescer mais ou menos do que é esperado? Não se sabe ao certo, porque o Ministério das Finanças decidiu fechar-se em copas. Afirma que tudo está sob controlo, mas não apresenta o ponto de situação da execução consolidada naquilo que vai de ano. Aparenta, ao fazê-lo, estar a guardar os seus trunfos (de cortes na despesa) para o último trimestre do ano e querer lançá-los só na negociação política do OE para 2011.

Segundo motivo de alarme: o Tesouro já se aprovisionou em 8 meses com 14 200 milhões de euros (para financiar a dívida pública líquida neste ano), quando só está autorizado a atingir os 17 400 milhões até fins de 2010.

Isto é sinal de descontrolo de uma dívida galopante, ou deve-se a um planeamento financeiro prudente, avançado no calendário, ao mesmo tempo que alarga (isto é, melhora) o perfil da dívida para prazos de reembolso mais longos. Também não o sabemos ao certo: no Terreiro do Paço, a alma destes negócios parece continuar a ser o segredo...

Só que ele está a fazer-se pagar com juros a níveis que tocam máximos históricos e, internamente, faz que toda a gente se sinta à vontade para colocar-nos, em breve, no carro-vassoura da UE/FMI. Havia mesmo necessidade de passarmos por isto?"

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