Os partidos políticos e a comunicação social alinhada continuam a intoxicar a opinião publica com as escolhas que o povo vai ser chamado a fazer no próximo ano.
Para Presidente da Republica a escolha é entre um dos maiores responsáveis pela ruína em que o País se encontra, Cavaco Silva e um auto-intitulado poeta que apresenta como sua maior mais valia o facto de bter sido desertor e traidor à Pátria.
As manchetes de hoje apresentam este "paladino da liberdade" como feroz defensor do estado social, prometendo vetar qualquer tentativa de acabar com a saúde e educação para todos.
A verdade é que isto só demonstra a falta de carácter deste candidato.
Enquanto deputado no Parlamento, teve algum protagonismo ao votar contra leis propostas pelo seu partido, o PS, que visavam reduzir as prestações e efeitos sociais o que acabou por lhe valer o apoio do Bloco de Esquerda.
No entanto, para beneficiar do apoio do PS, teve de "vender a alma" a Sócrates e começar a alinhar posições com o discurso oficial socialista.
Já Cavaco Silva parece estar apenas interessado no seu próprio umbigo ou seja, na sua re-eleição, clamando por estabilidade a qualquer custo, fazendo apelos repetidos para que PS e PSD se entendam na questão do orçamento para 2011.
Algumas (poucas) vozes dentro do PSD têm vindo dizer que mais vale uma crise politica que um mau orçamento mas a influência Cavaquista é grande demais para ser ignorada.
Cavaco Silva está-se nas tintas para o País e para o povo.
A sua cobertura às péssimas politicas impostas pelo (des)Governo socialista de José Sócrates mostram bem o seu alheamento em relação às dificuldades reais do País e não são meras palavras a falar do desemprego que lhe dão maior credibilidade.
Por enquanto e para a Presidência da Republica há três outros candidatos.
Um Socialista que não se percebe o que quer, Defensor Moura, o candidato oficial do Partido Comunista, Francisco Lopes, e Fernando Nobre, presidente da AMI- Assistência Médica Internacional, conhecido por ser uma excelente pessoa mas, por não ter apoio partidário, sem qualquer hipótese de ser eleito.
Já para o próximo governo a escolha recai entre o PS de José Sócrates, novamente, e o "novo" e "reformista" PSD de Passos Coelho.
É absolutamente espantoso como ainda há quem queira Sócrates novamente à frente do governo apesar de todos os disparates que fez, da destruição que causou na economia nacional e da enorme diminuição da qualidade de vida dos cidadãos.
As ultimas sondagens dão um empate técnico entre os dois partidos, depois de Passos Coelho ter dado um tiro no pé quando apresentou as propostas de revisão constitucional que visam alterar a forma como se processa a saúde publica, a educação gratuita e a justa causa no desemprego.
A diferença entre Sócrates e Passos Coelho é que enquanto o primeiro não tem uma unia ideia na ignorante e incompetente cabeça, o segundo tem uma ou outra ideia própria. Ideias completamente erradas, é certo, mas mesmo assim, ideias dele mesmo.
Como se vê, as escolhas que pretendem vender ao povo não são brilhantes.
Será que não há alternativa?
Há sim, mas vai demorar e implica romper com o marasmo partidário.
Há sim, mas implica que os cidadãos de deixem de comodismo e não se deixem tentar pela abstenção.
Abster-se e não comparecer nas mesas de voto representa um completo alheamento sobre o que se passa no País e permite que os partidos continuem a dominar a politica.
A alternativa é ir votar e votar em branco.
Votar em branco é muito diferente da abstenção pois mostra que há interesse suficiente para se deslocar à mesa de voto e que não se quer nenhuma das escolhas constantes no boletim de voto.
Votar em branco é, à falta de melhor, a única alternativa que se coloca ao povo português.
Há que mostrar aos políticos partidários que não os queremos mais à frente dos destinos do País.
Quando os votos em branco forem em maior numero que os dos votos nos partidos ... alguma coisa irá mudar.
Votem em BRANCO!
domingo, 12 de setembro de 2010
Escolhas
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