A actualidade politica do País está centrada na aprovação ou não do orçamento de estado que o (des)governo socialeiro de José Sócrates vai apresentar no parlamento.
A opinião geral é que o orçamento tem de ser aprovado sob pena do diluvio financeiro nos cair em cima se não for.
Dizem os arautos da desgraça que o FMI e os "mercados" nos levariam à bancarrota se o imbecil Sócrates se demitisse e o País ficasse sem governo e sem politicas económicas de combate ao deficit.
Nem vale a pena sequer falar sobre esta politica suicida de redução dos deficits levada a cabo na Europa neoliberal dominada pela Alemanha de Ângela Merkel, mas o que vale a pena é saber o que pode ser feito para reduzir a despesa dos estados sem ser à custa da redução dos salários e dos apoios sociais.
Correm por aí listas de entidades publicas que devem ser extintas.
Institutos, fundações, empresas publicas, já dissemos que a sua passagem a meras direcções gerais pouparia mais de 400 milhões de euros só por eliminar as administrações do entachados.
Mas há mais, muito mais, onde cortar assim haja vontade politica para o fazer.
Os vereadores das câmaras municipais são os próximos em linha para serem eliminados.
É sabido que esta gente, com ou sem pelouros atribuídos, arrastam atrás de si gabinetes de assessores, secretárias e adjuntos que custam os olhos da cara ao erário publico.
É também sabido que as funções dos vereadores podem ser desempenhadas mais eficazmente por serviços camarários com direcções nomeadas por critérios de competência e não por compadrio politico ou familiar.
Os vereadores são um sub-produto da chamada democracia autárquica pois existem para dar a ideia (falsa) de que as câmaras são, em si, organismos democráticos onde se debatem as ideias e os projectos para melhorar a vida dos munícipes.
Esse debate deveria ser feito a nível das assembleias municipais, que deveriam ter poder para viabilizar o que de bom saísse da cabeça dos presidentes das câmaras e chumbar o lixo que não fosse útil à população.
Assim houvesse coragem para alterar a Constituição e acabar com os vereadores e a despesa das autarquias baixaria drasticamente.
Não são só so seus vencimentos mas também os da suas cortes, as viaturas, os despesas de representação, etc, etc, etc.
O País ficava melhor sem vereadores.
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Acabem com os vereadores
Etiquetas:
autarquias,
orçamento,
politica
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