DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Do outro mundo

Constança Cunha e Sá, jornalista da TVI e do Correio da Manhã, é uma das vozes que mais certeiramente criticam o imbecil que temos à frente do governo, o primeiro-ministro José Sócrates.

O seu artigo de opinião hoje publicado no Correio da Manhã (transcrito a seguir) é mais um prego no caixão de Sócrates, mais um abrir de olhos para os que ainda se deixam seduzir pelas palavras sem valor de tal personagem.


"Do outro mundo"

"Já se sabia que, na dura cabecinha do engº Sócrates, o mundo mudava, com alguma frequência, em dois ou seis dias, consoante os erros do Governo e os estados de alma do primeiro-ministro.

Foi assim que surgiu, subitamente, dando cabo do mundo em que ele vivia, o PEC II e o seu famigerado aumento de impostos. O plano, congeminado com o PSD, tinha, na altura, a superior vantagem de suprir as nossas necessidades para os anos de 2010 e de 2011.

Quatro meses depois, ficamos a saber, pela voz do primeiro-ministro, que por força de um submarino o Governo não conseguiu sequer cumprir os objectivos que tinha anunciado para 2010. O mundo mudou? Aparentemente, sim. De repente, parece que deu à costa, vindo do nada, um submarino que o Governo só tencionava pagar em 2011 – e que seria de esperar, por isso, que estivesse incluído nas contas do PEC II, mas isso seria, de facto, esperar demasiado.

Já no que toca ao ano de 2011, o mundo não mudou: deu uma pirueta tal que "convenceu" finalmente o primeiro-ministro a anunciar medidas que ele, no mundo em que vivia, sempre negou que tomaria.

O preço desse convencimento tardio? Não existe. No seu mundo, o que conta são as responsabilidades dos outros: dos mercados, dos partidos da oposição, das previsões pessimistas, dos trabalhadores insatisfeitos, dos comentadores que o criticam e, por aí fora, numa lista infindável de culpados da qual, obviamente, ele não faz parte.

No seu mundo, o engº Sócrates é apenas, na sua infinita clemência, uma vítima das circunstâncias, ou seja, uma vítima do mundo onde não vive há muitos e bons anos. Infelizmente, esse mundo que tanto o surpreende, obrigando-o a dar, todos os dias, o dito por não dito, é aquilo que muito prosaicamente se chama realidade – e a realidade, como já deu provas mais do que suficientes, não se compadece com os "convencimentos" do primeiro-ministro.

Assim sendo, é natural que as garantias do primeiro-ministro se tenham transformado, com o tempo, numa série de palpites que têm o condão de nunca se realizarem. De palpite em palpite, de desastre em desastre, o engº Sócrates vai afundando o país num rol de medidas de austeridade, tomadas a eito, por imposição da União Europeia e dos mercados internacionais, sem que se consiga descortinar nelas uma linha de rumo minimamente credível.

Por junto, o primeiro-ministro limita-se a garantir que o crescimento do PIB se vai manter em 0,5 por cento apesar de reconhecer o efeito recessivo das medidas que anunciou. Um palpite, aliás, que já foi desmentido pelo FMI e pelo Banco de Portugal. Como seria de esperar."

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