DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sábado, 23 de outubro de 2010

Corte cego no abono

Armando Esteves Pereira é Director-Adjunto do Correio da Manhã onde hoje assina um interessante artigo de opinião sobre a insensibilidade social de Sócrates, o tal que aparece diariamente nas noticias a defender o "Estado Social".

"Corte cego no abono"

"O primeiro-ministro, que se proclama defensor do Estado Social, é o mesmo que vai cortar o abono de família a 383 mil crianças e reduzir a prestação extra a quase um milhão.

E, no decreto publicado ontem em Diário da República, o Governo ainda tem a ousadia de dizer que esta medida tem o objectivo de reduzir a despesa pública "mantendo um adequado nível de protecção social". Se tirar o abono a um casal com um filho em que cada um dos pais tenha um rendimento bruto de 630 euros é manter o nível de protecção social, está tudo dito. Estas pessoas que levam para casa pouco mais de 500 euros/mês, porque ao salário bruto tem de ser descontada a taxa de 11% para a Segurança Social, arriscam-se também no próximo ano a sofrer um agravamento do IRS.

O abono de família é uma almofada importante no orçamento dos agregados que vão perder a prestação. Por exemplo, uma família com três filhos em que a soma dos salários dos pais seja superior a 2516 euros (1258 brutos cada) perde a partir de Novembro 67,77 euros/mês. Pode parecer que não é muito dinheiro, mas faz muita diferença. Estes cortes cegos no apoio às crianças acontecem num País cada vez mais envelhecido, onde faltam por ano 40 mil bebés para manter a normal substituição de gerações. Mas há uma razão para este défice demográfico: como mostram as estatísticas, ter filhos aumenta o risco de pobreza. Os novos cortes agravam esse risco. "

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