DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

domingo, 10 de abril de 2011

PS unido em torno de Sócrates

O congresso do PS está a acabar tendo mostrado um partido coeso na defesa do seu líder Sócrates sabendo bem que, perdendo as próximas eleições, irá demorar muitos anos até conseguir voltar ao poder.

Esta gentalha vai passar à história por ter dado cobertura às politicas incompetentes e erradas do imbecil que tomou conta do partido e que destruiu o País.

Vão ser as próximas gerações que se encarregarão de pedir responsabilidades aos socialistas.

O "Correio da Manhã" traz hoje três artigos de opinião sobre o congresso e a (i)responsabilidade de Sócrates na situação em que nos encontramos.

"Omo e o Congresso"

Por: Francisco Moita Flores

"Na verdade, tal como a senhora do anúncio, este congresso socialista lava mais branco

Um dos anúncios mais populares foi criado na década de setenta pelo detergente Omo. Uma senhora aparecia com uma toalha sujíssima, encenava que a ia lavar com detergente e, de repente, surgia com uma brancura imaculada. Por fim rematava com a frase: "Omo lava mais branco."

Estou convencido de que esta senhora foi ao congresso do Partido Socialista (PS). Pelo que ali se disse, ficou claro que o PS não teve responsabilidade na governação do país há mais de seis anos. Ficou clarinho que o PS não teve responsabilidade no aumento desenfreado de desemprego, que neste momento chega a setecentas mil almas, e que está imaculado no que respeita à duplicação da dívida pública que atirou Portugal para o ‘buraco negro’ onde nos encontramos.

Também é de uma alvura angélica no que respeita à existência do PEC 1, do PEC 2, do PEC 3 e do Orçamento de Estado que apertou o cinto dos portugueses até à rebelião. É claríssimo que o PEC 4 era o final do sacrifício, embora agora se perceba que teria de vir um PEC 5 e talvez um PEC 6. Ficou clarinho como a água que os socialistas são uns patriotas e os restantes partidos, que representam a maioria da população, são inimigos da Pátria. Porquê? Porque chumbaram o imaculado e virginal PEC 4.

Também ficou numa alvura celestial que o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, jamais disse que seria necessária ajuda externa quando os juros da dívida pública ultrapassassem os sete por cento. E que, tendo-os ultrapassado há tanto tempo, sempre a subir, a subir, mesmo quando outros dirigentes socialistas já reclamavam a ajuda externa, a verdade é que ficou claro que tudo aconteceu nos últimos quinze dias por causa do chumbo do novo PEC 4. Resumindo, o poder do detergente limpou qualquer história dos últimos seis anos, das verdades de ontem que já não eram verdades hoje.

E, finalmente, em nome da Pátria, os socialistas chamaram o Fundo Monetário Internacional (FMI), sendo certo que os restantes partidos agora passaram de anti-patriotas a gente que só pensa na conquista do poder.

É clarinho que o Partido Socialista que está no poder, não pensa em cedê-lo aos outros. Não por causa da Pátria, mas por causa dos próprios socialistas. Está certo. Na verdade, e tal como a senhora do anúncio, este congresso socialista lava mais branco."

"Um partido a conta-gotas"

Por: Eduardo Dâmaso

"A dose foi administrada com todo o cuidado. Num PS carente de reencontro com a sua própria história, Sócrates distribuiu os afectos e as notícias a conta-gotas, com a devida ponderação e sempre com a sua voz, a sua imagem, as suas ideias, as suas lágrimas no centro.

Tudo isso lá estava quando cavou a trincheira contra o PSD, quando apresentou os generais, quando mostrou Ferro Rodrigues como arma secreta, quando foi incensado por António Costa, Assis e o resto do mundo como o grande líder. Tudo planeado sem mácula. Sócrates é um mestre na gestão de expectativas e de cenários. Ninguém sabe colocar-se no palco e dramatizar um discurso e uma estratégia como ele.

O PS sabe isso e devolveu-lhe o apreço, as lágrimas e os aplausos. Mas o PS soube, também, entrar, à sua maneira, no reverso da estratégia a conta-gotas e incluiu António José Seguro no ‘pacote’. Recebeu-o com afecto, já com o estatuto que se dá aos putativos líderes. Sócrates tem menos de dois meses para mostrar o que vale para evitar que alguém se sinta ‘chocado’ com o resultado do PS na noite de 5 de Junho."

"O notário"

Por: João Pereira Coutinho

"Pressinto uma certa repulsa com o congresso do PS: o tom histérico, a carneirada ululante, os delírios e as ‘inverdades’ disparados de rajada. Não contem comigo: se tudo aquilo fosse a sério, então sim, talvez fosse melhor fazer as malas e zarpar daqui.

Mas, para nosso eterno descanso, aquilo não é para levar a sério porque os enfermeiros já vêm a caminho: técnicos da Comissão Europeia, do BCE e do FMI, munidos com as injecções necessárias de austeridade e realismo. Sócrates promete combater as medidas ‘ultraliberais’ que põem em causa o ‘Estado Social’ que só existe na sua fantasia? Por mim, até podia dizer que era o Napoleão: ganhe quem ganhar no dia 5 de Junho, os portugueses já perceberam que não vão escolher um primeiro--ministro. Vão eleger um notário, obrigado a certificar todas as medidas ‘ultraliberais’ que Bruxelas nos enfiar pela goela abaixo.

Nestes seis anos de governo, Sócrates não levou apenas o país à ruína. Ele alienou, por muitos e bons anos, a nossa réstia de soberania. Daqui para a frente, os outros mandam – e o inquilino de S. Bento assina. Devemos-lhe, ao menos, isso."

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