DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Servos da dívida

Texto de Paulo Morais, Professor Universitário, hoje publicado no "Correio da Manhã"

 O desígnio maior das políticas do governo é o pagamento de juros. Os governantes reduzem assim cidadãos e empresas à condição de escravos ao serviço de agiotas.

A intervenção externa, a que estamos condenados desde 2011, já teve por primeiro objetivo garantir que o estado português disporia de recursos para pagar os juros usurários a que se tinha comprometido ao longo dos anos, em particular nos últimos meses da era Sócrates. Os sucessivos empréstimos da troika não vieram resgatar o estado português, mas sim os bancos a quem este devia dinheiro.

O resgate da banca veio o sequestro do estado português. A maior das despesas públicas é agora o pagamento de serviço da dívida, que orça em cerca de oito mil milhões de euros anuais. Mais do que à educação, à saúde ou à segurança social, os impostos dos portugueses destinam-se ao pagamento de dívidas mal contratualizadas ao longo dos anos. Gastar mais em juros do que em qualquer área social é irracional. Seria o equivalente, em termos de economia doméstica, a uma família despender mais
em perfumes do que em alimentação.

Para sustentar um orçamento monstruoso e enviesado, o governo endurece a carga fiscal, agrava o IVA na restauração, aumenta o IRS a quem ganha mil euros, baixa as pensões e as reformas. A quebra do poder de compra reflete-se na diminuição do consumo e consequente redução da riqueza do país. Fecham empresas, aumenta o desemprego. O modelo de gestão das finanças públicas destrói a economia.

Cidadãos e empresas ficam assim sujeitos ao empobrecimento e reduzidos à condição de servidores do orçamento de estado. Até as verbas da segurança social são, de forma perversa, desviadas para títulos de dívida pública. Ao obrigar os pensionistas à condição de credores do estado, o governo inviabiliza qualquer renegociação de dívida. Pois doravante a redução de juros ou o alargamento da maturidade dos empréstimos virá prejudicar fortemente as reformas e pensões.

Voltamos ao sistema feudal. Assim como na Idade Média rural os portugueses eram servos da gleba, hoje, em época de predomínio financeiro, estamos condenados à condição de meros servos da dívida.

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