O secretário de Estado da Administração Pública considera mais justo cortar nos salários acima de 675 euros brutos do que a partir dos 1500 euros.
É uma questão de opinião, e quem ganha 700 euros e
chega ao fim do mês com grandes manobras de ginástica com o seu
orçamento pessoal não deve partilhar esta visão. Mas a redução do limite
a partir do qual o Estado corta 2,5% dos salários permite alargar a
base de receita.
Em alguns casos, o corte pouco
supera uma dúzia de euros, mas em cada mês são centenas de milhares de
funcionários que levam menos dinheiro para casa, o que significa uma
poupança de milhões. É a aplicação do ditado ‘grão a grão enche a
galinha o papo’.
Pena é que esta justiça não tenha o mesmo rigor nas rendas excessivas das PPP ou da fatura elétrica.
* Transcrição parcial
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