DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Há despesa e despesa

Ontem à noite, com pompa e circunstância, o incompetente primeiro-ministro José Sócrates e o seu incompetente ministro das finanças Teixeira dos Santos apresentaram as medidas de austeridade para o resto deste ano e para o orçamento de estado do próximo ano 2011.

Com cara de quem está a fazer uma grande coisa, Sócrates anunciou o corte da despesa do estado baseado em redução de vencimentos dos funcionários públicos, redução do abono de família, redução dos apoios sociais de inserção, tendo depois Teixeira dos Santos complementado com outros cortes a nível de saúde, etc, etc, etc,

Não falando já da outra parte da declaração em que Sócrates anunciou o aumento do iva para 23% e maiores reduções nas deduções fiscais, só resta perguntar:

ESTES GAJOS ESTÃO DOIDOS?

Há despesa e despesa.

Há boa despesa e má despesa.

Vão tirar apoios pessoais a quem mal consegue sobreviver durante o mês?

Vão cortar nos cuidados de prestação de saúde, nos meios de diagnóstico e nos medicamentos?

Vão cortar o abono de família a um casal que ganhe 600 euros por mês?

Curiosamente nada foi referido a propósito da redução dos organismos que promovem o tacho, institutos públicos, fundações, empresas publicas e municipais.

Noticias da semana passada dão conta da existência de quase 14 mil entidades que "mamam" no orçamento de estado à custa dos nossos impostos.

As contas são fáceis de fazer.

Cada um desses organismos tem, pelo menos, três administradores que recebem, no mínimo, 5 mil euros por mês de vencimento acrescido de outras despesas e mordomias. Não será muito errado, portanto, dizer que esses tachistas custam na ordem dos 20 mil euros por mês o que, multiplicado por 14 meses, equivale a 280 mil euros por ano.

Assim temos os seguintes números:

356 institutos públicos - 99 milhões e 680 mil euros

639 fundações - 178 milhões e 120 mil euros

343 empresas - 96 milhões e 40 mil euros

A soma deste regabofe é de 376 milhões e 640 mil euros ou seja quase 400 milhões de euros gastos em clientelas partidárias.

É esta a má despesa que tem de acabar, como tem de acabar o gasto de centenas de milhões de euros de consultorias externas pagas aos advogados e outros gabinetes "amigos do regime".

Acabem com a má despesa, parem de promover a miséria e a desigualdade social e depois façam um favor ao País.

DEMITAM-SE!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Rapaziadas

Pode gostar-se ou não do jornalista e autor Baptista Bastos mas ninguém pode negar que ele faz análises e criticas muito certeiras.

Aqui fica o seu texto de opinião hoje publicado no "Diário de Noticias".

"Rapaziadas

As últimas semanas foram copiosas em demonstrar que Portugal é um país para se levar pouco a sério. Dois rapazolas transformaram-no num terreiro de berlinde, cada um com um abafador que destinará quem venceu. O pior é que ninguém ganha e todos estamos a perder. Um deles possui um sentido circense que legitima todo o faz-de-conta. O outro manifesta uma devoção ingénua pelo poder que, na realidade, não possui. Ambos resultam desse milagre convencional que nos fez reféns de dois partidos desprovidos de grandeza, intelectualmente asténicos e politicamente impostores.

Na verdade, os dois partidos nunca foram grande coisa. Nas paredes das suas sedes estão retratos poéticos daqueles que os dirigiram. Percorremos o olhar por esses rostos líricos e chegamos a conclusões deploráveis. Poucos socialistas e poucos sociais-democratas. Há nomes cuja evocação lembra épocas festivas. Foram eliminados: eram socialistas ou sociais-democratas de intenção e decisão, coisa que não interessava a quem na sombra agia. É uma época ilustrada pela má-fé e frustrada pela traição.

Os dois mancebos que jogam o berlinde correspondem a uma inconsciência dócil, que opera no contexto histórico, e se esclarece nas relações de poder. São semelhantes na leviandade e na carência de conhecimentos. Nada mais do que isso. Não é só serem incredíveis. Sobretudo, são imaturos, ignorantes e tragicamente incapazes. Um deles já deu o que podia dar. E atingiu as funções que assume por completa ausência de antagonista. A dr.ª Manuela era um susto; e os seus antecessores, personagens menores de uma pungente ópera-bufa. Quanto ao outro rapazola, rapidamente se percebeu tratar-se de um moroso equívoco, uma bizarra consequência de época e, sobretudo, um produto incapaz de se conduzir a si próprio.

Estamos perante um imbróglio perturbador. E o dilema é este: como se passa do patológico para o normal? Ignoramo-lo. Desde a aparição mística do dr. Cavaco que aumentou o perigo de uma sociedade amolgada. Aquele senhor alimentava (e alimenta) um distorcido entendimento do que é a democracia. A década em que foi primeiro-ministro saldou-se pela recusa da modernidade e pela imposição de uma rigidez emocional que ainda hoje persiste. Pedra e betão substituíram a alma e a coragem.

As rapaziadas a que temos assistido procedem dessa cultura de ilusionismo que conduziu à relativa despersonalização do português, o qual vira no 25 de Abril uma porta de esperanças. O dr. Cavaco nada tinha ou tem a ver com o apostolado da liberdade. Ele nunca mexeu uma palha com esse objectivo. E até chegou a inventar uma rústica e grotesca história que o ungia como mosqueteiro da democracia. As rapaziadas destes rapazolas provêm da mesma matriz."

domingo, 26 de setembro de 2010

Consistência

Pedro Marques Lopes é um jornalista conhecido por ser um dos propagandistas de serviço do PSD pelo que os seus escritos tendem a ser tendenciosos e a seguir as linhas de orientação e propaganda daquele partido,

No entanto, o seu texto "Consistência" hoje publicado no "Diário de Noticias" prima pela isenção e faz uma excelente análise do desvario do governo socialista a propósito do orçamento de estado para 2011.

"Consistência"

"Todos sabemos que a última coisa que devemos perder é o sentido de humor, mas o secretário de Estado do Orçamento exagera.

Então não é que Emanuel Santos resolveu explicar que "a despesa total do Estado está a reduzir o seu ritmo de crescimento duma forma gradual e consistente", apesar de ter subido?

Que é assim como dizer: a despesa continua a crescer, mas agora cresce dum modo controlado. Ou melhor, até agora a despesa subia descontroladamente, daqui em diante continuará a subir - como efectivamente aconteceu -, mas agora os nossos responsáveis, num esforço titânico, resolveram olhar para ela.

Sim senhor, consistência é a assinatura deste Governo. Os impostos sobem de forma consistente, a despesa sobe duma forma consistentemente descontrolada e os apoios aos mais carenciados descem dum modo também consistente.

Não estamos a correr para o precipício de forma atabalhoada. Agora, sim, vamos duma maneira consistente e organizada.

Não há outra forma de o dizer: o Governo assumiu que nada quer fazer para estancar a hemorragia na despesa pública.

É que na mesma semana em que ficamos a saber que a despesa continua a crescer, fomos relembrados de que o endividamento total de apenas 18 empresas públicas atingiu 14,3 mil milhões de euros em 2009, mais 10% do que em 2008... e, claro, não estão nestas companhias contempladas as dívidas das nossas mui estimadas TAP e Estradas de Portugal. Bem sabemos que este endividamento e os prejuízos destas empresas não vêm directamente no Orçamento do Estado. Pois claro, adivinhem quem vai pagar os juros e as dívidas?

O ministro António Mendonça, sem se rir, afirmou ter já dado instruções às empresas para cumprirem as orientações para o controlo da dívida. Têm dado um resultadão as ordens do Sr. Ministro.

Também esta semana, o economista Cantiga Esteves revelou que existem 13 740 entidades que recebem dinheiros públicos. Só no âmbito do Orçamento do Estado, logo financiadas directamente por este, 356 institutos públicos, 639 fundações, 343 empresas municipais e 475 associações sem fins lucrativos. As outras, ou seja 11 927, estão fora do Orçamento. Adivinhem, mais uma vez, quem é que as paga?

Se nós não conhecêssemos o país em que vivemos poderíamos pensar que todas estas organizações fazem sentido. Só que a realidade é completamente diferente. A maioria esmagadora destas instituições são redundantes, inúteis e, em muitos casos, impedem o regular funcionamento de outras. Servem tão-só para satisfazer clientelas políticas. Quem é que não se recorda da Fundação para a Prevenção Rodoviária ou da empresa municipal para gerir o fundo remanescente para a reconstrução do Chiado?

Enquanto se vão sabendo dos milhões e milhões de euros que se vão alegremente gastando nestas inutilidades institucionais - fala-se da possibilidade de retirar o subsídio de Natal à função pública -, continua-se a retirar apoios sociais aos que mais precisam de ser ajudados pelo Estado, reduz-se a possibilidade de fazer deduções fiscais e, como não poderia deixar de ser, o Governo quer subir os impostos.

O Governo exige, aos outros, responsabilidade e credibilidade. Está, com certeza a olhar-se ao espelho.

O Executivo podia-nos dizer porque é que há quatro meses os aumentos de impostos constantes do PEC II eram suficientes para cumprir as metas do défice e agora já não são. É esta uma atitude dum Governo responsável?

Podia também elucidar-nos sobre as explicações que vai dar aos nossos credores e parceiros europeus quando lhes disser que se tinha enganado e que as medidas que garantiu serem as apropriadas afinal não eram. É isto que torna um país credível?

Será que o Governo, nomeadamente o ministro Teixeira dos Santos, pensa que já nos esquecemos dos aumentos aos funcionários públicos quando já toda a gente sabia da crise que aí vinha? E que dizer daquele "pequeno" engano no cálculo do défice de 2009?

O comportamento histérico que esta semana José Sócrates, Silva Pereira e Teixeira dos Santos exibiram não é inocente. É tão- -somente uma tentativa de criar uma cortina de fumo para que não sejam confrontados com aquelas simples questões - é bom que o PSD não se deixe enredar neste patético jogo.

Estas brincadeiras já não enganam ninguém. Os portugueses já sabem muito bem quem são os irresponsáveis."

Autor:
Pedro Marques Lopes, jornalista
Diário de Noticias, 26 de Setembro de 2010

sábado, 25 de setembro de 2010

Novas oportunidades

Noticia hoje o "Expresso" na sua primeira página que 530 alunos das "Novas Oportunidades" entraram directamente nas universidades sem terem acabado o ensino secundário.

São 530 chicos-espertos que, concorrendo deslealmente com todos os jovens que efectivamente se esforçaram em muitos anos de ensino regular, ocuparam vagas no ensino superior e, daqui a três anos, terão nas mãos um diploma de licenciatura.

Esta é uma situação que beneficia o principal mentor das tais "Novas Oportunidades", o (infelizmente para o País) Primeiro-Ministro José Sócrates.

São conhecidas as circunstâncias usadas por Sócrates para terminar a sua licenciatura em Engenharia Civil, numa universidade tão manhosa que acabou por ser encerrada, com um professor de várias cadeiras filiado no PS e antigo ocupante de cargos dirigentes nos governos socialistas de Guterres, que lança as classificações num domingo de Agosto, depois da prova final de "inglês técnico" ter sido enviada por fax redigida em papel timbrado do Ministério do Ambiente onde o examinando era Secretário de Estado.

Coincidências?

A verdade é que estamos no reino dos chicos-espertos onde a esperteza momentânea se sobrepõe às reais habilitações, onde os expedientes falam mais alto que a ética e os fura-vidas atingem niveis que, em situações normais, seriam apenas alcançados por quem de direito.

É este a situação que interessa a José Sócrates.

Quantos mais forem os licenciados em condições manhosas tão menos conspícua se torna a sua própria anormalidade.

Sócrates e a corja socialista que o acompanha pensam que repetir uma mentira vezes sem conta pode acabar por a transformar em verdade e o raciocínio neste caso é o mesmo.

Pouco lhes importa se estão a criar um País de iletrados, incapazes e inúteis.

Não são eles próprios uma cambada de incompetentes?

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Deixem-nos ir

A propósito do orçamento de Estado para 2011 temos assistido ao esgrimir de argumentos entre o PS e o PSD.

Aumenta impostos, não aumenta impostos, reduz despesa, não reduz despesa, entrada do FMI no País, o passarão Cavaco Silva a exigir que os dois partidos se entendam para viabilizar o orçamento, são estas as noticias que têm preenchido as manchetes da comunicação social nos últimos dias.

Ontem, quinta-feira 23 de Setembro, no programa "Grande entrevista" de Judite de Sousa na RTP1, o mentiroso ministro da presidência Pedro Silva Pereira, a maquiavélica eminência parda por trás do imbecil José Sócrates, o primeiro ministro que não tem uma única ideia sua na cabeça, afirmou que se o orçamento não for aprovado não existirão condições para o governo continuar em funções.

Hoje, sexta-feira 24 de Setembro, na edição da manhã do programa "Opinião Publica" da SIC noticias, a opinião quase generalizada a este respeito era que, crise por crise, mais vale deixar os socialistas ir embora porque só estão a dar cabo do País e da economia.

Hoje também ficámos a saber, pelos jornais, que as sondagens dão um empate técnico nas intenções de voto nos dois partidos, PS e PSD, à roda de 36%.

A verdade é que, seja onde for, só se ouvem impressões negativas sobre o governo e sobre os partidos, pelo que as sondagens não reflectem a realidade.

A realidade é que os resultados eleitorais têm em conta apenas os votos "expressos" ou seja, aqueles que votam em partidos.

Votos brancos e nulos não contam para os resultados e a lei não lhes dá importância, como também não dá importância aos mais de 40% de abstenção verificada nos últimos actos eleitorais.

Num universo de 9 milhões e meio de eleitores, a abstenção de 40% representa quase quatro milhões, quatro milhões de cidadãos portugueses, maiores de idade e de ambos os sexos, que não se revêm neste sistema politico e eleitoral e que, por já não acreditarem, não se dão ao trabalho de ir votar.

Juntando estes quatro milhões aos que votaram nos partidos da oposição, mostram os números que mais de sete milhões de cidadãos portugueses não querem ser governados pelo partido socialista.

É esta a realidade dos números eleitorais em Portugal.

A corja socialista quer ir-se embora?

Deixem-nos ir!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Haja vergonha

A Ministra da Saúde, Ana Jorge, anunciou a revisão das regras de comparticipação para os medicamentos.

O objectivo, disse, é poupar 250 milhões de euros por ano na despesa do Estado com medicamentos.

Com pompa e circunstância informou ter o governo decretado uma descida administrativa de seis por cento no preço de todos os medicamentos o que, à partida, até parecia representar boas noticias.

Mas depois veio a trovoada.

Mais de um milhão de pensionistas de baixos rendimentos vão deixar de ter medicamentos grátis, um benefício que lhes foi atribuído há pouco mais de um ano, quando o governo estava em plena campanha eleitoral.

A ministra revelou que esta medida saiu cara aos cofres do Estado, tendo custado 100 milhões de euros, mais 60 que inicialmente fora calculado, justificando também o fim deste benefício por ser necessário combater os "abusos e fraudes" verificados.

Malandros dos idosos que andam a roubar o estado!

Mais, a comparticipação de alguns dos remédios que são dos mais usados em Portugal, como anti-ácidos e anti-inflamatórios, vai diminuir para quase metade baixando de 69 para 37 por cento, o que representa que os cidadãos passem, em muitos casos, a pagar o dobro pelos medicamentos que necessitam para sobreviver.

Naturalmente que os partidos da oposição protestaram em coro.

João Semedo, do Bloco de Esquerda, diz que as mudanças conjugadas vão representar um acréscimo de 60 milhões de euros por ano para os cidadãos.

A Associação Nacional de Farmácias (ANF) também contesta esta medida do governo dizendo, no seu comunicado, que o aumento da despesa este ano referente aos medicamentos distribuídos gratuitamente aos idosos é de 26.8 milhões de euros.

A verdade é que as contas não são fáceis de fazer.

A única certeza é que os cidadãos vão passar a pagar mais, mesmo muito mais pelos medicamentos, tudo para baixar a despesa do estado e reduzir o défice orçamental.

Sabe-se, à partida, que muitos dos idosos mais carenciados vão sentir enormes dificuldades e, se houvesse coragem politica para o fazer, seria adequado verificar quantas mortes vão acontecer por não tomarem os medicamentos necessários.

Por essas mortes Ana Jorge, José Sócrates e Teixeira dos Santos deviam ser julgados num tribunal que representasse o povo.

Curiosamente apareceram hoje na comunicação social os dados sobre os cargos de chefia nalgumas empresas do estado.

Ficámos assim a saber que a CP tem 196 chefes o que dá, em média, um chefe para 16 trabalhadores e que cada um ganha, em média, 3.100 euros por mês acrescidos de mais 500 euros mensais para despesas de representação.

Ficámos também a saber que Refer tem 159 chefes a ganhar 6.316 euros mensais enquanto a Tap tem 171 a ganhar 4.000 euros mensais.

Ficámos também a saber que no conjunto de Ana, Naer (novo aeroporto), Anam (aeroportos da Madeira), Metro de Lisboa, Carris e STCP, há uma média de 60 cargos de chefes que , seguramente, ganham mais do que 3.000 euros mensais.

Fizemos as contas com estes dados e, por baixo, chegámos a 50 milhões de euros anuais para estes "chefes" socialistas.

Só na CP e Refer, as duas relacionadas com comboios, o valor chega a 24 milhões por ano.

E isto sem falar ainda dos 356 institutos públicos e 639 fundações que "mamam" no orçamento do estado.

Colocando os cortes na politica dos medicamento num prato da balança e, no outro, as remunerações dos comissários políticos socialistas, não é difícil de ver qual é que o (des)governo vai cortar até porque os idosos são uns malandros vigaristas que andam a defraudar o estado.

HAJA VERGONHA!

sábado, 18 de setembro de 2010

Os socialistas que temos

Segundo uma noticia publicada hoje no jornal "I" Carlos César atribui bolsa de 10 mil euros ao filho da sua secretária do Trabalho.

Carlos César é o presidente do governo regional dos Açores e é apontado um (muito) possível sucessor de José Sócrates à frente do partido socialista.

Para além de ter um "brilhante" currículo, em que somente o facto de ser socialista o qualifica para as funções que ocupa, Carlos César está também no bom caminho no que respeita a manigâncias, artimanhas, favorecimento e compadrio politico tão ao jeito de Sócrates.

Ao que parece Carlos César autorizou a sua secretária regional do Trabalho dos Açores a conceder uma bolsa de estudo no continente ao seu próprio filho, para se tornar piloto de aviação civil e, naturalmente, tudo feito com as devidas explicações lógicas e justificações.

Segundo o "I":

"O filho da secretária regional do Trabalho dos Açores, Miguel Marques Malaquias, recebeu do governo regional liderado por Carlos César uma bolsa de estudo no Continente no valor de 9500 euros, montante a que acrescem despesas inerentes à viagem de ida e volta de avião entre Lisboa e o arquipélago. A situação seria regular e nada teria de anormal se a bolsa de estudo atribuída ao filho de Ana Paula Marques não fosse no âmbito de um curso de Piloto de Linha Aérea. Acontece que esta área de formação só passou a fazer parte do regulamento de concessão de bolsas de estudo a partir de Outubro do ano passado, através de uma portaria modificada e assinada pela própria secretária regional, Ana Paula Marques. "Nesta mesma prossecução, e com a experiência obtida, após a aplicação daquele diploma, urge responder a novas necessidades formativas, em especial aos cursos que visem formar pilotos profissionais de avião civil", pode ler-se na portaria n.o 80/2009, de 6 de Outubro de 2009, que prevê a mudança do regulamento de acesso às bolsas de estudo do governo regional.

A isto acresce o facto de a bolsa atribuída ao filho da governante ter um valor muito superior às dos restantes bolseiros. Além de introduzir o curso de Piloto de Linha Aérea no regulamento de bolsas, Ana Paula Marques aumentou o valor dos apoios. Nos Açores, as bolsas de estudo são financiadas com um subsídio equivalente a 65% da remuneração mínima mensal no arquipélago, mas a secretária regional decidiu majorar o curso do filho com um subsídio equivalente a 150% da remuneração mínima mensal.

Além disto, Ana Paula Marques assina um anexo à portaria onde é referido que as bolsas de estudo do Governo Regional dos Açores são atribuídas independentemente das condições económicas dos familiares dos alunos: "Podem aderir ao presente regime complementar de bolsa de estudo os alunos residentes permanentes na Região Autónoma dos Açores que, independentemente dos seus recursos económicos, da idade e do ano que frequentem, façam prova de estarem matriculados fora da Região Autónoma dos Açores num curso de formação profissional que satisfaça os requisitos fixados.""

E o jornal dá também a justificação de carlos César:

"Confrontado com esta informação, o Governo Regional do Açores, liderado por Carlos César, preferiu emitir uma nota explicativa. "Os apoios para os cursos de piloto de aviação civil eram atribuídos através de outros programas: numa primeira fase, até 2007, através do PODESA e, a partir dessa altura e até 2009, por Portaria do Governo."

A secretária, Ana Paula Marques, decidiu optar "por integrar esses apoios no regulamento das bolsas de estudo, apenas para tornar a atribuição do subsídio mais transparente", lê-se na nota do gabinete."

Tudo muito simples, muito transparente e, claro, sem qualquer ilegalidade.

São estes os socialistas que temos!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A alma obscura do negócio

Mais uma voz que, timidamente é certo, começa a criticar o (des)governo socialista do incompetente José Sócrates e do seu pérfido cobrador de impostos, o ministro das finanças Teixeira dos Santos.

Alguém desconhece que António Perez Metelo é socialista?
E que sempre tem defendido o PS em inúmeros artigos de opinião?

Pois bem, o caso mudou hoje.

Na sua coluna do Diário de Noticias António Perez Metelo faz uma critica aberta ao descontrolo orçamental das finanças publicas não hesitando em atribuir as culpas ao governo.

O caso começa a ficar feio para os socialistas.

"A alma obscura do negócio"

"Perdoe-me o leitor a novidade chocante que lhe vou dar: no Relatório de Orientação de Política Orçamental (ROPO) que o Governo enviou a Bruxelas, em Julho de 2010 (isto é, depois de ter pactuado com o PSD as medidas adicionais de austeridade constantes no PEC 2!), consta, para este ano, a escassa redução da despesa total das administrações públicas de -0,1 pontos percentuais (é suposto ficar-se nos 47,9% do PIB, face aos 48% em 2009). Só que o PIB é suposto crescer em euros correntes: no tal ROPO estima-se que passe dos 167 633 milhões de euros, no ano passado, para os 170 388 milhões este ano. Feitas as contas... em euros correntes, é suposto que a despesa total cresça 1150 milhões de um ano para o outro! Eis o choque: quem viabilizou a trajectória de ajustamento do défice até 2013, entretanto aprovada por Bruxelas, tem a obrigação de saber que este ano a despesa pública cresce em euros correntes!

Está a crescer mais ou menos do que é esperado? Não se sabe ao certo, porque o Ministério das Finanças decidiu fechar-se em copas. Afirma que tudo está sob controlo, mas não apresenta o ponto de situação da execução consolidada naquilo que vai de ano. Aparenta, ao fazê-lo, estar a guardar os seus trunfos (de cortes na despesa) para o último trimestre do ano e querer lançá-los só na negociação política do OE para 2011.

Segundo motivo de alarme: o Tesouro já se aprovisionou em 8 meses com 14 200 milhões de euros (para financiar a dívida pública líquida neste ano), quando só está autorizado a atingir os 17 400 milhões até fins de 2010.

Isto é sinal de descontrolo de uma dívida galopante, ou deve-se a um planeamento financeiro prudente, avançado no calendário, ao mesmo tempo que alarga (isto é, melhora) o perfil da dívida para prazos de reembolso mais longos. Também não o sabemos ao certo: no Terreiro do Paço, a alma destes negócios parece continuar a ser o segredo...

Só que ele está a fazer-se pagar com juros a níveis que tocam máximos históricos e, internamente, faz que toda a gente se sinta à vontade para colocar-nos, em breve, no carro-vassoura da UE/FMI. Havia mesmo necessidade de passarmos por isto?"

Pior é impossível

Pouco a pouco mais vozes se vão juntando a criticar os partidos, principalmente os dois que têm conduzido o País à ruína.
Desta vez é a jornalista Constança Cunha e Sá, conhecida pelas suas simpatias por Cavco Silva e pelo PSD que, num artigo de opinião hoje publicado no Correio da Manhã, se mostra desiludida com os últimos eventos políticos.

"Pior é impossível"

"Não sei que novidades nos reserva para amanhã o PSD: mas pior do que tem feito é quase impossível.

Com uma dívida incontrolável, uma despesa vertiginosa e uma taxa de desemprego que se distingue pelos recordes que vai conseguindo bater, o país está a um passo de entregar, sem sobressaltos de maior, o seu destino aos bons ofícios do FMI. Enquanto isso, o Governo desistiu de governar e o maior partido da oposição perde o melhor do seu tempo a discutir hipotéticas revisões constitucionais que revelam, antes de mais, o absoluto desnorte que reina no PSD. Se no que toca ao Governo o diagnóstico é por demais conhecido (um bando incapacitado, atrelado a um primeiro-ministro que mantém contactos cada vez mais intermitentes com a realidade), o caso do PSD revela uma surpreendente (e exuberante) tendência para a asneira que não se compadece com qualquer tipo de voo alternativo.

Em meia dúzia de meses, o dr. Passos Coelho, essa promessa do liberalismo indígena, conseguiu a extraordinária proeza de içar o engº Sócrates do fundo das sondagens para os primeiros lugares das mesmas, exactamente na altura em que os erros do Governo são cada vez mais perceptíveis. A receita para este fulminante sucesso não desperdiçou os mais elementares ingredientes. Antes de mais, arrancou com um projecto de revisão constitucional (que rapidamente se transformou num anteprojecto) recheado de propostas inconsequentes e de contradições insanáveis. Entre a justa causa e a razão atendível, o arranque teve, como é óbvio, o condão de transformar o engº Sócrates numa espécie de garante do Estado Social, disfarçando naturalmente o óbvio. Ou seja, que o principal responsável pela destruição do dito Estado Social é a política económica seguida por este Governo – à qual, diga--se de passagem, o PSD deu seu aval quando negociou as medidas incluídas no PEC II.

O folhetim prolongou-se pelas férias e marcou presença nas chamadas rentrées do PS e do PSD ao mesmo tempo que se avançava, em força, para uma nova polémica em torno do Orçamento. No Pontal, o dr. Passos Coelho anunciou as suas "condições mínimas", anunciando simultaneamente que tinha acordado para os cortes das deduções fiscais – que, na sua opinião, eram inegociáveis. Entretanto, o dr. Relvas decidiu negociar o que era inegociável, avançando com uma proposta que foi devidamente desautorizada pela direcção do partido – direcção esta que foi ontem surpreendida pelas declarações do dr. Passos Coelho, em Bruxelas, nas quais admitia que podia haver aumento de impostos desde houvesse cortes na despesa. Não sei que novidades nos reservará o PSD para amanhã: mas pior do que tem feito é quase impossível. E digo quase porque no PSD não há impossíveis."

domingo, 12 de setembro de 2010

Escolhas

Os partidos políticos e a comunicação social alinhada continuam a intoxicar a opinião publica com as escolhas que o povo vai ser chamado a fazer no próximo ano.

Para Presidente da Republica a escolha é entre um dos maiores responsáveis pela ruína em que o País se encontra, Cavaco Silva e um auto-intitulado poeta que apresenta como sua maior mais valia o facto de bter sido desertor e traidor à Pátria.

As manchetes de hoje apresentam este "paladino da liberdade" como feroz defensor do estado social, prometendo vetar qualquer tentativa de acabar com a saúde e educação para todos.

A verdade é que isto só demonstra a falta de carácter deste candidato.

Enquanto deputado no Parlamento, teve algum protagonismo ao votar contra leis propostas pelo seu partido, o PS, que visavam reduzir as prestações e efeitos sociais o que acabou por lhe valer o apoio do Bloco de Esquerda.

No entanto, para beneficiar do apoio do PS, teve de "vender a alma" a Sócrates e começar a alinhar posições com o discurso oficial socialista.

Já Cavaco Silva parece estar apenas interessado no seu próprio umbigo ou seja, na sua re-eleição, clamando por estabilidade a qualquer custo, fazendo apelos repetidos para que PS e PSD se entendam na questão do orçamento para 2011.

Algumas (poucas) vozes dentro do PSD têm vindo dizer que mais vale uma crise politica que um mau orçamento mas a influência Cavaquista é grande demais para ser ignorada.

Cavaco Silva está-se nas tintas para o País e para o povo.

A sua cobertura às péssimas politicas impostas pelo (des)Governo socialista de José Sócrates mostram bem o seu alheamento em relação às dificuldades reais do País e não são meras palavras a falar do desemprego que lhe dão maior credibilidade.

Por enquanto e para a Presidência da Republica há três outros candidatos.

Um Socialista que não se percebe o que quer, Defensor Moura, o candidato oficial do Partido Comunista, Francisco Lopes, e Fernando Nobre, presidente da AMI- Assistência Médica Internacional, conhecido por ser uma excelente pessoa mas, por não ter apoio partidário, sem qualquer hipótese de ser eleito.

Já para o próximo governo a escolha recai entre o PS de José Sócrates, novamente, e o "novo" e "reformista" PSD de Passos Coelho.

É absolutamente espantoso como ainda há quem queira Sócrates novamente à frente do governo apesar de todos os disparates que fez, da destruição que causou na economia nacional e da enorme diminuição da qualidade de vida dos cidadãos.

As ultimas sondagens dão um empate técnico entre os dois partidos, depois de Passos Coelho ter dado um tiro no pé quando apresentou as propostas de revisão constitucional que visam alterar a forma como se processa a saúde publica, a educação gratuita e a justa causa no desemprego.

A diferença entre Sócrates e Passos Coelho é que enquanto o primeiro não tem uma unia ideia na ignorante e incompetente cabeça, o segundo tem uma ou outra ideia própria. Ideias completamente erradas, é certo, mas mesmo assim, ideias dele mesmo.

Como se vê, as escolhas que pretendem vender ao povo não são brilhantes.

Será que não há alternativa?

Há sim, mas vai demorar e implica romper com o marasmo partidário.

Há sim, mas implica que os cidadãos de deixem de comodismo e não se deixem tentar pela abstenção.

Abster-se e não comparecer nas mesas de voto representa um completo alheamento sobre o que se passa no País e permite que os partidos continuem a dominar a politica.

A alternativa é ir votar e votar em branco.

Votar em branco é muito diferente da abstenção pois mostra que há interesse suficiente para se deslocar à mesa de voto e que não se quer nenhuma das escolhas constantes no boletim de voto.

Votar em branco é, à falta de melhor, a única alternativa que se coloca ao povo português.

Há que mostrar aos políticos partidários que não os queremos mais à frente dos destinos do País.

Quando os votos em branco forem em maior numero que os dos votos nos partidos ... alguma coisa irá mudar.

Votem em BRANCO!