DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 9 de março de 2012

O independente

Texto de Manuela Moura Guedes hoje publicado no "Correio da Manhã".

"Álvaro Santos Pereira foi perdendo os poderes que tinha, no super Ministério da Economia, na mesma proporção que foram caindo as promessas que Passos Coelho fez, antes das eleições. Ele é uma espécie de barómetro do cumprimento de tudo o que iria mudar nos interesses instalados do País. Está a zeros.

Quem manda e consegue até contornar as imposições da troika continua a ser quem dá dinheiro a partidos, quem dá empregos a ex-políticos, quem dá comissões a quem faz "jeitinhos". Santos Pereira conhece bem a situação, fez-lhe um diagnóstico preciso e apontou os remédios necessários. A sua presença no Governo parecia ser a confirmação de que Passos queria cortar a eito com os lóbis poderosos do País. E, se calhar, queria, mas foi de pouca dura. Álvaro, o independente, o académico que vem de fora, sem experiência política, pegou na pasta desejada pelo CDS e começou logo a ser armadilhado, dentro até do próprio Governo. As primeiras aparições públicas ditaram-lhe a sorte.

O seu pouco jeito "político", fatal na urbe, foi explorado até ao ridículo e exemplos da ausência de marketing para produtos portugueses, como os pastéis de nata, foram distorcidos como se fosse tolo. A esta imagem desastrada juntaram-lhe a de que não fazia nada para crescer a economia como se fosse também uma questão de fé em Deus o fazer cair do céu, como a chuva, o dinheiro que a banca não dá para crédito ou mais investimentos que a política recessiva de Vítor Gaspar não permite.

A Santos Pereira cabia-lhe o que se esperava dele – fazer frente aos lóbis e acabar com o regabofe que têm sido as negociatas que levaram o País para este desastre. Mas, até agora, Scut e PPP que envolvem construtoras, bancos, concessionárias, advogados estão na mesma. As empresas públicas, que albergam tudo o que é escumalha dos partidos...na mesma. Os contratos de energia que financiam milhares de empresas à custa do consumidor da luz...na mesma.

Só o próprio ministro é que viu a sua maxipasta passar a mini, dividida entre os "colegas". Álvaro é apenas um, frente às forças mais poderosas do País. O seu erro político foi dizer o que se esperava dele e não dever obediência a ninguém. Este País não é para independentes! "

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