DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 23 de março de 2012

Que se espera de Portugal?

Texto de Baptista Bastos hoje publicado no "Jornal de Negócios".

"O confessado projecto político de Pedro Passos Coelho, destinado a empobrecer o País, está a resultar em toda a linha. O primeiro-ministro deve andar contentíssimo. A miséria e a fome estendem-nos os braços; milhares de estudantes do secundário e superior desistem ou não têm dinheiro para nada, sobretudo para comer; o desemprego é uma nódoa que alastra; os precários são cada vez mais; centenas e centenas de compatriotas emigram sem apoio, sem resguardo, apossados de desespero incontido que os leva à insanidade; advogados e arquitectos já procuram o auxílio da Caritas, por não terem de comer nem como pagar a renda de casa; a asfixia arrasta consigo não só a humilhação como todas as pragas sociais.

As doenças decorrentes da miséria, que julgávamos extirpadas, regressam e aumentam as nossas desventuras. Os velhos morrem de solidão, de frio, de abandono, e por não terem dinheiro para medicamentos indispensáveis à sua sobrevivência. Os impostos; as taxas moderadoras; os aumentos excessivos em tudo o que é fundamental e básico; a destruição do amor; o aumento dos divórcios; o acréscimo dos sem-abrigo; o desamparo aos desempregados, a lista que resulta desta declarada política não é só atroz como extremamente condenável.

E que faz o Executivo para minorar este infortúnio? Nada. Ou, corrigindo: ameaça-nos com novos impostos, mais desemprego, mais desgraça, mais penúria. A troika que, periodicamente, vem varejar se este Governo é servil e obediente, sai daqui muito feliz. Enquanto, jovialmente, Passos Coelho e os seus sorriem, jubilosos, porque não apanharam com palmatoadas.

Tudo isto toma os contornos de grande vergonha. Porém, a vergonha só atinge quem a tem, e não me parece que esta gente seja tocada por esse sentimento. Entretanto, numa espécie de ilusionismo de feira, Vítor Gaspar, de regresso de uma secreta viagem aos Estados Unidos, e depois de ter conversado não se sabe muito bem com quem, declarou, enfaticamente: "No dia 23 de Setembro de 2013, regressamos aos mercados." Porque não no dia 22 ou no dia 24? Comemora-se algum aniversário? Ninguém sabe, ninguém diz, para parafrasear um conhecido samba.

Por outro lado, a ameaça de seguirmos os passos da Grécia pesa sobre os nossos ombros. Uns dizem que sim; outros, que não. O português comum já está por tudo. A missão dos Governos é, entre outras, a de tentar melhorar as vidas das suas populações. Este, em pouco mais de oito meses, aniquilou o que restava de Estado Social, numa linha seguidista, aliás, das políticas de Direita que percorrem a Europa.

Pedro Passos Coelho, que prometera nunca referir as responsabilidades do Governo anterior, não cumpriu a promessa, como, aliás, fugiu a outras mais, e começou a criticar os socialistas de Sócrates. Um dos mais enviesados nos comentários é o ministro Álvaro Santos Pereira, cuja natureza belicosa, quando se dirige à Esquerda, revela uma alucinante carência de sentido político e uma ausência total de boas regras.

O ataque ao PS de Sócrates, embora merecido, não reduz a culpabilidade deste Executivo quanto ao que nos inflige. Há dias, o prof. Adriano Moreira, na SIC-Notícias, não deixou de aludir à falta de experiência dos membros deste Governo. O zelo ensimesmado com que executam o que lhes é dito para executar aproxima-se da insensibilidade. A verdade cruel é que milhões de portugueses estão a sofrer devido a um grupo de pessoas, certamente gente qualificada mas não para as funções que exerce. Ninguém sabe onde isto vai parar. Sabe-se é que, por ausência de prática ou por carência de traquejo de vida, os dirigentes políticos estão a conduzir a pátria para as zonas do terceiro mundo. Irremissivelmente? Está nas nossas mãos e nos nossos desígnios como povo."

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