DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

domingo, 18 de março de 2012

Portugal segundo Passos Coelho

Já não é segredo nem novidade para ninguém que Passos Coelho está a aplicar uma agenda ultra liberal a este pobre País, tendo mentido com quantos dentes tem na boca durante a campanha eleitoral.

Passos Coelho ganhou as eleições de 2011 com promessas de voltar a trazer a honestidade e a transparência ao governo ao contrário do praticado pelo vigarista José Sócrates e pelo bando de canalhas socialistas que o acompanhavam.

Passos Coelho ganhou também as eleições de 2011 com promessas de NÃO aumentar os impostos!

Passos Coelho ganhou as eleições de 2011 sem ter dito aos eleitores que iria impor uma politica ultra liberal à (já de si muito) pobre economia do País.

A verdade é que assim que assumiu o cargo e à pala do desastroso acordo firmado com os agiotas da “troika”, Passos Coelho aumentou os impostos a taxas nunca antes vistos, confiscou subsidios de Natal e de férias e instaurou niveis de austeridade que estão a levar o povo à miséria, ao mesmo tempo que mantém as benesses e os privilégios aos que, como de costume, se sentam com ele na mesa do poder.

Passos Coelho pode dizer as vezes que quiser que nada teve a ver com as nomeações para a EDP mas não pode nunca negar que são todos pessoas do seu circulo restrito de confiança, para não dizer já que para com todos estava em divida por actos praticados antes das eleições.

Por outro lado, a sua afirmação que “o País tem de empobrecer” é bem sintomático do está errado no seu pensamento e na sua politica. Passos Coelho é caso único de um Primeiro Ministro que, em vez de aumentar a riqueza, ambiciona a empobrecer o País e o povo que governa.

Ao longo dos seis meses depois de ter assumido funções agiu e produziu afirmações e comentários suficientes para ser possivel descodificar o que lhe vai dentro da cabeça neo-liberal e traduzir em palavras o que é o Portugal de sucesso segundo Passos Coelho.

Em primeiro lugar surge o conceito, tão caro à ideologia liberal, do “Estado minimo” em que o “Estado” entrega as suas obrigações sociais à voracidade do capital privado e dos grandes grupos económicos. Para Passos Coelho e para os outros neo-liberais que o acompanham, educação, saúde, segurança social, tudo pode ser entregue aos “mercados”, pouco lhe importando de onde vem o capital.

As privatizações da EDP e da REN, entregues à China e o escandaloso namoro com Angola ou, por outras palavras, com a familia de José Eduardo dos Santos, o vergonhoso ditador que rouba o povo angolano, são bons exemplos de como Passos Coelho valoriza, acima de tudo, o poder do CAPITAL!

Já poucos duvidam que a teimosia de Miguel Relvas, o Maquiavel por trás de Passos Coelho, em querer privatizar um dos canais da RTP (1?), contra tudo e contra todos, se destina a entregá-lo a Isabel dos Santos e é moeda de troca para trazer mais “petro-cuanzas” para cá.

Da mesma forma, as alterações às leis laborais, feitas com o objectivo declarado de baixar os custos do trabalho, seguem sempre na mesma linha de favorecer o capital. Alguém acredita que despedir empregados ou pô-los a trabalhar mais horas sem lhes pagar serve para criar mais emprego e aumentar a produtividade ou, verdade seja dita, apenas para aumentar os lucros dos patrôes?

Para Passos Coelho toda a economia deve ser privada, escolas e hospitais incluidos e será preciso pagar para ter acesso a tudo e mais alguma coisa. Passos Coelho defende o principio do “utilizador-pagador” levado até às ultimas consequências.

Para Passos Coelho o País deve ser estrurado à volta de empresas fortes, pouco importando de onde vem o capital e, de preferência, exportadoras da produção competitiva conseguida à custa de mão de obra barata.

Para Passos Coelho os quadros destas empresas devem ser gente jovem, filiados no PSD, partido do governo, o que também permitirá fazer negócios fáceis com a administração central e com as autarquias, estas também entregues a pessoal do partido. Assim todos eles terão cargos, salários e rendimentos de sucesso ao mesmo tempo que o capital vê os seus lucros sempre a aumentar.

Segundo a visão liberal de Passos Coelho e dos que o acompanham, aos jovens que não se enquadrarem neste esquema laranja é-lhes apontada a porta de saída da imigração.

Quanto aos que ficarem servem para trabalhar com baixos salários e apenas enquantos forem produtivos para os lucros do empregador porque, quando o deixarem de ser, irão engrossar os numeros do desemprego.

E surge aqui a mais tenebrosa faceta da ideologia neo-liberal e que os seus seguidores tanto se esforçam por esconder.

Quando um trabalhador, que não seja do PSD, é despedido por já não ser produtivo para o patrão passa a ver-se privado dos seus rendimentos e rápidamente entra numa espiral que o irá levar à pobreza.

O subsidio de desemprego é pequeno, de curta duração e não vai dar para cumprir as obrigações do agregado familiar, seja a elevada (liberal) renda de casa, sejam as altas propinas das escolas dos filhos, seja ainda os custos da saude (privada) que, a partir de certa idade, são sempre a subir.

O resultado inevitável é um aumento declarado da miséria e da pobreza ou seja, o nivel para onde Passos Coelho nos quer levar quando diz que “o País tem de empobrecer”.

Para estes “pobres” só resta a morte, depois de viverem os ultimos anos da sua existência sabe-se lá debaixo de que ponte, sem dinheiro, sem saúde e quiçá sem familia.

Enquanto isso, o “capital” continua a acumular lucros e fortunas fabulosas como acontece nos Estados Unidos, a “Meca” dos liberais, em que 1% da população detém 95% da riqueza da nação e onde os candidatos presidenciais do partido republicano dizem, abertamente, que quem não tem seguro de saude morre por lhe ser negada a assistência médica.

Aos mais afortunados dos não PSDs, os que se forem safando ao longo da vida, restará reformarem-se com pensões baixas e sobreviverem como puderem, a menos que tenham descontado para esquemas privados de segurança social.

É esta a visão de Passos Coelho do que é o Portugal de sucesso, um País entregue à voracidade selvagem do capital não regulado, baseado numa legião de apaniguados filiados no partido que, a troco de benesses e favores, roubam o povo em beneficio dos mais ricos.

Não foi com este Portugal que Passos Coelho ganhou as eleições mas é para lá que nos está a levar.

Está na hora do povo se erguer e dizer “BASTA”!

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