DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Donos de Portugal

Texto de Manuel António Pina hoje publicado no "Jornal de Noticias"

"A constatação não vem de um perigoso comunista ou "esquerdista radical", nem sequer de algum "indignado" enfurecido, vem do respeitabilíssimo Banco de Portugal. Noticia com efeito o "Jornal de Negócios" que, no seu relatório anual, o Banco de Portugal avisa o Governo de "que o sucesso do programa de ajustamento pode ser deitado por terra pela resistência de lóbis e pela incapacidade do Governo lhes fazer face".

O jornal dá o óbvio exemplo das rendas excessivas no sector da energia, que pôs fim à promissora carreira de um secretário de Estado ingenuamente convencido de que seria tão fácil mexer nos interesses do dr. António Mexia como foi confiscar os subsídios a funcionários e pensionistas ou impor aos trabalhadores o Código dos Despedimentos. Mas a incapacidade do Governo para enfrentar alguns "donos de Portugal" (ou do Governo?) revela-se igualmente na renegociação das PPP, prevista, tal como a redução das rendas excessivas, no memorando da "troika".

O Banco de Portugal fala da "capacidade de pressão" de certos lóbis, não deixando de ser surpreendente, para quem acredita que vive numa democracia, que um Governo que tão valentemente "resiste" a 100 mil trabalhadores na rua exigindo empregos, ou a cumprir o programa com que se apresentou aos eleitores, não tenha força para resistir a um telefonema. Muito convincente deve ser a voz do outro lado da linha!"

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