DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Eu não minto ...

Texto de Manuel António Pina hoje publicado no "Jornal de Noticias"

O estranho caso do anexo

"Foi "com tranquilidade mas com convicção" que o ministro das Finanças assegurou ao Parlamento, onde estava a ser ouvido sobre o controverso Documento de Estratégia Orçamental: "Eu não minto, eu não engano, eu não ludibrio" (poderia ter usado mais sinónimos, mas ficou-se sensatamente por aqui).

A solene declaração de Vítor Gaspar foi suscitada pela intervenção do deputado do PCP Honório Novo, que o acusara daquelas coisas feias todas por o documento entregue em Bruxelas ter chegado à AR sem o Anexo II, com previsões sobre o desemprego nos próximos anos.

Fosse Vítor Gaspar teólogo, e não economista, e Honório Novo filósofo, e não engenheiro, e a Assembleia teria ontem assistido a um estimulante debate acerca das singularidades do conceito de "verdade". Não mentir, não enganar, não ludibriar implicará falar verdade? E omitir?, terá omitir, além de semelhanças fonéticas, afinidades semânticas com mentir? Será a verdade "toda a verdade e nada mais que a verdade" ou uma parte da verdade já é verdade que baste?

Seria um diálogo de surdos, tão instrutivo como o diálogo que também houvesse sobre o conceito de "ajuda" aplicado ao chamado memorando da "troika". Poderiam ser ambos enviados para Bruxelas como Anexo III, mas Bruxelas ligar-lhes-ia tanto quanto a realidade liga aos números do desemprego do Anexo II. "




Texto de Eduardo Dâmaso, Director-Adjunto, hoje publicado no "Correio da Manhã"

Tipologia T30

"Com as autárquicas no horizonte, os aparelhos do PSD e PS andam numa lufa-lufa. Tanto um como o outro têm recebido muitos novos militantes, como se o regime vivesse um invulgar fulgor.

Ironizando com o facto, no PS, onde as secções concelhias têm grande peso na escolha dos candidatos, é voz corrente que, para lá do T1, do T2 e do T3, há agora a tipologia T30. Há moradas em que estão registadas dezenas de militantes, tal como ocorreu há pouco tempo no PSD de Lisboa. O poder, vestido pela opacidade, pelo pacto de silêncio, pela gula, permanece intocável. Resiste a crises e a troikas. Depois admirem--se que um dia se comprem votos, não a 30 euros, mas mesmo a pataco."

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