DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O "lado positivo"

Texto de Manuel António Pina hoje publicado no "Jornal de Noticias"

"Conta-se a história daquele operário da construção civil que gemia sob um bloco de cimento que lhe caíra em cima e de quem alguém, provavelmente um primeiro-ministro, se aproxima e pergunta: "Dói muito?". O infeliz terá respondido: "Não, só quando me rio".

A história fica-se por aqui mas, depois da mensagem de Passos Coelho aos desempregados, não é difícil imaginar como terá prosseguido, com o tal primeiro-ministro a lembrar ao "piegas" que a paraplegia "não pode ser um sinal negativo (...), tem de representar também uma oportunidade para mudar de vida". Pode, por exemplo, digo eu, representar a oportunidade de uma carreira paraolímpica.

O humor negro de Passos Coelho, dirigindo-se àqueles sobre quem diariamente cai o bloco de cimento da austeridade para lhes mostrar o "lado positivo" da situação, com a sua crítica à "pieguice" ou o conselho aos jovens para que façam a trouxa e desapareçam, daria o livro de autoajuda em tempos de crise que Max Aub nunca escreveu.

Temos todos muito que aprender com o espírito positivo de amigos de Passos Coelho como Eduardo Catroga, que juntou 45 000 euros mensais na EDP à pensão de 9600 euros que já recebia, lembrando que esse facto devia ser visto pelo "lado positivo": "50% do que eu ganho vai para impostos. Quanto mais eu ganhar, maior é a receita do Estado (...) para políticas sociais". "

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