DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Bandos

Texto de Paulo Morais, Professor Universitário, hoje publicado no "Correio da Manhã"
 
A crise política mais recente, provocada pela pseudodemissão de Paulo Portas, agitou os diversos grupos e fações que se digladiam no seio dos vários partidos do arco do poder.

No PSD, os elitistas, próximos de Cavaco, querem eleições legislativas no imediato. Arredados do poder pelo passismo, estão saudosos do acesso aos lugares de topo da administração pública, a que sempre estiveram habituados. Este grupo, liderado por Ferreira Leite, Rui Rio ou Pacheco Pereira, quer substituir Passos Coelho na liderança do partido, mesmo antes de eleições antecipadas. Neste cenário, terão até como aliados os caciques do aparelho mais cavernícola, os detentores dos sindicatos de voto interno. Os dirigentes ligados ao poder autárquico, que aclamaram Passos, serão os primeiros a despedi-lo. Pois não quererão ir a sufrágio nas eleições locais ligados à imagem do primeiro-ministro, à sua impopularidade e aos seus fracassos governativos. 

Já no Partido Socialista, é o setor mais basista que quer a antecipação de eleições. O aparelho socialista de Seguro sabe que o equilíbrio interno é frágil e que os socratistas espreitam a primeira brecha para recuperarem o poder. Os herdeiros de Sócrates são hoje – pasme-se! – a elite socialista. Representam as ligações aos grandes negócios e à Banca, com quem o PS viveu em conúbio durante os governos de Sócrates. António Costa, Francisco Assis ou Vieira da Silva não querem eleições para já. São os melhores aliados de Passos Coelho.

Neste xadrez, o CDS hesita. O aliado de Portas será conjunturalmente Passos, num cenário de continuidade da coligação. Mas Seguro também será um bom parceiro, em caso de eleições antecipadas. Depende de quem der mais. O dilema do CDS está entre jogar pelo seguro e manter o enorme poder adquirido. Ou provocar a antecipação de eleições, apoiando Seguro... e arriscar um desaire eleitoral.

Todas estas fações partidárias desprezam os cidadãos que representam. Não passam afinal de bandos de assalto ao poder, que se organizam para aceder a negócios proporcionados pelo estado ou a cargos na administração. Como diria Bordalo Pinheiro, transformaram "a política numa porca em que todos querem mamar".

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