DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O Declínio Inequívoco de Portugal

Este texto foi publicado no jornal Publico de 13 de Junho de 2008 e merece ser aqui reproduzido. Medina Carreira é um fiscalista sobejamente conhecido e que chegou a ocupar o cargo de Ministro das Finanças (1976-1978). Neste texto traça um cenário negro sobre a economia nacional atribuindo as culpas aos políticos partidários que há 30 anos governam (mal) o País. Pouco a pouco os ditos “notáveis” vão aparecendo concordando com a nossa premissa de que é necessário acabar com os partidos políticos.

O Declínio Inequívoco de Portugal

Há mais de três décadas que o produto desacelera e em 2020 poderemos estar na cauda da Europa

Há um notório e crescente mal-estar no nosso país. Apesar do optimismo e das promessas, os salários continuam baixos, as pensões são exíguas, o poder de compra estagna, o desemprego é elevado, a classe média dissolve-se, a pobreza alastra, as desigualdades acentuam-se, as famílias estão pesadamente endividadas, a emigração recomeça e os temores aumentam. A crise internacional chegou e atingirá alguns com especial violência.

É a mediocridade da economia que temos.

Quando se analisa a sua evolução, torna-se inequívoco o declínio. Quando se imagina o futuro europeu de Portugal, ele é cinzento. Há mais de três décadas que o produto desacelera, conforme as seguintes taxas de crescimento médio anual: 7,5 por cento (1960-70); 4,5 por cento (1970-80); 3,2 por cento (1980-90); 2,7 por cento (1990-2000); e 0,9 por cento (2000-06). Outros países europeus também não conseguiram muito melhor.

Cerca de 2020, se a nossa economia e as dos seis outros que agora nos seguem se comportarem como de 2000 a 2006, seremos o país mais pobre dos "25". Só o evitaremos se o produto subir a uma taxa mínima da ordem dos três por cento, ou os demais caírem significativamente. Isto é: mais ano, menos ano, poderemos estar na cauda da Europa. Há, por todas as razões, uma prioridade absoluta para a nossa economia.

Esta evolução tem origens diversas: externas e internas, públicas e privadas. Importam aqui, sobretudo, as de natureza política, relativas aos "defeitos" que existem na área do Estado ou que dele derivam, porque numa economia aberta e pouco competitiva, como a nossa, não se convive longamente com eles sem provocar efeitos desastrosos.

Acontece, em todo o caso, que o Estado português está rodeado de circunstâncias adversas, condicionantes das mudanças indispensáveis. Desde logo, falta-lhe "tempo" político: o sistema de governação criado em 1976, a impreparação dos partidos para governar e o eleitoralismo que cada vez mais os domina originam uma frequente e inconveniente descontinuidade executiva.
Também não há "verdade" política: quanto aos problemas essenciais, os partidos do poder assumem compromissos eleitorais que não tencionam ou não podem cumprir e fazem no Governo o que antes rejeitam ruidosamente na oposição. Assistimos a um espectáculo de mentira sem decoro, gerador do descrédito dos partidos e da decadência da democracia. Escasseia, igualmente, "qualidade" política: os partidos que existem, tal como já acontecia em 1926, são "agrupamentos sem raízes na realidade do país" que propiciam o "aparecimento na cena política de homens de segundo plano.

Há assim uma doença grave na nossa vida política que também conduz ao desaproveitamento de enormes e irrepetíveis meios financeiros. Efectivamente, desde 1990 o nosso Estado arrecadou cerca de 160.000 milhões de euros (M€) - aproximadamente 820 M€/mês - de receitas não tributárias. Determinou ainda um grande aumento da carga fiscal, de 29 por cento (1990) para 37 por cento do PIB (2006): +8 pp., que não têm paralelo na Europa durante esse período. Quase tudo o que exige tempo, verdade e qualidade, ou tarda muito ou nunca acontece.
Não se pode considerar o curto e o médio prazo porque os governos nada podem fazer, perdidas que foram as principais ferramentas de política macroeconómica: a moeda nacional, os juros, os câmbios, as tarifas aduaneiras e, na sua maior parte, a margem de discricionariedade orçamental.

E isso é muito claro quando observamos o que aconteceu desde 2000: o produto português limitou-se a acompanhar as tendências europeias, crescendo quando ali se cresceu e caindo quando ali se caiu (cf. gráfico anexo). Nesse tempo, apesar dos quatro governos que tivemos, a nossa economia, uns pontos abaixo, só "obedeceu" à dos "25". Foi em absoluto indiferente a quem e como governou.

A receita habitual e de que muitos falam - o aumento da procura interna, fazendo o Estado gastar mais – não é viável porque continuamos a ter contas públicas muito desequilibradas e porque, como nos ensina quem sabe, sendo insuspeito de simpatias neoliberais, "um aumento grande da despesa pública [não resolve] o que quer que seja em termos de crescimento económico. Apesar destas evidências, o Governo vai lançar um projecto irresponsável e eleitoralista de "betão" em larga escala, para realizações muitas vezes supérfluas e de aparente êxito imediato. É mais um dispendioso logro, parece que com o silêncio da oposição.

De tudo resulta, portanto, que o Governo não falha porque a economia é medíocre e o desemprego está alto. O Governo falha, e muito, porque atravessa uma longa legislatura, como a actual, em tudo favorável, deixando sem remédio, em 2009, a maioria dos mais graves "defeitos" que já encontrou em 2005. Perdemos outra vez tempo: não se solucionou a conjuntura nem se preparou a estrutura.

A nossa evidente fragilidade económica tem hoje efeitos negativos e muito sensíveis no plano salarial, no nível do emprego, no poder de compra e na acentuação da pobreza. Porém e pior do que isso: ela está a minar, a prazo, a base de sustentação das políticas sociais, já de si cheias de problemas.

Quem quiser pode entendê-lo com facilidade: entre 1990 e 2005 o produto português evoluiu à taxa anual de dois por cento e as despesas sociais à de quase seis por cento; essas despesas absorviam 60 por cento das contribuições sociais e dos impostos em 1990, 71 por cento em 1995, 70 por cento em 2000 e 84 por cento em 2005.

O Estado social é, provavelmente, a mais notável realização europeia dos últimos sessenta a cem anos. Mas não nos deveremos enganar: ele só pode sobreviver se assentar numa economia próspera. E isto é decisivo porque, se não conseguirmos aumentar significativamente o ritmo de expansão da riqueza nacional, o presente nível de "redistribuição" - mesmo insuficiente, como já é - terá de ser reconsiderado em baixa, mesmo em muito forte baixa.

Sem mais "economia" só pode haver menos "social".

É certamente viável redistribuir "melhor", discriminando positivamente. Mas não se redistribuirá "mais".

São bem conhecidos os sectores e os vícios que mais afectam a produtividade e a competitividade da nossa economia. Os que se situam na área pública ou que do Estado dependem, só por ele poderão ser solucionados, através de medidas e de reformas que eliminem ou reduzam as suas consequências negativas. Mas numa economia internacionalizada, como é a actual, tudo o que dele pode exigir-se ou esperar-se é a criação das condições indispensáveis à atracção dos investimentos que nos convêm: os de mais rápida reprodutividade, destinados às exportações e à substituição de importações.

É por isso surpreendente que entrem e saiam governos, ficando sempre tudo na mesma ou quase. Sem carácter exaustivo, é óbvia e imperiosa a necessidade de mudar muito no ensino, o nosso maior reprodutor de mediocridade e que está a "hipotecar" o futuro daqueles que finge promover; na formação passa-se quase o mesmo, fazendo-se crer na possibilidade de aprender em poucos meses aquilo que só se aprende em alguns anos; na justiça permanecem as demoras sem fim e sem previsão, que a tornam, em grande parte, desacreditada, inútil e aleatória; o sistema dos impostos é pesado, complicado sem vantagens, sempre instável, por vezes abusivamente agressivo e iníquo devido ao elevado peso da tributação indirecta; a administração pública continua sem reorganização, requalificação, rejuvenescimento e reequipamento, porque quase tudo isso passa ao lado do PRACE; a grande burocracia está cristalizada, como se confirma com a existência perversa dos PIN, necessários só para quem o Governo entende contemplar; a grande corrupção está para ficar e mesmo para crescer, indiferente às medidas com que apenas se simula querer combatê-la; mantêm-se incompreensivelmente os pagamentos atrasados do Estado, tão lesto a pregar moral aos privados que se atrasam; a multidão dos licenciados sem trabalho não encontra qualquer resposta que os reconverta profissionalmente; o mercado do arrendamento continua a não existir e nada se faz aí com consequências relevantes; não temos técnicos adequados às exigências do mercado; o excessivo peso financeiro do Estado, o espantoso mapa autárquico desenhado para o tempo da "diligência" e das carroças, o regime das relações laborais, a preferência constante pela facilidade e pela mediocridade, entre outros, constituem "defeitos" graves, sem qualquer remédio à vista.

Estas são questões de fundo que só ao Estado competem e em que só ele tem uma palavra a dizer. Pouco ou nada fazendo, revela a sua incapacidade política para propiciar o ambiente indispensável à criação do aparelho produtivo e competitivo que a nova economia exige.
Sem "tempo", sem "verdade" e sem "qualidade" na política, como até aqui, nenhum Governo conseguirá realizar em Portugal a obra que o futuro nos impõe. E porque a conjuntura está hoje fora do poder do Estado, é preciso que alguém responsável, por uma vez, diga que a recuperação é difícil, que a tarefa é árdua e que os resultados são demorados. O estado da nossa decadência é profundo e as circunstâncias envolventes são complexas.

Os que têm surgido vêm apenas para ganhar eleições, promover-se e repartir vantagens pelos amigos e pelos arrivistas de sempre. Usam sem escrúpulos sofismas que só retardam a compreensão das coisas e dificultam a aplicação das decisões essenciais. Montam circos atraentes para impressionar, acenam com facilidades que não existem e prometem um amanhã que nunca chegará. Servem-se e servem outros. É quase tudo.

Se a "verdade" nos assusta em vez de nos mobilizar, resta-nos apenas a capitulação perante os sofistas que temos tido e perante os seus "herdeiros". Só haveremos, então, de queixar-nos de nós mesmos. Se os eleitores o não entenderem muito depressa, ficaremos com "Lisboa" nos papéis e com os portugueses feitos - os pobres da Europa.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Obrigado Irlandeses

Os cidadãos irlandeses acabam de dar uma valente lição aos políticos que pretendem criar uma Europa dirigida por uma cambada de burocratas e dirigentes não eleitos.

Apesar de todas as pressões o povo irlandês teve a coragem necessária para dizer NÃO no referendo ao Tratado de Lisboa.

Sendo o único estado europeu em que a Constituição obrigava ao referendo, a Irlanda era a ultima esperança dos povos europeus.

É sabido que nenhum outro governo optou por referendar o Tratado de Lisboa, tendo todos optado pela chamada “ratificação parlamentar” ou seja, a cambada politica aprova, nos parlamentos, o que não se atrevem a submeter à consulta popular por receio dos povos, como o irlandês, dizerem NÃO.

A anterior versão do tratado tinha sido “chumbada” em 2005 pela França e pela Holanda, razão porque a corja politica tudo fez para evitar agora os chumbos que sabiam ser certos.

Portugal não foi excepção,

José Sócrates, antes de ser Primeiro-ministro garantiu, na campanha eleitoral que iria submeter o tratado constitucional europeu a referendo aos eleitores mas, depois de eleito, virou o bico ao prego e guardou a promessa na gaveta.

Assistimos, estupefactos, aos seus argumentos que é um tratado diferente do que ele prometeu referendar, que o texto é tão denso que nem vale a pena explicá-lo, que a Assembleia tem a mesma legitimidade democrática para o ractificar, etc. etc. etc. mas a pura verdade é que nisto, como em muitas outras coisas. José Sócrates MENTIU descaradamente aos eleitores para ganhar as eleições.

Ainda ontem, na Assembleia da Republica, interpelado a respeito do referendo na Irlanda, José Sócrates deixou escapar que a sua carreira politica depende deste tratado, o tal do “porreiro, pá”.
Curioso?

Será que este oportunista incompetente já está a prever o que lhe vai acontecer nas eleições do próximo ano, quando o povo português correr com ele e a tentar assegurar o seu futuro num qualquer “tacho” europeu?

Os políticos adoram a Europa porque lhes assegura o futuro. Para eles basta estarem inscreverem-se num qualquer partido político ainda durante o tempo de escola para terem acesso às benesses que esta nova “aristocracia” europeia rouba aos povos incautos que os elege para defender os seus direitos. Levam uma vida fácil e rica, a encher os bolsos à custa dos impostos que sacam aos indefesos contribuintes e retiram-se finalmente com chorudas reformas, pensões e outras mordomias.

O que importa é que o Tratado de Lisboa foi chumbado e temos de esperar para ver agora o que os políticos vão fazer. Já se ouvem alguns a dizer que a Europa não pode parar por causa dos irlandeses, o que vai contra tudo o que anteriormente foi dito sobre o Tratado.

O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso disse que Bruxelas “não tem um plano B” em caso de vitória do “não”. Também o primeiro-ministro francês, Francois Fillon, admitia que “se o povo irlandês rejeitar o Tratado de Lisboa, naturalmente, não haverá tratado”.

Contudo, há também quem defenda que o processo de ratificação não deve ser parado pelo chumbo do tratado num único país (com uma população que representa apenas um por cento do total da UE). Veremos se resistem à tentação de dizer que os irlandeses são poucos, europeus de “segunda”, que não sabem o que fazem e se insistem em levar o tratado por diante.

Um dos comissários europeus disse na televisão que é “preciso encostar os irlandeses à parede” porque não podem, sozinhos, bloquear a Europa.

O que está em causa é, em ultima estância, a possibilidade de criarem uma Europa com maiores desigualdades sociais, com economias tipo “neo-liberal” em que tudo e todos são sacrificados ao “lucro”.

Vimos, esta semana, sinais do que está para vir se os políticos levarem a deles por diante quando aprovaram a possibilidade da semana de trabalho se estender até às 65 horas, falando mesmo que pode chegar até às 80.

Os irlandeses disseram NÃO e os povos europeus agradecem.

Obrigado Irlanda

www.nenhum.org

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Verão quente?

Diz a meteorologia que vamos ter um verão quente como não se via há 25 anos e parece que assim vai ser, pelo menos no que respeita à luta politica.

Ontem 200 mil trabalhadores, vindos de todo o País, manifestaram-se, pelas ruas de Lisboa, contra as reformas no Código do Trabalho que o governo José Sócrates pretende fazer aprovar.

Hoje há protestos nos comboios enquanto os transportes de mercadorias estão a preparar vários protestos contra o preço dos combustíveis: esta sexta-feira será no Porto; no sábado, em Ponte de Lima e em Viana do Castelo; e, na segunda, por todo o país.

No princípio da semana foi a vez dos pescadores entrarem em greve.

Para dia 17 prepara-se um grande buzinão contra o aumento "do preço dos bens essenciais, dos combustíveis aos alimentares".

Carvalho da Silva, líder da CGTP, apontou para 28 de Junho, dia em que irão realizar-se novas acções de protesto em todas as regiões do país.

Na Assembleia da Republica, Sócrates enfrentou a terceira moção de censura, desta vez apresentada pelo CDS-PP. Como já se esperava a moção foi rejeitada pela maioria socialista enquanto o interesse partidário falou mais alto que o interesse nacional e o PSD, o PCP e o Bloco de Esquerda abstiveram-se quando da votação.

Aos manifestantes responde o “iluminado” Sócrates que não se impressiona com os números acrescentando: “Lamento mas discordo”.

E depois ainda se admira com a contestação popular?

Parece que o povo português abriu finalmente os olhos e deixou de aceitar as mentiras do que é o PIOR Primeiro-Ministro que alguma vez esteve à frente dos destinos do País.

Não é por acaso que, em Maio, o seu índice de popularidade caiu 11%.

Face aos resultados obtidos quando da manifestação dos professores e da contestação popular ao encerramento dos centros de saúde, apesar do que ele diz, parece que Sócrates só entende a força dos números.

Venha o verão quente, venham as manifestações se forem a única maneira de evitar que Sócrates e a carneirada socialista destruam o País por completo.

www.nenhum.org

terça-feira, 3 de junho de 2008

O preço dos combustíveis

Saiu, finalmente, o tão esperado relatório da Autoridade da Concorrência sobre o preço dos combustíveis.

Como seria de esperar, Manuel Sebastião, Presidente da Autoridade da Concorrência (AdC), afirmou que a investigação levada a cabo pelo regulador "não conseguiu" encontrar situações ilícitas na formação dos preços dos combustíveis em Portugal, nem situações de abuso da posição dominante por parte das maiores petrolíferas do mercado, nomeadamente a Galp Energia, a BP e a Repsol.

"Estamos perante um problema que ultrapassa a dimensão nacional e ultrapassa as questões concorrenciais", disse o novo presidente da AdC.

Nada destas declarações nos espanta e dificilmente poderíamos esperar algo realmente válido sobre o custo dos combustíveis e o impacto que está a ter na já débil economia nacional.

Mas o Presidente da AdC foi mais longe e saiu-se com duas tiradas que são dignas de ficar na história.

1- "Não é Portugal que tem impostos mais elevados do que Espanha, é Espanha que tem impostos mais baixos”

2 - " A lei da Concorrência não proíbe a posição dominante, proíbe é o abuso da posição dominante”.

Este último ponto refere-se à Galp e, como não podia deixar de ser, a companhia petrolífera nada fez de errado ou repreensível.

Segundo as contas da AdC, a estrutura de custos para a gasolina e para o gasóleo é a seguinte: para o preço médio de 1,39 euros por litro de gasolina, 43 cêntimos correspondem ao preço à saída da refinaria, dois cêntimos destinam-se ao armazenamento e transporte, 11 cêntimos são para os retalhistas e 82 cêntimos são impostos.

Para o gasóleo a um preço médio de 1,23 cêntimos, 52 cêntimos são preço à saída da refinaria, dois cêntimos vão para o armazenamento e transporte, 11 cêntimos para os retalhistas e 67 cêntimos para impostos.

É difícil perceber quem é que ganha com isto?

Por um lado, o Governo, para estoirar depois nas suas obras de fachada como o agora anunciado TGV por 1.450 milhões de euros.

Por outro, naturalmente, a Galp, que precisa de lucros exorbitantes para pagar o “modesto” vencimento DIÁRIO de 1.200 euros (em média) a cada um dos seus administradores mais as habituais mordomias, claro.

Enquanto isso nós, cidadãos comuns, defrontamo-nos com os escandalosos preços dos combustíveis sem nada podermos fazer para lutar contra a situação.

A isto respondem os governantes que é preciso mudar de hábitos, andar mais de transportes públicos, usar energias alternativas, etc.

Quanto tempo mais teremos de aguentar estes energúmenos a destruir o País?

Quanto tempo mais podemos esperar para correr com esta corja partidária?

Está na hora do povo português se erguer e dizer BASTA!

www.nenhum.org

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Tenebroso

A corja socialista que está a destruir o País tem alguns “exemplares” do que há de pior na natureza humana.

Oportunistas, aproveitadores, corruptos, desonestos, arrogantes, incompetentes, escolha um adjectivo e com certeza encontrará mais do que um exemplo no grupo parlamentar socialista e no governo que o representa, a começar, logicamente, pelo Primeiro-Ministro José Sócrates.

Mas no meio desse pântano recheado de carneiros e invertebrados um há que, pelas posições que toma, pelas mentiras e atrocidades que diz, pelo tráfico de influências que representa, sobressai e deixa todos os outros a léguas de distância.

Referimo-nos ao porta-voz do PS, o tenebroso Vitalino Canas.


Quantas vezes já o vimos, nos órgãos de Comunicação Social, a defender o indefensável? Quantas vezes já o vimos a mentir com quantos dentes tem na boca?

Mas o pior a respeito deste destacado dirigente socialista aparece quando se analisa o seu currículo tal como está publicado no site da Assembleia da Republica.

http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?ID=1700

Este deputado e Membro do Secretariado Nacional do PS começou a sua ascensão ao poder fazendo parte do chamado “grupo de Macau”, onde foi Chefe de Gabinete do Governador.

Outros dirigentes socialistas também desse grupo são Jorge Coelho, António Vitorino, Murteira Nabo, Santos Ferreira e nem sequer vale a pena dizer onde andam e o que fazem porque os seus nomes são sobejamente conhecidos de todos.

Ao manter uma enorme quantidade de cargos e “tachos”, Vitalino Canas personaliza tudo o que um político honesto não deve ser. Vejamos:

- É consultor da Fundação Aga Khan desde 2002;
- É consultor da Fundação Oriente desde 2002;
- É consultor da Fundação Stanley Ho desde 2002;
- É consultor do Governo de Cabo Verde, desde 2004;

Em Julho de 2007 este “campeão” defensor dos direitos humanos foi também nomeado “Provedor dos trabalhadores temporários”. O curioso é quem o nomeou foi a associação das empresas que fornecem trabalhadores temporários.

Curioso? Estranho?

O cargo seria, à primeira vista, incompatível com as funções de deputado mas, tendo o Partido Comunista pedido a verificação dessa incompatibilidade, o deputado (também socialista) João Serrano da Comissão de Ética, concluiu que a actividade do porta-voz do PS como provedor e o facto de ter contactos e negociar com entidades públicas não fere o estatuto de deputado. No entanto, não deixa de recomendar ao deputado que peça escusa da discussão e votação em assuntos que estejam relacionados com as competências do provedor do trabalho temporário.

Mas afinal em que ficamos?

Curioso é o argumento de Vitalino Canas ao acusar o PCP de “má fé”:

O porta-voz dos socialistas afirma que não é provedor das empresas mas sim dos trabalhadores temporários.

“Se o PCP se tivesse dado ao incómodo de visitar o site do provedor do trabalhador temporário – e repito do trabalhador temporário e se tivesse visto o que eu já escrevi sobre o assunto poderia verificar que eu não sou porta-voz das empresas de trabalho temporário, sou sim provedor do trabalhador temporário”

O incrível é que este “espécime” faz afirmações dessas com ar sério convencido, naturalmente, que somos todos estúpidos.

Vitalino Canas personifica tudo o que há de mau, encarna a personagem que vemos sempre por trás do “poder”, o que conspira, o que manipula, o que mente, o que abusa, o que corrompe.

É, infelizmente, a indivíduos como este que o poder está entregue em Portugal.

José Sócrates levou o Partido Socialista à vitória com as suas mentiras descaradas.

Enganou muita gente, é certo, mas agora só os que “querem” ser por ele enganados é que ainda acreditam nele e nele irão continuar a votar.

O resto, a esmagadora maioria do povo português, os que sofrem diariamente com as estúpidas e injustas leis impostas por este governo enquanto assistem à crescente e descarada corrupção e compadrio, esses há muito que deixaram de acreditar.

Nas próximas eleições não basta ficar em casa engrossando os números da abstenção. Há que ir votar e dar um sinal claro que não queremos nenhum destes partidos de treta, estas associações de malfeitores que vivem à custa da economia nacional.

Só assim nos conseguiremos livrar de personagens como Sócrates e Vitalino Canas.

www.nenhum.org

domingo, 1 de junho de 2008

Rastejando de debaixo das pedras

Alguns dos socialistas mais idosos e influentes começam a mostrar sinais de que nem todo o Partido Socialista está contente com as politicas levadas a cabo pelo governo maioritário de José Sócrates.

A propósito do Relatório da União Europeia sobre pobreza e desigualdade, Mário Soares, o “pai” fundador socialista, publicou um artigo de opinião em que se mostrou chocado por Portugal aparecer na cauda dos 25 países europeus (a Roménia e a Bulgária ainda não fazem parte da lista) nos índices dos diferentes países, quanto à pobreza e às desigualdades sociais e, sobretudo, quanto à insuficiência das políticas em curso para as combater.

Soares afirma que depois de duas décadas de neoliberalismo puro e duro, tão do agrado de tantos que se dizem socialistas, uma boa parte da Esquerda dita moderada parece não ter ainda compreendido que o neoliberalismo está esgotado e prestes a ser enterrado. Mais afirma que, segundo os modelos nórdicos, as políticas sociais sérias estimulam o crescimento, contribuem para aumentar a produção e favorecem novos investimentos.

Soares sugere ao PS - e aos seus responsáveis - que têm de fazer uma reflexão profunda sobre as questões que hoje nos afligem mais: a pobreza; as desigualdades sociais; o descontentamento das classes médias; e as questões prioritárias, com elas relacionadas, como: a saúde, a educação, o desemprego, a previdência social, o trabalho. Essas são questões verdadeiramente prioritárias, sobre as quais importa actuar com políticas eficazes, urgentes e bem compreensíveis para as populações.

Soube-se na mesma semana que um outro socialista de referência, Manuel Alegre, vai participar num comício ao lado de dirigentes do Bloco de Esquerda, de renovadores comunistas e ainda de socialista designados de históricos num comício que pretende alertar contra as desigualdades, as injustiças sociais e a corrupção em Portugal. O comício pretende servir de alerta contra as desigualdades, as injustiças sociais e a corrupção e Manuel Alegre será um dos principais oradores.

Curiosas foram as reacções de Sócrates e dos seus cães de fila a estas notícias.

No debate quinzenal na Assembleia da Republica, o pior Primeiro-Ministro de sempre respondeu à oposição dizendo que o relatório europeu se refere a 2004 e que, com ele, as desigualdades e pobreza estão a ser combatidos como nunca foram antes.

Será possível alguém ter tamanho descaramento?

Será que este “iluminado” não conhece a realidade a que conduziu o País?

Será que ninguém lhe diz que conduziu Portugal e os portugueses à miséria e à fome?

E o resto da corja socialista?

«O PS e o governo não estão a dormir, à espera que Mário Soares faça um aviso», afirmou Mário Lino, o imbecil ministro das Obras Públicas.

O invertebrado ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva, mostrou-se surpreendido com as recentes declarações de Mário Soares considerando que a ideia de agravamento das desigualdades sociais em Portugal é uma «ideia empiricamente falsa».

“A visão de Mário Soares corresponde à visão do PS”, afirmou o tenebroso porta-voz do partido, Vitalino Canas.

Mas esta gente está a brincar connosco?

Será que acreditam nas enormidades e mentiras que dizem?

A esperança é de que os socialistas mais preocupados com as questões sociais, aqueles que dizem representar a ala esquerda do PS, abram os olhos e saiam da letargia em que têm estado nos últimos anos, rastejem de debaixo das pedras onde têm estado escondidos e comecem a questionar as opções governativas que têm sido levadas a cabo em seu nome.

Claro que é uma esperança ténue e que estará longe de levar à mudança real que todos desejamos mas, por estarmos a entrar em período eleitoral, pode ser que Sócrates não faça mais mal ao País e aos portugueses.

A mudança só virá quando o povo se erguer e dizer BASTA!

http://www.nenhum.org/

domingo, 25 de maio de 2008

Pão e futebol

Na Antiga Roma, para a satisfação do povo romano, os Imperadores providenciavam que nunca faltasse pão e circo.

Nos dias que correm o circo foi substituído pelo futebol e os governos de todo o mundo gastam rios de dinheiro a promovê-lo e a manter aceso o interesse das populações.

Neste aspecto os governos portugueses das últimas décadas não fugiram à regra.

Veja-se, por exemplo, o caso do Euro 2004. À custa de milhões e milhões de contos retirados do orçamento (ou seja, dos nossos impostos) construíram-se estádios por todo o País, alguns dos quais estão fechados por os clubes e câmaras municipais não terem condições financeiras para o seu funcionamento.

Hoje em dia, para fazer esquecer a grave situação económica, o acentuado aumento do desemprego, a corrupção generalizada, o futuro incerto no sector da saúde e das más notícias quase diárias sobre aumentos de combustíveis, o governo quer os portugueses apenas preocupados com o futuro da selecção nacional de futebol.

Alienados pelo sonho de uma vitória no Euro 2008 os portugueses vão esquecer os seus reais problemas durante as próximas semanas.

Os meios de comunicação social, com especial destaque para a rádio e televisão, alimentam até à exaustão, o mito da possibilidade da vitória portuguesa deixando para segundo ou terceiro plano as verdadeiras questões sobre o que vai mal em Portugal.

È verdade que a todos compete apoiar a selecção nacional mas não é por essa razão que vamos esquecer o que a corja partidária está a fazer à economia nacional.

A luta pela presidência do PSD está ao rubro com os candidatos a lançarem algumas (fracas) ideias para as televisões mas, o que realmente importa, anular as leis aberrantes criadas por Sócrates e pela carneirada socialista que o apoio, isso ainda nenhum disse.

Já não há pachorra para esta fantochada.

Está na altura do povo se erguer e lutar pelos seus direitos. A manifestação de sábado passado no Porto contra a introdução de portagens nas scuds é um bom exemplo do que há a fazer.

Preocupado agora em ganhar as próximas eleições, Sócrates só entende a força dos números e só à força recua nas gravosas medidas que pretende impor.

Há que continuar a luta e, nas próximas eleições, votar NENHUM.

www.nenhum.org

sábado, 24 de maio de 2008

Novas Versalhes

Enquanto assistia à exibição do filme “Marie Antoinette” na televisão não pude deixar de pensar que todo aquele luxo, a ostentação, a decadência e o deboche marcantes no dia a dia no palácio de Versalhes no tempo de Luis XVI tinha, forçosamente, de ter um fim triste com sabemos que veio a acontecer com a revolução francesa.

Mas ao longo do filme comecei a fazer associações com a sociedade actual e, ao fim e ao cabo, parece que nada mudou.

É claro que já não estamos, pelo menos em Portugal, na época do “sou Rei pela graça de Deus” mas o facto é que o “governo pelo voto do povo” está a ter os mesmo vícios e sinais de decadência.

Os dirigentes e militantes partidários comportam-se como os novos aristocratas, a nova nobreza a quem tudo é permitido e que se coloca a si própria acima da lei, criando os diplomas que dão cobertura aos atropelos e abusos diariamente cometidos.

Ontem o PSD “A”, hoje o PS “B”, amanhã pode tocar-me a mim. É este, infelizmente, o pensamento dos “ilustres” deputados quando aprovam as leis mais aberrantes, as tais que despenalizam aquilo que toda a gente não hesita em classificar de imoral.

Um exemplo?

Lembram-se de quando a direcção do PS foi apanhada no escândalo da pedofilia infantil, o tal processo “Casa Pia” que se arrasta há anos e que não vai levar a nada?

Quando chegou ao poder absoluto, o Partido Socialista tratou logo de aprovar uma lei que reduz o número de crimes cometidos pelos pedófilos.
Se um destes “príncipes” da sociedade abusar várias vezes da mesma criança comete agora, imagine-se, “apenas” um crime.
Quando antes cada acto era considerado um crime isolado, transformou o PS tudo num único crime.
Há alguma dúvida sobre quem beneficia com esta mudança na lei?

Um outro caso recente destes admiráveis democratas tem a ver com a contratação do porta-voz do partido, Vitalino Canas, para provedor dos trabalhadores temporários.
Sabendo-se que foi contratado para o cargo pela associação das empresas de trabalho temporário, a oposição reclamou e lá conseguiu que o parlamento olhasse para a situação.
Veio agora a saber-se que a Comissão de Ética do Parlamento considera que não há incompatibilidades, embora seja recomendado ao deputado e porta-voz do PS que deve “declarar a existência de interesse particular sempre que estejam em causa matérias relacionadas com as atribuições e competências do provedor do trabalhador temporário e pedir escusa da sua discussão e votação”.
Será surpresa para alguém saber que o autor deste parecer, o deputado João Serrano, é também do Partido Socialista?

Mas, infelizmente, não é apenas a nível parlamentar que se observam atropelos e abusos de poder. Em maior ou menor escala os “pequenos poderes” tomam conta da sociedade e o cidadão comum não tem meios para o combater.

Um exemplo?

Quantos restaurantes conhece que tenham, à porta, placas de estacionamento proibido permitindo apenas a “tomada e largada de passageiros”?

Pois bem, existe um em Lisboa, a “Adega da Tia Matilde” no bairro Santos, conhecido por ser uma sucursal da sede do Benfica, onde o futebol se cruza, diariamente, com a política e o poder económico.

É curioso observar os grandes carros com motorista, à hora de almoço, à espera que os “Senhores” acabem o repasto com outros da sua laia, sabendo-se lá que manigâncias congeminaram durante a refeição.

O que se sabe é que este restaurante já tinha conseguido, há alguns anos, arranjar um espaço permanente para cargas e descargas em frente à sua porta de serviço quando a Câmara Municipal de Lisboa aí criou uma passadeira para peões, plantada bem no meio do passeio e que vai dar a um muro.

Com tantos clientes “importantes” não admira que o tráfego de influências tenha funcionado novamente, desta vez para facilitar a entrada e saída dos seus carros.



Num estado de pleno direito o autor do despacho camarário que criou esta aberração seria rapidamente levado à justiça por corrupção.

Voltando agora a Versalhes.

O palácio e jardins foram mandados construir pelos monarcas franceses que aí viviam com a sua corte em grande luxo e ostentação à custa dos impostos pagos pelo povo que, entretanto, enfrentava a miséria e fome.

Não temos nós vários exemplos de modernas Versalhes em Portugal?

Cavaco Silva edificou o Centro Cultural de Belém. António Guterres teve a Expo 98. José Sócrates prepara-se para edificar o novo aeroporto de Lisboa.

E o povo português no meio disto tudo?

Enfrenta a miséria e fome!

Não está na altura de Portugal ter a sua própria revolução?

Há que correr com a corja partidária, a cambada de parasitas que suga a riqueza nacional e que está a um passo de destruir o País.

Nas próximas eleições vote NENHUM.

Vá a www.nenhum.org e ajude a criar um Portugal melhor.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Portugal desigual

O Relatório Sobre a Situação Social na União Europeia (UE) em 2007 aponta Portugal como o Estado-membro com maior disparidade na repartição dos rendimentos.

Será isto surpresa para qualquer português?

Há dois tipos de portugueses e ambos estão bem cientes desta triste realidade.
De um lado, os 5% que se aproveitam da situação, os dirigentes, militantes e clientelas politico-partidárias que, em conjunto com os detentores do poder económico, delapidam a riqueza nacional enchendo os bolso à custa do orçamento.
Do outro, os 95% que sobrevivem como podem. Os que, quando têm emprego, trabalham para pagar impostos e para pagar os empréstimos bancários. Os que, não tendo emprego, fazem o que podem para não morrer à fome com as “esmolas” que a Segurança Social. Os pensionistas e idosos com reformas miseráveis que vão morrendo por falta de medicamentos e de cuidados médicos adequados. Os jovens que, por falta de oportunidades, se vêm obrigados a emigrar à procura de condições de vida decente.

A verdade é que tudo em Portugal está errado a começar pelo sistema de democracia representativa partidária.

Passando os olhos pela nossa história recente, depois do 25 de Abril, começamos por ver uma tentativa de tomada do poder pelo partido comunista que, felizmente, foi contrariada.
Seguiu-se a entrada na“social-democracia” e na Europa, primeiro com o PS de Mário Soares e depois com o PSD de Cavaco Silva. Este, para se afirmar como “bom aluno” da Comissão Europeia, destruiu a produção nacional em troco de uns quantos subsídios e compensações que, naturalmente, distribuiu pelos seus correlegionários.
Em 1995 o PS voltou ao poder e governou tão bem ou tão mal que foi o próprio Primeiro-ministro, António Guterres, a reconhecer ser incapaz de governar e fugir que nem um rato a abandonar um navio que se afunda.
Mais um pouco de balbúrdia, PSD e CDS-PP com uma breve passagem pelo governo, com mais um Primeiro-Ministro a desertar, Durão Barroso, este para ocupar o “alto e prestigiado” cargo de presidente da Comissão Europeia.

Fazendo aqui um à parte, não deixa de ser curioso olhar para os cargos que estes três brilhantes políticos desempenham actualmente. Guterrez é o alto-comissário das Nações Unidas para os refugiados e Cavaco Silva, o principal responsável pela destruição da economia portuguesa, é … pasme-se, Presidente da Republica.

Continuando o devaneio histórico, chegamos à actualidade, um novo governo de maioria absoluta do Partido Socialista liderado pelo “brilhante” José Sócrates.
Será necessário dizer mais alguma coisa sobre este “iluminado”?
Mais uma vez os portugueses dividem-se em dois grupos.
De um lado os que o apoiam e enchem os bolsos com a sua desastrosa governação e, do outro, os que sofrem na pele os atropelos da sua injusta politica, economicista e liberal, que apenas vê os cifrões (ou €) à frente dos olhos.
Para os últimos voltou a haver miséria e fome em Portugal e não é a propaganda governamental que consegue esconder a triste realidade.

Portugal está a um passo da ruína e a esperança está agora nas eleições de 2009, pela forte possibilidade do PS perder a maioria absoluta e não poder então cometer mais atropelos e atentados aos direitos dos cidadãos.

Desiludam-se os que pensam que votar no PSD ou noutro qualquer partido será diferente já que, na verdade, será apenas mais um caso de “mudar as moscas”.

Para que tudo mude é necessário que o povo se levante e mostre, de uma vez por todas, que está farto dos partidos políticos e da corrupção e compadrio partidários.

Nas eleições em 2009 há que escrever NENHUM, em letras garrafais, nos boletins de voto.
O peso relativo desta acção é bastante superior à da simples abstenção já que mostra que alguém se deu ao trabalho de ir votar e optou por dizer que não quer nenhum dos partidos em contenda. Sendo poucos, serão desprezados mas, sendo milhões, por certo que alguma coisa irá mudar.

Nas próximas eleições vote NENHUM.

www.nenhum.org

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Myanmar e contadores de água

Duas noticias marcam hoje a actualidade.

A primeira diz que a junta militar que governa Myanmar aceitou, finalmente, a ajuda internacional mas sómente de paises asiáticos.

Quando são conhecidas as enormes carências sofridas pelas populações atingidas pela catástrofe, estes "senhores" impedem que o auxilio internacional corra em auxilio e, quando permitem alguma ajuda, estampam auto-colantes com a sua cara nos pacotes.

Lembro-me de uma situação também chocante que passou há uns tempos na televisão, desta vez na Coreia do Norte.
Organizações não governamentais promoveram cirurgias às cataratas às populações pobres daquele País.
O choque deve-se a ver os operados a agradecer não aos médicos ocidentais que realizaram as cirurgias mas sim aos seus "grande lideres"!

Até que ponto pode chegar a servidão humana?
Até que ponto é possivel manter populações inteiras escravizadas.

A segunda noticia é de âmbito nacional e diz que "Autarquias criam nova taxa para substituir cobrança do aluguer dos contadores".

Parece que em Dezembro do ano passado a Assembleia da Republica aprovou uma lei a proibir o aluguer dos contadores. Agora, para não perderem as receitas, aparecem as Câmaras Municipais com esta "taxa de disponibilidade".

Será que também, quais "grande lideres", podem fazer tudo o que quiserem e ainda esperam que os cidadãos lhes agradeçam a atenção?

Analisando estas duas noticias ficamos a pensar se a situação em Myanmar será assim tão diferente da portuguesa.

Temos um Primeiro-ministro que governa com arrogância e sobranceria, apoioado numa maioria socialista no parlamento que tudo aceita e a tudo diz que sim e numa máquina de propanganda que pretende esconder e disfarçar o óbvio.

A politica económica deste governo favorece os grandes grupos económicos causando miséria e sofrimento entre os cidadãos mais desfavorecidos.

Não são estes também exemplos de estarmos a viver numa ditadura?

Os favorecidos pela situação dirão que não, que estamos numa democracia plena, cheia de liberdade em que todos podem falar livremente.

São conhecidas as situações de perseguição a que vozes discordantes de Sócrates foram sujeitas. Quem não se lembra professor afastado na DREN por uma directora socialista?

Qualquer pessoa que não esteja cega e ofuscada pelo "poder" socialista consegue ver para além da propanganda e fazer juizos próprios do que se passa actualmente em Portugal.

Muito se fala na luta pela presidência do Psd, com os candidatos afirmando que têm melhores soluções para o País que as de Sócrates, que vão melhorar as condições do povo, etc, etc, etc.

Já algum disse que, se chegar ao governo, irá desfazer as leis promulgadas pela maioria socialista, nomeadamente as que tanto agravaram as condições de vida?

Ps e Psd são duas faces da mesma moeda e, para dizer a verdade, os outros partidos não são muito diferentes já que todos partem da mesma premissa de que os seus dirigentes tudo sabem e tudo podem no que toca a governar o País.

A democracia representativa partidária há muito que deixou de servir o interesse dos cidadãos passando a servir apenas os interesses dos seus dirigentes.

Está na altura do povo português se erguer e dizer BASTA!

Nas próximas eleições vote NENHUM.

www.nenhum.org

domingo, 18 de maio de 2008

Economia do betão

Campos e Cunha, a primeira escolha de José Sócrates para Ministro das Finanças e que depois lhe bateu com a porta, deu uma entrevista ao Expresso em que critica o anunciado abaixamento do IVA porque pode pôr em causa o défice que Bruxelas quer abaixo dos 3%.

Convenhamos que esta declaração não abona muito em favor do seu autor mas, o que ele também disse nessa entrevista e que é muito mais importante, é que o governo deveria abandonar o projecto TGV.

Trata-se, com efeito, de um projecto megalómano, carissimo e cujo rentabilidade é muito duvidosa.
Logo à partida a "alta velocidade" fica comprometida pelo numero de estações intermédias que o projecto prevê entre Lisboa e Porto já que os combóios não têm tempo para desenvolver o potencial entre estações.
Em segundo lugar, com ligações aéreas tão frequentes e a auto estrada tão concorrida, onde é que vão buscar os "milhôes" de passageiros por ano que publicitam?
É discutivel mas aceitável a ligação à alta velocidade espanhola, já que proporciona uma alternativa nas ligações a Madrid e daí para a Europa mas, em relação ao Porto ... deixem-se disso e usem o dinheiro para cuidar dos cidadãos.

Assim sendo impôe-se a pergunta:

Porque insiste José Sócrates neste projecto?

Porque este incompetente Primeiro-Ministro afirma que a politica do betão vai relançar a débil economia nacional, criando trabalho e emprego e, com isso, mais riqueza.

A unica parte em que ele acerta é na criação de riqueza mas, o que ele não diz, é que é só para alguns, para as grandes construtoras como a Mota Engil, agora presidida pelo seu amigo socialista Jorge Coelho.

Basta andar pelo País para qualquer de nós verificar o que significa esta politica de betão e um bom exemplo é a nova ponte do Carregado e o grande conjunto de estradas e viadutos que lhe estão associados.
Foi esta obra assim tão necessária?
A sua utilidade justifica-se?
Ao conduzir pela ponte fica-se com a sensação de desperdicio já que apenas se encontra um ou outro veiculo e isto em ambos os sentidos.

Está na altura do povo se erguer e dizer BASTA à incompetência, compadrio e corrupção.

Nas próximas eleições vote NENHUM!

sábado, 17 de maio de 2008

Taxa de desemprego baixou

Grande noticia para José Sócrates e o seu governo:
A taxa de desemprego baixou para 7.6% no primeiro trimestre de 2008, havendo agora cerca de 427 mil desempregados.
Sócrates apareceu de imediato nas televisões, eufórico, dizendo ser a maior baixa em oito anos.
O que ele não disse é que, no mesmo periodo, 137 mil desempregados deixaram de contar com os centros de emprego para encontrar trabalho ficando, por isso, fora das estatisticas.
Se a estes numeros, já de si negros e tristes, juntarmos ainda os muitos milhares que se encontram em acções de formação dúbias e com pouco interesse práctico, o resultado é desastroso e não abona nada em relação à actividade de Sócrates.
Curiosamente foi noticia nos mesmos telejornais que, segundo a Ministra da Educação, estão "criadas as condições" para acabar com os recibos verdes e liquidar os vencimentos em atraso existentes entre os formadores do programa Novas Oportunidades, o tal dos cursos de formação que não levam a lado nenhum. Disse ainda esta brilhante governante que o atraso no pagamento dos vencimentos, sendo apenas de Março, "é perfeitamente aceitável".
Estes são apenas mais uns sinais de que Sócrates e os seus ministros há muito que perderam o controle da economia do País e que o estão a conduzir à mais desastrosa ruina.
Mas será isto assim tão surpreendente?
Alguém tem ainda duvidas sobre a incompetência destes governantes socialistas?