DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Álvaro e Gaspar

 Texto de Octávio Ribeiro, Director, hoje publicado no Correio da Manhã.

 "Passos Coelho tem uma grave decisão para tomar. Remodela o Governo ou não?

Mesmo com a inesperada ajuda dos conselheiros do Tribunal Constitucional, que, com a decisão de ontem, abrem a porta ao confisco dos subsídios de Natal e de férias aos trabalhadores do sector privado, Passos Coelho deveria remodelar. Em Setembro.
O problema é que ao desde cedo remodelável Álvaro Pereira se juntou nos últimos meses um inesperadamente ineficaz Vítor Gaspar.
Os disparates destes dois relevantes membros do Executivo multiplicam-se na mesma razão do envelhecimento acelerado de que Passos Coelho dá mostras.
O caso de Gaspar é mais grave. Um ministro da Economia, sabe-se, não tem vida fácil enquanto a crise grassa pelo caminho da devastidão com centenas de milhares de empregos queimados. Mas para a crise abrandar e depois ceder ao crescimento seria necessário ter nas Finanças alguém que saiba fazer contas. Cálculos que cruzam ciências exactas com sociais.
Gaspar previu mais receita do que a realidade lhe traz e contou com menos despesa vinda do mesmíssimo local: o país real. Esse espaço de gente concreta com reacções previsíveis. Não para Gaspar. Este iluminado acha que sobe impostos e, logo, a receita aumenta. E a retracção do consumo? E a fuga generalizada ao IVA e socialmente aceite? Para quando o incentivo fiscal ao trabalhador por conta de outrem que apresente facturas?
Um bom ministro das Finanças teria desenhado um cenário com menos receita e mais despesa do que projecções pessimistas ditariam. Mas Gaspar não. Não há dinheiro? Há, sim senhor – há dinheiro a mais do lado da despesa.
Se fosse na caça, como é na macroeconomia, Vítor Gaspar apontaria às penas do rabo de uma ave em voo. Como ministro das Finanças, Gaspar nem nas penas do défice acertou.
A Gaspar faltam mais de mil e quinhentos milhões de euros para acertar nas contas deste pobre País.
E Passos Coelho acha isto admissível? Até quando?
Álvaro e Gaspar. Gaspar e Álvaro, só o estilo muda.
Irá Passos Coelho manter dois ministros incompetentes para fustigar mais e mais os pobres cidadãos?"

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