DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Governo de medíocres

Só os votantes ferrenhos PSD e CDS tardam em reconhecer (em publico) que este governo é composto por uma cambada de medíocres partidários e um par de independentes supostamente super habilitados para as funções que exercem.
A verdade é que já desde os tempos da campanha eleitoral se sabia que Passos Coelho não tem nem formação, nem educação, nem qualquer habilitação válida para ser Primeiro-Ministro (ver Os iluminados)
O resultado da sua politica desastrosa está à vista e só não vê quem não quer ver.
Passos Coelho chegou ao poder dentro do PSD conduzido por interesses obscuros e por intrigas partidárias e esse partido ganhou as eleições de 2011 com promessas de ser tudo o que o executivo de Sócrates nunca foi. competente, honesto, directo, justo, etc.

Se o curriculo de Passos Coelho já era uma anedota, as recentes revelações sobre a pseudo licenciatura do seu super ministro Miguel Relvas, o homem que o conduziu ao poder, tornaram-no em motivo permanente de chacota e escárnio nacional ou seja, quer o Primeiro-Ministro quer o seu Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares são, reconhecidamente, MEDÍOCRES provenientes da juventude social democrata e só chegaram onde chegaram devido a leis eleitorais estúpidas e inadequadas que não defendem o interesse dos eleitores.

Quando o topo de uma organização é medíocre diz a "teoria da mediocridade" que os níveis inferiores serão também ocupados por medíocres e, para reconhecerem a liderança do "chefe", têm de ser ainda piores!

Transposto este principio para o Governo ... bem, é só olhar para os ministros e escolher qual é pior que o do lado!



De Nuno Crato (Educação) que está a destruir a escola publica, a Aguiar Branco (Defesa) que "saltou" contra o Bispo Januário Torgal por ter chamado "corrupto" ao Governo, passando por Mota Soares (Segurança Social) que quer obrigar os miseráveis que vivem do RSI a trabalho "voluntário" forçado e Assunção Cristas (Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território) que vai pondo "cruzinhas nos quadradinhos da troika", venha o Diabo e escolha o pior.

Deste panorama de mediocridade eis que sobressaem os dois prestigiados independentes académicos, Vitor Gaspar (Finanças) e Álvaro Santos Pereira (Economia). Mas será que sobressaem pela positiva? Infelizmente não é o caso!

Do inútil professor Álvaro Santos Pereira nem é preciso falar já que, até mesmo para os defensores do Governo, há muito que é reconhecido como um "erro de casting" e que tem de ser "remodelado". Este é mesmo um dos casos em que se aplica a velha máxima que "quem sabe faz, quem não sabe ... ensina".

Vitor Gaspar, por outro lado, tem sido apresentado como o  Ministro mais competente do Governo e a quem se deve o "sucesso" do programa de ajuste imposto pela troika.
Como?
Competência?
Sucesso?

Todos os dados e índices económicos mostram bem o que é o tal "sucesso". Miséria, desemprego, recessão e todas as previsões de Vitor Gaspar erradas e falhadas.
Gaspar até pode ser um académico brilhante mas, infelizmente, defende ideias que já todo o mundo sabe serem erradas.
Gaspar provavelmente não é medíocre "per si" mas, integrado neste Governo e balizado pelas ideias de Passos Coelho, a sua actuação não escapa à mediocridade.

Quanto aos Secretários de Estado nem sequer vale a pena falar. Dois exemplos bastam:

Paulo Núncio (CDS), Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, que ontem apresentou as novas directivas para evitar a fuga ao fisco, Cafés, cabeleireiras e biscateiros vão ter de passar facturas obrigatórias e os contribuintes vão poder descontar 5%, até ao máximo 250 euros, no IRS apresentando essas facturas. Contas feitas, será necessário gastar 26.739 euros por ano ou 2.228,25 por mês para chegar aos 250 euros.

Fernando Leal da Costa (PSD), Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, que tem sido fértil em declarações inqualificáveis, da proibição de fumar em carros à cessação da prestação de tratamentos a doentes com cancro por parte do SNS.


É preciso dizer mais alguma coisa?

Demonstrado que está que a maior parte dos governantes é medíocre, vamos agora olhar para as excepções.

Desde logo, Paulo Portas (Negócios Estrangeiros), líder do CDS. Inteligente, instruído, educado, culto, com um percurso profissional reconhecido, Paulo Portas é tudo o que Passos Coelho não é. Mas Paulo Portas é também um oportunista que tudo fará para se beneficiar a si próprio e ao partido que representa e só por isso aceita estar, aparentemente, subordinado a Passos Coelho. Paulo Portas sabe gerir muitíssimo bem as suas aparições e a sua imagem, não sendo por acaso que as sondagens o apresentam como o ministro "mais popular".
Que ninguém tenha duvidas!
Paulo Portas só se guia pela sua própria agenda e reside nele a maior esperança para derrubar este Governo, o que acontecerá assim que ele se sentir acossado e incomodado pela opinião publica.

Ficou para o fim o Ministro que é apontado como a "estrela" da companhia governamental, Paulo Macedo, Ministro da Saúde.

Paulo Macedo está no Governo com uma única missão: Destruir o Serviço Nacional de Saúde!

Relembrando um pouco do seu perfil profissional recente, Paulo Macedo foi chamado por Manuela Ferreira Leite, então Ministra das Finanças no Governo PSD - CDS de Durão Barroso (2004) para o cargo de Director Geral dos Impostos, em se manteve até 2007, sendo apontando como um dos maiores responsáveis pela modernização e informatização da máquina fiscal. Para o ter a desempenhar essas funções o Governo PSD pagou-lhe um salário absolutamente extraordinãrio na casa dos 20 mil euros por mês. Já com Sócrates como Primeiro-Ministro esse salário alto foi-lhe negado e Paulo Macedo voltou à sua base, o grupo Millennium BCP, nomeadamente à MEDIS. Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde.

Quando foi chamado no ano passado por Passos Coelho para Ministro da Saúde, Macedo era vice-presidente do conselho de administração executivo do Millennium BCP e de várias empresas do grupo, Médis, Ocidental e Pensões Gere ou seja, de tudo o que tem a ver com saude PRIVADA.
Sabendo que este prestigiado gestor não trabalha por pouco dinheiro e olhando para o mal que tem feito ao SNS em beneficio dos privados. há lugar para um pouco de "teoria da conspiração".
Não estará Paulo Macedo a ser pago por fora para destruir o Serviço Nacional de Saúde e entregar a saúde aos privados?
É isso que Passos Coelho quer e, há que reconhecer, os actos falam muito forte e permitem interpretações deste género.
Os defensores do Governo dirão que Paulo Macedo aceitou ser Ministro por "espirito de missão" e que o dinheiro não lhe interessa mas ... não serão igualmente válidas outro tipo de interpretações?
O tempo o dirá!

É este o retrato dos imbecis que governam Portugal.
Um bando de medíocres aliados a interesses pouco claros!

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