No 38º aniversário da magnifica instituição onde se formou e qualificou para ser Primeiro.Ministro, a JSD, Passos Coelho disse que a "Decisão do TC não é "desculpa" para não cumprir metas".
E disse ainda mais:
"Os maiores orçamentos, os mais significativos, são o da Saúde e o da Educação. Quem hoje disser que temos de substituir a poupança gerada pela suspensão do 13.º e do 14.º mês em redução de despesa pública tem de dizer quanto é que quer que se corte no Serviço Nacional de Saúde e nas escolas públicas em Portugal. Num ano, o Governo reduziu aproximadamente mil milhões de euros tanto no orçamento da educação como no da saúde. Não me peçam que duplique esse esforço num ano".
É com tiradas destas que o rapazola neoliberal de Massamá pretende justificar-se para estender o confisco dos subsidos de Natal e de férias ao sector privado.
Para este iluminado não há outras alternativas. Despesa publica é saude e educação e só aí se pode cortar.
Onde cabem então as rendas hiper-milionárias das PPPs?
Onde cabem as muitas centenas de milhões entregues às fundações, observatórios, comissões e afins?
Onde cabem os incontáveis milhões e milhões desbaratados nas empresas publicas nacionais e municipais?
Onde cabem os vencimentos injustificáveis dos milhares de boys espalhados pelas autarquias?
Onde cabem os juros usurários pagos à troika e a outros "donos do dinheiro"?
Passos Coelho diz que, este ano, é preciso pagar oito mil milhões em juros da dívida pública e questiona como seria diferente enfrentar a crise se o país pudesse usar pelo menos parte desse dinheiro de outra forma. Só não usa porque não quer!
Oito mil milhões é mais do que o orçamento destinado à saúde e à educação e só a opção neoliberal de Passos Coelho justifica o confisco de recursos e riqueza ao povo e entregá-los de mão beijada aos bancos e aos credores.
No discurso dirigido aos membros da JSD, Passos Coelho sublinhou a ideia da importância de respeitar os acordos assumidos internacionalmente no âmbito da ajuda externa, para dar credibilidade ao país.
Mas qual credibilidade qual caraças!
As pessoas têm de estar primeiro, têm de ter preferência em detrimento dos prestamistas que tudo querem.
O resultado dos sacrifícios que a opção neoliberal de Passos Coelho impôs ao povo e ao País estão à vista de todos e só não vê quem não quer ver.
Desemprego, falências, miséria ao mesmo tempo que os "apparatchik" partidários prosperam com benesses injustificáveis.
CHEGA!
Se Passos Coelho não quer ou não sabe fazer melhor para defender o interesse nacional
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