DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Governo já não tem o mínimo de credibilidade

Texto de Henrique Monteiro hoje publicado na edição online do "Expresso".

"Qualquer remodelação que não passasse pelo topo do Governo - e refiro-me mesmo a Passos e Gaspar - ficaria incompleta. Claro que Miguel Poiares Maduro tem um currículo invejável, sério, criterioso; é certo que Marques Guedes transmite uma seriedade infinitamente superior à de Relvas, mas nem um nem outro resolvem qualquer problema. Nem podem, por muito bom desempenho que atinjam.
E qual é o problema? Justa ou injustamente, este Governo perdeu aquele mínimo de credibilidade necessária. Escusam-me de dizer que outros Governos também não a tinham, porque é falso. Ou seja, olhemos para Sócrates: o Governo era mau, era péssimo, tomou medidas que nos custam os olhos na cara. Mas tinha seguidores indefetíveis. Uma parte significativa do país achava que Sócrates nos salvava.
Ao contrário, bastou a Gaspar fazer um despacho numa tarde de segunda-feira, para logo nesse dia à noite começar a faltar tudo no país - comida nas cantinas, gasóleo nos carros, papel nas repartições. Não me interpretem mal: eu não acredito que o efeito fosse esse, mas as vozes que se levantaram - quase todas - assim o diziam. Ninguém concedeu, por um segundo, o benefício da dúvida a Gaspar. E ninguém defendeu aquele despacho nem aquele ministro. Em parte, porque os considerandos do documento são revanchistas, inúteis; em parte porque Gaspar não tem apoios; em parte porque o Governo está isolado de tal forma que, como escrevi há tempos usando uma frase da terra da minha origem, já nem os cães o respeitam.
Claro que nenhum Governo no meio de uma crise assim seria popular. Mas nenhum pode ser tão impopular. Claro que um Governo não pode governar para agradar ao eleitorado, mas nenhum pode sobreviver se for odiado - ativa ou passivamente - pelo eleitorado.
Este é um problema sério. Não se pode dissolver o povo nem instituições como o Tribunal Constitucional ou o Presidente da República. E o povo - do CDS ao Bloco de Esquerda (basta ouvi-los na televisão) não suporta este Governo. Já não é só a esquerda, é a direita. De Bagão Félix, a Manuela Ferreira Leite, de Pacheco Pereira a António Capucho ninguém parece continuar disponível a acreditar em algo que este Governo faça. O próprio novo ministro Miguel Poiares Maduro fez, segundo li hoje no 'Público', algumas sugestões de governo diferente no seu Facebook...
Este é, pois, o problema em que Passos tem de pensar seriamente. Eu, que nem sou dos maiores críticos do Governo, por entender que ninguém que faça reformas pode ser amado (embora escuse de ser tão extensamente odiado), também já não suporto ver esta caminhada constante para o abismo político e económico.
É preciso esperança, porque sem esperança não há caminho. E para renovar a esperança é preciso que alguns saiam de cena."

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