O primeiro grande contrato PPP foi a Lusoponte, que já continha o código genético dos ruinosos negócios em que o Estado se envolveu.
O detalhe de o ministro que entregou o chorudo lucro
garantido ser posteriormente recrutado para presidente da concessionária
é ilustrativo da falta de vergonha e decoro. A ideia das PPP seduziu os
políticos, que faziam obra sem se preocuparem com o pagamento.
Os
bancos, as construtoras e os grandes escritórios de advogados montaram
um esquema com juros usurários. Ganharam milhões à conta de um Estado
fraco gerido por gente que, por corrupção ou negligência, engordou os
lucros dos privados à conta dos prejuízos públicos. E ninguém foi preso.
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