Uma das magistradas que julga o caso BPN considerou que a Galilei, antiga dona do banco, só mantém a atividade devido ao prejuízo de mil milhões de euros que resultaria para o Estado caso a empresa falisse.
Acrescenta a juíza que "a Galilei não passa de uma gordura do Estado para estar a mascarar as dívidas da SLN ".
Nesta
triste novela do BPN, a dívida da Galilei , que enriqueceu alguns
acionistas , gestores e muitos intermediários, será mais uma conta a ser
paga por nós, tristes contribuintes que pagamos uma novela que até
agora só teve um mau da fita, Oliveira e Costa. A forma como outros
responsáveis pelo descalabro do banco, desde influentes acionistas a
gestores, estão a passar pelo intervalo da chuva é inacreditável.
Mais
que uma crise económica, este País sofre de um défice de honestidade de
gestão da coisa pública. As derrapagens nas obras públicas e as
comissões milionárias em negócios com o Estado já têm tradição. Os
contratos das PPP e a engenharia dos swap só atualizaram o rol do
gamanço de colarinho branco.
Nos swap, além da
ameaça de demissões, não houve ainda nenhuma sanção relevante, e os
contribuintes já pagaram mil milhões de euros. Nisto tudo, convém
repetir que ainda ninguém foi preso.
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