DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

terça-feira, 29 de março de 2011

A coligação que vai voltar a governar o País

Um texto fenomenal de Pedro Tadeu hoje publicado no "Diário de Noticias".
Para ler e reflectir.

"A coligação que vai voltar a governar o País"

"Os problemas dos portugueses vão resolver-se nas próximas eleições? Não. Tudo está a ser construído para que o poder político venha a cair nas mãos de uma coligação de interesses: os dos que defendem o mesmo statu quo que levou o País, desde há 25 anos, a abdicar da sua autonomia económica.

Essa coligação de interesses gastou o dinheiro da CEE em ostentação, em corrupção, em betão, em alcatrão e a financiar endividamento. Esta coligação de interesses pôs cada cidadão produtivo a dever à banca a casa onde mora, o carro com que circula, a TV e o computador onde se diverte.

Esta coligação pôs as empresas a viver da circulação de dinheiro que conseguiam facturar, não do dinheiro que conseguiam efectivamente lucrar, novamente com a banca a servir de suporte a um esquema de financiamento de tipo piramidal, que ela própria praticava, externamente, entrando em zona de risco cujos efeitos estão ainda, se calhar, para chegar.

Esta coligação de interesses transformou o Estado num meio de gestão clientelar para perpetuação no poder das máquinas partidárias com acesso ao Governo e às principais autarquias e, com isso, endividou-o ao nível suicidário.

Um dia alguém tinha de nos cobrar este disparate todo. Ao primeiro abalo sério na economia europeia, Portugal viu-se confrontado com a sua incapacidade de criar riqueza e enfrenta agora uma Europa que, como era inevitável, já não está para ser generosa.

Acusar apenas o PS e José Sócrates - por muito que ele mereça todas as críticas - da situação em que estamos é hipocrisia. A coligação de interesses que ao longo dos anos, apesar de todos os avisos, caminhou sem vacilar para este abismo, incluiu PS, PSD, CDS, os empresários mais destacados, os banqueiros mais relevantes. São estas mesmas pessoas que estão por detrás das alternativas políticas que querem ter, a curto prazo, no novo Governo de Portugal.

Essa coligação de interesses acredita que para resolver o problema basta sacar aos cidadãos, durante meia dúzia de anos, o dinheiro para pagar a falência da sua própria insanidade. Só discute a forma de o fazer, mais ou menos suave, mais ou menos humana...

Esta coligação de interesses não discute que, para além disso e mais do que isso, é preciso repensar a forma como o País vive, trabalha e negoceia, pois o actual modus é trágica e comprovadamente insustentável. Mas como isso é por em causa a sobrevivência da própria coligação de interesses, ela, que se prepara mais uma vez para mudar a cara do poder para assim se perpetuar no poder, não o fará."

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