DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Wishful thinking *

Alguém ouviu Sócrates dizer que se demite se a oposição chumbar o famigerado PEC4?

O que o imbecil disse na entrevista à SIC Noticias é que "não teria condições" para apresentar as medidas do pec na cimeira europeia desta semana.

Pressionado pela jornalista lá admitiu que, indo para eleições, ele continuaria a ser o líder do PS e, de novo, concorrer a primeiro-ministro nessa condição.

Em nenhum momento disse que se demitia.

Esta ambiguidade continuou no passado sábado quando Sócrates se dirigiu, no Porto, aos militantes socialistas.

Em vez de apresentar a moção de estratégia que era o tema do encontro, o imbecil passou o tempo a falar dos malandros do PSD. da intransigência do PSD, da agenda do PSD, das intenções do PSD, etc, etc, etc.

De novo, em momento algum disse que se demitia.

Domingo, no final do Conselho de Ministros extraordinário para aprovação do PEC4, Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência e eminência parda por trás de Sócrates, afirmou que o Parlamento decidirá se quer "tirar o tapete ao país e obstruir a acção governativa".

Também em momento algum disse que o governo se demitia se ...

Já na segunda-feira três ministros fizeram declarações sobre o tema.

Luís Amado, ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros admitiu que a forma como o PEC 4 foi apresentado não foi a mais correcta e lamentou o modo como o próprio Governo conduziu o processo.

Teixeira dos Santos, ministro das finanças, disse que se o governo se demitisse ele também se demitiria (???)

Jorge Lacão, ministro dos Assuntos Parlamentares afirmou que "não pode ser afastado" o cenário da demissão do Governo na sequência de um chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) na Assembleia da República".
E disse mais:
"se (uma maioria) na Assembleia da República recusar o PEC, está criada uma séria dificuldade de governabilidade do país e o senhor primeiro-ministro já explicou que, nessa circunstância, não tem condições para exercer as suas responsabilidades",

Sócrates é mau, mentiroso, vigarista, incompetente, prepotente, arrogante e muitas outras coisas mas, não sendo particularmente inteligente, é extraordinariamente esperto e astuto.

Para além disso, como bom vendedor de "banha da cobra", possui o dom da palavra e ainda consegue convencer e levar muita gente atrás de si.

Alguns comentadores dizem que Sócrates provocou esta crise porque quis, outros dizem que o fez inadvertidamente.

De propósito ou não, Sócrates está já habilmente a jogar para atribuir as culpas da crise a todos e mais alguns, de Passos Coelho a Francisco Louçã, da direita à esquerda e sem esquecer, claro, a maldita crise financeira internacional que o impediu" de governar bem o País.

Num dos muitos artigos hoje publicados sobre este assunto dizia o autor que, segundo Confucio, um "grande homem põe a culpa em si próprio enquanto um homem comum põe as culpas nos outros.

Nos jornais, nas televisões, na comunicação social em geral muitos jornalistas interpretam o cenário de demissão de Sócrates mas a verdade parece ser que ninguém ouviu o imbecil dizer que se demite.

Até que o País o ouça dizer, preto no branco, que se demite, todas as previsões nesse sentido não passam de "Wishful thinking"!

* retirado de http://pt.wikipedia.org
Wishful thinking é uma expressão inglesa que por vezes se utiliza na língua portuguesa devido a ser de difícil tradução, e que significa tomar os desejos por realidades e tomar decisões, ou seguir raciocínios, baseados nesses desejos em vez de em factos ou na racionalidade. Pode ser traduzido como optimismo exagerado.

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