DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Quem é o culpado?

Um texto muito certeiro de Fernando Sobral hoje publicado no "jornal e negócios".

"Quem é o culpado?

Em Portugal não se buscam culpados. Tentam encontrar-se desculpas. A desculpabilização tornou-se a nossa crise política permanente.
Enquanto a intriga alastra como ideologia nacional, as culpas expiam-se culpando os outros. José Sócrates, nisso, é um actor perfeito. Se aparecesse num programa de Oprah Winfrey sairia de lá em ombros. O problema é que vivemos em Portugal e num momento especialmente grave. Sócrates já culpou tudo o que move e o que está nas sombras do mal que vai torrando, em fogo lento, os portugueses. Ora são os mercados, ora a oposição. Confúcio sabia responder a isto: "o homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum aos outros". A política é um excelente palco para que cada um passe a culpa para os outros. Sócrates passa a culpa para Passos Coelhos e este devolve-a a Sócrates. E Cavaco Silva, que não tem a certeza que deva actuar para que o Governo caia, também quer ficar com as mãos limpas. Para não ficar com a culpa de ter provocado a tempestade. Passos Coelho que avance, se tiver coragem. A classe política portuguesa está mais interessada em não ter culpas do que em tomar decisões claras e incisivas. Quando em política ninguém quer ter a culpa entramos na indiferença geral. Isto enquanto o País vai sendo castigado. A culpa maior está no egoísmo da nossa elite, que afasta como pingos de água indesejáveis as suas sucessivas decisões erradas. A culpa política não se cura com aspirina. Nem com ansiolíticos. E o País também não deixa de estar doente com esta dança da chuva em que cada político procura uma desculpa para tudo o que faz. Ou não."

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