DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Assim não

Texto de João Vieira Pereira hoje publicado na edição online do "Expresso".

Dizem que a noite é uma boa conselheira. Foi com essa esperança que deixei para hoje uma primeira análise ao Orçamento do Estado. Infelizmente hoje acordei com a mesma sensação que este não é o orçamento possível, este é o orçamento da incompetência. 

Não me canso de perguntar. Onde está a reforma do Estado? Aquela anunciada como obrigatória por este Governo e entregue a Paulo Portas para a fazer? Onde está o redesenho das funções do Estado, o fecho de institutos, a reestruturação das empresas públicas? Eu procurei, procurei e apenas encontrei um garrote. É como irmos ao médico tratar uma grave doença do coração e sair de lá com uma perna amputada.

Este é o orçamento anti-Função Pública. Dos cortes indiscriminados, da redução cega de prestações e dos novos aumentos de contribuições e de mais impostos. Não existe uma estratégia apenas a necessidade de cortar e cortar. O espelho da incompetência de um Governo, de um vice-primeiro-ministro e no limite de um primeiro-ministro. 

O pior é que este orçamento até poderá servir para o objetivo de Portugal conseguir voltar aos mercados. Porque reduz como nunca a despesa do Estado e mostra que o Governo está empenhado em conseguir. Mas não corrige nada. Assim que volte a haver dinheiro repõem-se os cortes e tudo volta ao mesmo. Ao Estado ineficiente, gordo e sem estratégia. A reforma do Estado que devia estar neste orçamento resumiu-se a usar a Função Pública como saco de porrada do défice. Assim não.

PS. Este ano os encargos com as PPP quase que duplicam. No total o Estado vai pagar 1646 milhões de euros com estes contratos. O aumento é explicado pelas PPP rodoviárias que vão somar este ano 1166 milhões de euros. São as estradas de Sócrates. Aquelas que ele lançou mas que continua a dizer que estava era a poupar dinheiro. Este ano chegou a conta.  

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