DERRUBAR O GOVERNO É OBRIGAÇÃO PATRIÓTICA

O inutil Cavaco Silva deu carta branca ao atrasado mental Passos Coelho para continuar a destruir Portugal e reduzir os portugueses a escravos da ganância dos donos do dinheiro.
Um governo cuja missão é roubar recursos e dinheiro às pessoas, às empresas, ao país em geral, para os entregar de mão beijada aos bancos e aos especuladores é um governo que não defende o interesse nacional e, por isso, tem de ser corrido o mais depressa possivel.
Se de Cavaco nada podemos esperar, resta a luta directa para o conseguirmos.
Na rua, nas empresas, nas redes sociais, há que fomentar a revolta, a rebelião, a desobediência, mostrar bem que o povo está contra Passos Coelho, Portas e os outros imbecis que o acompanham e tudo fazer para ajudar à sua queda.
REVOLTEM-SE!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Eu pago, tu pagas, ele suga, nós pagamos...

Texto de João Miguel Tavares hoje publicado no Correio da Manhã

"É esta a conjugação do verbo "ajustar" segundo a gramática de Passos Coelho e Vítor Gaspar: eu pago, tu pagas, ele suga, nós pagamos, vós pagais, eles sugam mais um bocadinho.

As medidas anunciadas na quarta-feira já eram esperadas, mas a receita do ministro das Finanças continua a ser a mesma de sempre: 1) Ir roubar à mesa da classe média para continuar a dar de comer ao monstro. 2) Ser rigoroso quanto às medidas do lado da receita e vago quanto às medidas do lado da despesa. 3) Chutar lá mais para a frente (agora é 2014) a verdadeira reforma do país.
É isso que começa a ser difícil de engolir mesmo para quem compreende a retórica da austeridade e não lhe vislumbra alternativa. É que se estamos todos obrigados a passar por isto, ao menos, por amor de Deus, aproveitem para mudar Portugal de cima a baixo e diminuir o peso avassalador do Estado na nossa economia. Ora, na sua conferência de imprensa, o ministro das Finanças acabou por admitir duas coisas: 1) Que a velha história da consolidação vir dois terços da despesa e um terço da receita é tanga. 2) Que a obrigação do Estado em diminuir estruturalmente (ou seja, sem ir todos anos ao bolso dos funcionários públicos) a sua despesa em quatro mil milhões de euros não é coisa para 2012 nem para 2013.
É para quando, então? É para 2014, diz Gaspar. Um ano antes das eleições, se o Governo chegar lá. Eu, francamente, prefiro acreditar no Pai Natal. Não admira que o portuga que chumbaria nas cadeiras de António Borges comece a ter sérias dúvidas em sacrificar-se. Borges, Passos e Gaspar ainda vão olhar à volta e perceber que estão sozinhos na sala de aula."

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